✨Ana Luiza✨
Abri os olhos e minha cabeça latejava, só a ressaca do dia anterior. Ontem depois do serviço parei no barzinho com as amigas e nem vi a hora passar, só sei que cheguei em casa três horas da manhã.
– Nunca mais eu bebo desse jeito – no relógio marcava dez horas da manhã.
Levantei e fiz minhas necessidades, tomei banho e pus uma cropped de crochê junto de um shorts jeans cintura alta. Fui andando para a cozinha tomar e café e encontrei minha mãe na sala falando no telefone.
Melina: Nós não vamos, já falei – ela está muito brava – foda-se vocês. Tô fazendo isso por ela, segurança dela então eu vou pensar.
Já sabia que ela estava falando com aquele homem "doador de esperma", porque de pai mesmo ele não fez papel nenhum.
– Bom dia, mãe – dei um beijo em sua bochecha e fui para a cozinha
Melina: bom dia, minha filha! – sorriu para mim e continuou brigando no telefone.
Só vi ele duas vezes, quando era criança e pela televisão. Não gosto muito de falar sobre ele, quando me perguntam digo que minha mãe é mãe e pai, aliás, quem gosta de ficar falando de um pai que nunca foi presente e ainda é um dos maiores traficantes?
Peguei quatro pães de forma e transformei em dois, coloquei no meio requeijão, presunto e mussarela e coloquei na misteira, enquanto pegava um suco de laranja para tomar.
Quando tinha festa na escola eu espera ele c
