Ruiva gostosa

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Henrique POV
Era um dia normal, pelo menos para mim era, vi muitos marujos trazendo mulheres à bordo, mas isso não me importava, afinal, ainda estou em uma fase repleta de hormonios, sei como eles se sentem muito tempo longe daquilo.
Coisas de homens, ficar sem sexo durante meses é desesperador, nossa unica companheira é nossa mão, mas não é a mesma coisa, entende? Quando temos uma mulher para dominar é mais intenso, prazeroso, até mesmo uma simples punheta é mil vezes melhor quando feito por mãos delicadas e femininas.
Eu estava a meses sem transar ou ter uma garota pra me pagar um boquete, creio que depois do meu pai eu sou o segundo a ficar mais tempo sem um corpo quente e feminino a aquecê-lo no frio da madrugada.
A vida de pirata é otimo, digo, temos dinheiro, bebidas, cigarros, comida, agua, tudo o que pudermos saquear, mas... Sinto falta de um corpo macio e volumoso do meu lado, sinto falta de carne feminina para poder apertar.
Estava sentado em cima de um barril de vinho, era noite, tinha acabado de escurecer, muitos tripulantes não haviam voltado e meu pai não saira do quarto, foi nesse momento que vi Chad carregando uma garota ruiva em seus braços, ela parecia desacordada, aquilo não terminaria bem, ainda mais se meu pai descobrisse, mas claro que não será eu quem vai contar, não é mesmo?
Observei muitas mulheres entrarem no navio, loiras, morenas, negras, mulatas, mas a unica ruiva que vi era ela, a garota nos braços de Chad.
Era bem comum os marujos tentarem colocar mulheres a bordo para se satisfazerem sexualmente, se eu fosse capitão do navio não veria problema algum nisso, mas meu pai vê, acho que é pelo fato de ter passado da idade, quem sabe?
Não estou dizendo que meu pai é um velho ranzinza, pelo contrario, ele parece bem mais jovem do que realmente é, tem vitalidade e um grande senso de justiça, mas acho que o senso de humor ele deve ter perdido no meio do caminho.
Durante meus vinte anos só vi meu pai chorar uma vez e nem me lembro direito do por quê, eu era apenas uma criança de dois anos, mas me recordo de ser algo que envolvia minha mãe.
Demorou algumas horas para ouvir o grito de meu pai ecoar pelo navio, fui rapidamente em sua direção, a garota ruiva estava lá, conversando com meu pai e aquilo me revoltou, em toda minha vida nunca vi meu pai com mulher nenhuma e não vai ser agora com essa puta ruiva que ele vai se envolver, não mesmo, não vou permitir.
Meu pai se afastou com a garota, mas parece que ninguém reparou, pelo jeito eu mesmo terei que tirá-la daqui, não posso deixar que essa garota tome um lugar no coração mole do meu pai.
Esperei um bom tempo na proa pela minha figura paterna, quando ele se tornou visivel corri para seu quarto, a ruiva estava lá, dormindo pacificamente, mas isso seria por pouco tempo.
Bati com força contra a porta aberta e ela despertou assustada, aproximei-me lentamente de seu leito e agarrei-lhe os cabelos cor de fogo.
-Tire a roupa - ordenei puxando-lhe os cabelos com mais força.
-P-Por que? Por favor, não, eu não quero - se ela soubesse que não é ela que importa neste momento será que ficaria furiosa e tiraria essa cara de santa?
-Anda, estou mandando - segurei seu queixo com força, por alguns segundos fraquejei ao ver as lágrimas escorrendo por aquele rosto delicado, mas eu não podia deixar transparecer - agora, tire a roupa - praticamente rosnei essa ultima frase.
-Não.... Me solte... Por favor - implorou a garota em um tom choroso, o qual me deu uma vontade enorme de bater nela e fazê-la gemer como uma puta.
-Tira... - ela segurou em meus braços e devo dizer que aquilo me abalou um pouco, sentir aquele toque macio quase me fez desistir - agora.
Ao ouvir meu tom de voz a ruiva levou as mãos até a barra de seu vestido, pude ver suas mãos tremendo assim como seus lábios e aquilo me deixou mais excitado ainda, vê-la subjulgada a mim, como me fazia sentir poderoso.
-Tá esperando o que? - perguntei impaciente, já começava a sentir meu pau doer de excitação, precisava de um belo alivio, e mais belo que esse em minha frente ainda há de nascer.
A garota começou a tirar o vestido enquanto soluços dolorosos escapavam de seus lábios, talvez eu estivesse sendo duro com ela, mas não havia forma mais eficaz de fazer ela sumir do que essa, ela vai ficar com tanto medo que nunca mais entrara nesse navio.
-Rápido - vociferei irritado com a demora e puxei-lhe os cabelos, o que a fez gemer de dor.
A ruiva tirou o vestido e observei seu corpo, era magra, peitos redondos e firmes, do jeito que eu gosto, coxas grossas, mas não ao ponto de serem classificadas como gordas e sim gostosas, uma barriga lisa, ela era perfeita.
-Tem um belo corpo, garota - apreciei aquela visão por mais alguns segundos antes de derruba-la na cama e prender suas mãos sobre a cabeça - se for boazinha prometo não ser tão rude das próximas.
