tu joga a cabeça para trás em desespero com os teus belos olhos impassíveis e arfa, a respiração é ofega contra o suor que te desce pela derme, cujo mesma crava a luz. tu olha para cima e me vê. será que desejas a minha presença junto a tua? tu não consegues manter os orbes desatados de nós enquanto reteso os teus fios azuis como a tua alma entre os dedos da minha palma direita. tua mente é (ou está?) perturbada e a melodia que resplandece no fundo para tu, é muda. mas o teu mundo gira e gira ao que teus lábios estão a ponto de sangrar, e a tua boca tem um gosto amargo de morte que por mais que eu deseje apagar, continua apodrecendo o teu ser. porque ser tu, é como beber uma xícara de café sem açúcar esquecido rente a luz da janela de manhã cedo. estar dentro de tu é tecer teus detalhes em busca de prazer e reprimir o final. as lágrimas traçam as linhas das tuas mãos. e tu abraça o nada porque eu não estou lá.
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suffocates me
Short Storytu me sufoca, e o gosto de morte me preenche com o vazio que tu me causa. drabble | original