Nao revisado...
Calor, está tão calor que minha única opção foi comer um pote de sorvete o resultado foi uma tempestade de neve, mamãe vai me matar, olho para Hope e Harry ao meu lado eles estavam de olhos arregalados, a resposta era simples, estávamos arruinados.
- Podemos nos mudar para o Alasca. - Harry fala olhando para os lados nervoso.
- Ou podemos ir para a casa do tio Luci! - Hope comenta se escondendo atrás de mim.
- Par ou ímpar, se der par vamos para o Alasca se der ímpar pro tio Luci. - falo fazendo um jeito com a mão.
Ímpar, puxo eles para mim, abrindo minhas asas a sensação de se teletrasportar era como um frio na barriga mais quem não estava acostumando era uma das piores sensações que já chegou a existir. Quando volto a abrir os olhos estamos na cobertura do tio Luci.
- Onde será que ele está? - Harry comenta andando pela sala.
- No andar se baixo? - Hope pergunta respirando fundo.
- Ou ajudando na delegacia - comento me sentando no chão. Iríamos passar algumas horas aqui até tudo se resolver lá.
Harry e Hope correm para a cozinha trazendo sanduíches e suco, ligamos a TV assistindo Harry Potter e a pedra filosofal sentados no chão da cobertura esperando nosso tio chegar. No meio do filme tio Luci aparece com uma mulher que não conhecia junto a Mazikeen e Amenadiel.
- Monstrinhos... O que fazem aqui? - Tio Luci fala uma vez que corremos em sua direção. - Ei vamos cair assim!
- então não era um anjo que estava aqui... Ainda não me acostumei com a grande intensidade de poder que você exala - Amenadiel fala me analisando.
- Maze! - Gritamos correndo até a morena que fez uma carreta mas nos abraçou.
- Um... um anjo? - a mulher loira pergunta sem acreditar.
- Mais ou menos, Diabinhos essa é a detetive Dacker minha parceira de trabalho - Tio Luci apresenta se virando minimamente para a detetive.
- O que aprontaram? - Maze acusa nos encarando.
- Não podemos ver nosso tio? - falamos juntos.
- O que aprontou? - Tio Luci fala sorrindo orgulhoso.
- Estava calor - Hope começa.
- Então comemos sorvete... - Harry comenta fazendo uma careta.
- O resultado foi neve em abundância por toda Nova York... - falo nervosa.
- Pera! A tormenta de neve que está acontecendo em Nova York. Que atrapalhou nosso caso... foi vocês que causaram?! - A loira detetive pergunta em choque.
- Que caso? Se não puderam completar por minha causa então acho que posso ajudar! - falo segurando o braço de meu tio.
- nada de mais, somente um padre doido matando todos que ele acha ser demônios. - tio Luci fala sarcástico.
- Ah... pensei que tinha algo com o sobrenatural... - comento fechando os olhos. - ele não está em Nova York, ainda está na cidade, em uma igreja abandonada perto da estrada rumo ao hotel 24 amor.
- Temos a localização detetive Dacker, então vamos caçar um padre! - fala irônico segundo em direção ao elevador. - AH, já ia me esquecendo, os três de banho tomado e cama. Tudo que menos quero agora é ter que lidar com a louca da Rebekah.
- fala sério! - resmungo, as vezes ter dezoito não era lá muita diferença.
- O diabo com medo de uma loira de mil anos - Harry brinca.
- Mil anos? - a loira fala seguindo Luci.
- A mãe deles, você ficaria surpresa uma vez que visse a família fora do comum que eles têm.
- Sendo sobrinhos de um diabo já da para notar o fora do comum - sua voz distante ainda era visível. Ela era diferente tinha algo que era intrigante.
- O que ela é? - pergunto para Maze que estava tirando cobertores do guarda-roupa
- Uma humana com bênção ou algo assim, as vezes nem eu entendo o que ela é - fala sem se importar.
- O bisavô fez isso? O que ele tem em mente? - pergunto me jogando na cama.
- Não sei, quem consegue adivinhar? - fala jogando as cobertas na cama. - Banho agora!
Me levando resmungando, tomo um banho rápido vestindo um vestido branco solto de alça dando acesso livre as minhas asas, faço um coque mal feito deixando minha franja livre e minhas orelhas visíveis. Ando em passos calmos até minha cama não sei quando dormir porém fui acordada com meu tio me sacudido fico sem entender até sentir cheiro de veneno no ar.
- Está machucado? - pergunto rápido vendo meu tio negar com a cabeça.
- A detetive. - fala me puxando da cama, sou levada a sala vendo a detetive loira sangrando e marcas negras em seus braços.
- Mais o que? - Questiono sem entender. Maze aparece com uma bacia de água e panos.
- Ela foi atingida por uma bala, foi de raspão mais como deu para notar estava envenenada. - meu tio fala segurando o braço dela com cuidado analisando as marcas. - acredito que isso seja uma maldição das ninfas, como um humano teve acesso a um objeto amaldiçoado e seguiu vivo é um mistério.
Seguro em seu braço sentido a magia negra em volta de sua pele, ela não era uma humana normal já estaria morta se fosse. Analiso como ele se move e como começou tentando achar um padrão seguro para tirar isso de seu corpo sem nem um dano.
- Que sorte que resolvemos vir aqui hoje certo tio? - falo rasgando a blusa da detetive a deixando somente de sutiã, as marcas cresciam rumo ao coração.
- Você... tem orelhas pontudas - ela fala ofegante.
- Eu sou diferente de tudo que você já chegou a ver e chegará a ver em sua vida loira bonita - comento passando a mão sobre seu peito tentando sentir por onde o veneno estava seguindo.
- O que você é? Você tem asas e pelo que me contaram não é um anjo - fala se engasgado quando aperto sua barriga de leve.
- Nem mesmo eu sei o que sou exatamente.
- Tente... - fala em um fio de voz. Suspiro ditando tudo ou mais ou menos o que sou.
- Sou parente dos anjos sou neta de um anjo, bisneta do pai do tio Luci, rainha das bruxas, a unica fada lunar que recide no mundo até agora, filha de um original sanguinário e companheira de um Híbrido. - falo sem a olhar, estava focada em encontrar a origem, por onde ele começou e por onde pretende sair para assim arrancar o que estava crescendo em seu corpo.
- Uau...
- Pera, companheira do Híbrido? - Tio Luci e Maze falam juntos.
- Você está ligada ao Niklaus Mikaelson - Tio Luci fala incrédulo. - Isso! Eu falei que seu companheiro seria dos meus, eles não acreditaram, daria tudo para ver cara de Gabriel e Ariel agora.
- Também. - falo segurando a cabeça da loira a fazendo me encarar. - Isso vais doer mais que dar a luz a um filho ou fazer uma cirurgia no dente sem anestesia.
Ela me olha assustada mais balança a cabeça em concordância, posso ter sangue serafim porém não tenho totalmente os poderes, os meus são algo único e ainda não conhecido por eles. Posso curar, posso saber de coisas, posso acalmar uma tormenta, parar ou voltar o tempo, porém tudo isso tem consequências não sou Deus. Eu sou Luna uma criatura sobrenatural fora dos padrões até mesmo para mim mesma.
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Não estou sozinha°Klaus Mikaelson- REESCREVENDO.
FantasyMinha mãe sempre contou que eu era especial, mais no final fiquei sozinha, o escuro era assustador. Minha família foi idolatrada mais no final sempre ficávamos sozinhos. Não cometerei o mesmo erro... - E quem seria você pequena bruxinha- Kol fala im...