Acariciei suas coxas macias e as apertei levemente, eu me senti embriagado com essa sensação, minhas mãos se enchia com a carne deliciosa da garota, era inebriante, adoraria perder minha sanidade no calor daquelas pernas.
-Para... Por favor - pediu a ruiva com o rosto molhado de lágrimas, não posso deixar de dizer que essa cena era tentadora demais, me dava vontade de fode-la sem dó, mas não podia ser tão rude com ela, se ela contasse para meu pai que a machuquei estaria, no minimo, ferrado.
-Calma, você vai gostar - disse em um quase sussurro e aproximei meus lábios de sua barriga, espalhei beijos e lambidas por todo o seu corpo, seu gosto era delicioso, muito melhor do que muitas garotas que já provei.
-Para, por favor - seus soluços rompiam o silêncio do comodo e meus olhos percorriam aquele corpo perfeito.
Levei minha mãos até aquele seios macios e desfrutei de uma sensação que a muito tempo não sentia, ela gritou e soluçou mais alto.
-quieta, alguém pode ouvir - falei tampando sua boca e abaixei meu quadril roçando meu membro duro desperto em sua intimidade por cima dos panos.
-Para, para, por favor - tirei minha blusa e amarrei seus braços na cabeceira da cama, me levantei logo em seguida para trancar a porta e joguei a chave sobre a mesa.
Voltei para a cama ficando por cima do corpo delicado da ruiva, já me sentia perdido por ela, digo, perdido de desejo, um desejo tão forte que me queimava por dentro, estava em combustão.
Meus lábios e lingua procuravam o contato direto com aquela pele quente e gostosa, mas meu pau se mostrou muito desperto e dolorido.
-Boa garota, assim te tratarei melhor - dizendo isso lhe acariciei o rosto e beijei seu pescoço.
Ouvi um soluço dolorido atingir meus ouvidos e por alguns segundos pensei se valeria a pena continuar, nunca havia me imaginado forçando uma garota a transar comigo dessa forma tão violenta... Talvez eu esteja indo longe demais, mas agora não posso voltar em minha decisão, minha ereção clamava por alivio.
Rocei meus lábios sentindo a testura daquele rosto pálido.
-Está tudo bem - sussurrei proximo a sua orelha e depositei beijos sutis por seu rosto.
-Para... Por favor... Não quero isso.
Suas palavras pareciam me atingir como flechas, mas agora não iria voltar atrás.
-Me desculpe, mas não posso parar - tirei minhas proprias roupas e me ajeitei por cima de seu corpo, meu pau latejava proximo ao rosto da ruiva - agora, chupe - ordenei segurando-lhe os cabelos com força e deixando minha ereção mais proxima de seu rosto - abre a boca - puxei-lhe o cabelo com mais força e quando ela foi gritar aproveitei e enfiei meu membro em sua boca quente e umida - chupe.
A ruiva me obedeceu, ela parecia sem jeito, poderia até dizer que era inexperiente, mas isso me deixava mais excitado ainda, saber que era um dos primeiros, senão o primeiro, a ter aquela boca no meu pau.
-Ah isso, continue assim - gemi acariciando aqueles cabelos flamejantes.
Aquela lingua quente e aveludada passou pelo meu membro, ela me sugou com vontade, se não me segurasse teria gozado ali mesmo, mas não podia fazer isso tão cedo.
-Hm que delicia, garota, adoraria te foder inteira desse jeito - comecei a mover meu quadril contra aquela boca maravilhosa, podia sentir meu pau entrar por inteiro naquela cavidade umida e macia - afaste sua boca - pedi já lhe puxando os cabelos para trás, podia sentir os espasmos iniciais tomarem conta do meu corpo e gozei ali mesmo, gemendo alto, observei meu prazer escorrer por aquele corpo e sorri internamente com minha obra prima.
-Por enquanto vou deixar por isso mesmo, você fez um otimo trabalho, garota - me levantei e me vesti rapidamente, meu pai não poderia me encontrar agora, ainda mais com ela daquela forma tão sexy - nos veremos novamente - segurei-lhe o rosto e a beijei sem pudor algum, queria devorá-la ali e agora, mas precisava me controlar, ou quem sairia do navio seria eu e não ela.
Me afastei quando senti que ela estava sem folego e já estava prestes a sair do quarto, mas me lembrei de algo e me virei para ela.
-Se quiser continua viva... Faça tudo o que eu quiser - sai apressado e encontrei meu pai pouco depois, mas não trocamos nenhuma palavra.
Eu e meu pai nunca fomos muito proximos, ele sempre foi meio distante, desde que me entendo por gente, já tentei me aproximar, mas ele sempre me repelia, tudo que eu queria era um abraço dele, uma conversa de amigos, um conselho... Até mesmo um "eu te amo" seria otimo, mas parece que sua atenção só é direcionada a esse navio estupido e aquela ruiva gostosa... Gostosa?
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Oiii amores, aqui está mais um capitulo, provavelmente sera um dos unicos capitulos narrados em primeira pessoa, futuramente, talvez e escreva um sendo narrado pela Helena, mas ainda está so na imaginação, espero que tenham gostado.
Deixem seus comentários, sugestões, qualquer coisa.

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