Sinopse:
𝐒/𝐍 (𝐒𝐞𝐮-𝐧𝐨𝐦𝐞) sofre de depressão por perdas passadas e tem sofrido muito, mas depois de uma noite, quando ela se encontrou com um grupo de
drogados e conheceu 𝐍𝐨𝐚𝐡, um alguém que passa por uma coisa semelhante.
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Legal. Nós vamos ao fliperama. Faz muito tempo que não vou a qualquer fliperama, e quando criança eu costumava ir e jogar Dig Doug, era um dos melhores jogos, mas hoje em dia tá tudo mais modernizado então acredito que não tem mais esse jogo.
Eu sempre gostei desses joguinhos, principalmente os de videogame e computador, não gosto quando me julgam mas eu amo jogar among us, minecraft, free fire...
Hoje foi meio que estranho, Noah apenas ligou e disse “vamos ao fliperama essa noite” e eu simplesmente aceitei. Acho que hoje vai ser uma noite divertida e diferente.
Calçei minha bota pois era a única coisa que restava para estar pronta e saí de casa na minha bicicleta, que me leva a todos os lugares que eu quero. Eu amo o jeito em que me sinto bem com o vento batendo em meu rosto, a friezinha passando por meu corpo causando alguns arrepios.
A melhor maneira de se divertir em uma noite de tédio é andar de bicicleta pela cidade, é realmente confortante e melhor ainda de madrugada quando não tem ninguém pelas ruas.
Estacionei minha bicicleta no bicicletário do fliperama, e me certifiquei de que ela estava presa corretamente.
Adentro no fliperama escutando várias musiquinhas de jogos diferentes, várias pessoas falando ao mesmo tempo, na maioria crianças. E no meio de tantas crianças avisto Noah jogando um joguinho diferente que eu nunca tinha visto.
— Oi — esboço um sorriso, logo olhando pra tela para tentar entender esse jogo.
— Oi... faz tempo que eu tento passar esse recorde mas sempre fico em segundo lugar.
— segundo lugar é uma boa colocação.
— mas quero o primeiro — ele fala concentrado no jogo — porra! — ele leva as mãos ao rosto após novamente ficar em segundo lugar.
— lembrando...tem crianças aqui, então vamos por uma noite não falar palavrões.
— eu desisto — ele disse — quer jogar nesse? — nego.
— quero no pacman. — aponto para pacman que estava vazio e vou até a máquina.
Compro as fichas e logo as ponho na máquina para poder jogar. Começando o jogo até que foi bom, eu não tinha perdido nenhuma das três vidas. Mas a partir da terceira fase comecei a perder, chegando apenas até a quarta fase, com o recorde de sétimo lugar. Sétimo é uma boa colocação.
— eu vou jogar naquele — Noah aponta para um bem colorido. Semi-cerro os olhos tentando reconhecer e logo lembro.
— corrida doce! — abri um sorriso — não acredito! Ainda tem! — passo na frente de Noah.
— o bom é que esse dá para duas pessoas — ele diz ficando de um lado e eu do outro.
