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o amor bateu no meu coração em uma noite fria do começo de maio de 2018. eu não hesitei e deixei entrar, afinal eu não sabia o que aquilo poderia significar e foi pela primeira vez que me senti diferente.

o amor foi embora faltando poucos dias para se completar dois meses e eu o sinto até hoje, não tão forte quanto antes, mas sinto. alguns dias são mais intensos do que outros e eu realmente percebo que de certa forma o fogo ainda está acesso, nem que seja no fundo da minha alma.

o meu primeiro amor ficou na minha mente por dois anos e quatro meses; depois disso, outro amor chegou.

ele veio como quem não quer nada, desta vez foi mais rápido na palavras e nas atitudes... achei diferente, mas não gostei.
tudo que é rápido me cansa, eu gosto de ir devagar, olhar com calma e apreciar os detalhes.

eu vi esse amor duas vezes em quatro meses, ele dizia me amar e prometeu que seria um ano bom para nós dois, é cômico porque ele mesmo quebrou a própria promessa.

querido primeiro amor partido, eu ainda tenho guardado suas mensagens das quais dizia me amar, eu ainda tenho suas mensagens da qual diz que eu fui a melhor coisa que aconteceu na sua vida. e eu ainda levo comigo os dores que me causou.

o que acontece é que depois de tantos "DOIS" estarem na minha vida, eu cansei. talvez o TRÊS seja melhor e durável, mas no momento não estou bem o suficiente para prestar atenção nos sinais do universo, e para ser sucinta, desejo que ambos esqueçam que estive em suas vidas.

hoje meu consolo se chama añañuca, pois mesmo que eu diga que não quero ter outro amor, ainda gosto de pensar nessa história, é um conforto tipo daqueles que outros pensam quando tem referência de romeu e julieta.

hoje eu entendo aquele trecho de uma música que diz "um amor faz sofrer, dois amor faz chorar".

cupido, por favor, não mire a flecha no meu coração outra vez, eu odeio sentir dor.

añañucaOnde histórias criam vida. Descubra agora