Capítulo 17

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PDV DAMON

 

—nunca mais faça isso. Nunca mais. -gritei levantando , cambaleando.

—Damon... -ele disse assustado já levantando e vindo até mim.

—Não ouse me tocar. -disse me sentindo mais tonto ainda.

 E sai cambaleando desesperado, entrando no banheiro...

(...)

Respirei fundo tentando controlar a minha respiração que se encontrava desregular e ofegante. Olhei pro meu corpo e “ele” chamava mais atenção que qualquer outra parte do meu corpo. Minha ereção.
Porra. O que está acontecendo?
Desde quando aceito ser beijado por um homem? E com isso fico excitado, com uma enorme ereção?
A pergunta é...

O que está acontecendo comigo?

 Isso sim. Pois isso não é a primeira vez que isso acontece.
Droga...
Por que cedi ao seu beijo? Por que quis?

Não... Ele é o culpado. Ele que me agarrou.

Mentira... Minha mente rebateu. Você retribuiu porque quis se não o teria o empurrado desde o começo.

Por que senti desejo? Por que fiquei excitado? E senti prazer?
Malditos pensamentos e desejos.
Não posso sentir atraído por um homem, não posso.

Não posso...

Suspiro ligando o chuveiro e a água quente descendo pelo meu corpo.
Pra me deixar mais furioso, minha ereção se encontra da mesma forma, intensa, grande e dura, como uma pedra. Não aguentando mais ignorar esse desejo, começo a me tocar.
Toco lentamente mais logo isso muda pra um toque mais forte, intenso.
Deslizava a mão freneticamente pela extensão. E não resistindo acariciei a glande arfando. Ali foi liberado o pré-sêmen.

 E a partir dali gemia, me tocando desesperado, lembrando do beijo e ainda podendo sentir seu gosto em meus lábios. Quando cheguei ao prazer máximo, gemi dizendo seu nome, enquanto gozava sendo tomado por tremores...
Ao mesmo tempo em que amava aquilo, eu odiava.
Odiava por pensar nele, por desejar e por gostar de gozar dizendo seu nome...
Fui consumido por vários tremores. Quando passou minhas pernas estavam bambas,  minha respiração ofegante... Me sentia tonto e cansado. Respirei fundo me lavando.

Quando terminei peguei a toalha que têm ali e envolvi minha cintura.
Saí do banheiro torcendo pra não dar de cara com ele. Por sorte o quarto estava vazio. Aproximei da cama vendo roupas. Eram deles.
Uma boxe cinza, uma calça de moletom e uma blusa. Me enxuguei colocando. Claro que ficou grande, mais dava pra usar. Enxuguei o cabelo deixando bagunçado mesmo. Levei a toalha de volta pro banheiro. E logo voltei sentando na cama e suspirei vendo as imagens na minha frente.

“Eu com sede e me afastando dele. Ele querendo aproximar e em seguida me trazendo pra ele. Quando vi seu sangue e senti o cheiro não resistindo me alimentando dele. Como era perfeito seu sangue. Gostoso, suculento e tão bom. E rapidamente ele me prendendo ali e me beijando.
E eu retribuindo, gostando, excitado e sentindo prazer, muito prazer...”

Rapidamente balanço a cabeça querendo afastar tais pensamentos.
A raiva me invade.

—Que ódio. -digo furioso.

E nisso a porta é aberta e ele entrando.

—Será que podemos conversar? -ele pergunta.

Tudo culpa dele...

Amante Sofrido -  { Concluído }Onde histórias criam vida. Descubra agora