7° Capítulo

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Brunna

Acordo e estou na minha cama, lembrando do outro sonho que tive hoje.
"Desde que conheci aquela garota, não tenho mais pesadelos, mas já é a segunda noite seguida que sonho com ela. Por que será que sinto que ela precisa de mim e essa angústia não sai do meu peito, só de pensar que esteja sofrendo ou algo do tipo"
Me levanto e olho para o relógio e ainda está cedo.

Vou até a cozinha e coloco a chaleira de água no fogo, para fazer o café, espero ferver e o coloco na garrafa, arrumo a mesa com o café da manhã e sento para tomar, quando a Patty adentrar na cozinha e estranha.

Patty: O que aconteceu? Caiu da cama foi? Teve outro pesadelo com aquele Sapo? - Sorrir do modo que ela fala.

Bru: Não, faz duas noites que não sonho com ele. Desde que conheci uma pessoa naquele bar. Ela não sai da minha cabeça e sonho com ela desde que a vi. No sonho ela está chorando e me pedindo ajuda e sempre nos beijamos e é uma sensação incrível quando acordo - Sorrir lembrando do sonho.

Patty: Quem é essa pessoa que você nunca me falou? - Se senta a minha frente a mesa - Quero dar um abraço muito forte no homem que te fez esquecer o sapo.

Bru: Você riria de mim se te falasse que não é um homem, que está mexendo comigo? - Ela abre a boca demonstrando surpresa - Ela é a pessoa mais linda que comheci e seu cheiro sinto até hoje - Olho para o meu prato com medo da sua reação e ela começa a rir.

Patty: Brunninha, Eu sabia que tinha acontecido algo naquele bar. Você está um pouco diferente desde esse dia - Pega as minhas mãos e beija - Para mim não importa se é homem ou mulher, o importante é que essa pessoa a faça feliz - Sorrir com o seu comentário.

Bru: Nem a conheço direito, Patty. Nem o seu número eu sei. Acho que é até bom, eu não quero e não posso me machucar de novo - Solto minhas mãos da sua - Eu sofri muito na última vez e não vou sofrer novamente.

Patty: Sofrer você já está sofrendo e tá doida para vê ela. Estou enganada?

Bru: Não Patty, eu não sei o que sinto e tenho até medo de não vê-lá novamente.

Patty: Você só vai saber se rolar com essa pessoa novamente, que não sei se é possível. Você tem o nome completo?

Bru: Só tenho o primeiro nome, não sei seu sobrenome.

Patty: Como ela se chama? - Quando ia responder, meu celular toca e eu tinha que me arrumar para ir ao escritório, me levanto e vou saindo.

Bru: Depois te falo o nome, estamos atrasadas. Você não vem se arrumar também?

Patty: Estou indo, me arrumo rápido, só vou terminar meu café.

A deixo e sigo ao meu quarto e me arrumo colocando um vestido vermelho lindo, já que hoje não tinha que ir na escola.

Quando saio do quarto vou até a sala e Patty ainda não estava pronta, sento e aí espero. Depois de uns 15 minutos, ela se aproxima, abro a porta e saímos rumo ao escritório. Vou dirigindo até chegar lá e quando entro comprimento Tereza e entro na sala com a Patty junto.

Patty: Brunninha, não esqueça da garota que conversamos ontem, ela confirmou que vinha - Fala já saindo pela porta - Bom trabalho irmã.

Bru: Para você também, Patty.

Hoje o escritório está cheio, vejo alguns casos, converso com os clientes que vem aqui, quando olho a hora e já é quase 11 horas. Vou até a recepção e falo para Tereza ir almoçar que já estava na hora. Patty saiu mais cedo para o fórum e eu agora fiquei sozinha assinando uns papéis, quando alguém bate na porta e peço para entrar, como não abre vou até a porta e abro. E nesse momento nossos olhos se encontram e não consigo parar de sorrir, fico hipnotizada até ela entrar e seu cheiro me deixa louca de vontade de agarra-lá.

Bru: Pode sentar, fica à vontade Lud - Vou para a minha cadeira e sento, esperando até ela sentar também - Você é a amiga da Larissa que esteve aqui, ontem né?

Lud: Sim. Juro que eu não sabia que era você a irmã da Patty e amiga da Emmy.

Bru: Por que não queria me ver novamente? - Abaixo a cabeça olhando algum papel, fingindo que não estava triste.

Lud: É claro que queria, Bru - Ao falar meu apelido com sua sua voz, imagino ela sussurrando no meu ouvido e me arrepio só de imaginar - Tenho que te agradecer muito pelo o que fez aquele fia.

Bru: Não precisa agradecer, tá louca eu faria Tudo novamente, se fosse possível. - Sorrio - Então me conte seu caso Lud, para ver no que posso ajudar.

Ela começa a contar desde o começo e fico observando, até ela falar da irmã dela e começar a chorar, me levanto e pego um lenço e sento ao seu lado limpando as lágrimas que insistem em cair em seu rosto. Dou um abraço e ela logo se acalma. Seu cheiro é gostoso demais, não sei como estou resistindo, saio do abraço E peço para continuar. Ela continua e fico perplexa até terminar no dia daquele bar.

Bru: Então, o rapaz que bati naquele dia é o pai do seu sobrinho?

Lud: Sim.

Bru: Mas o que ele quis com você aquele dia, que segurou seus braços naquela hora?

Lud: Ele falou que se eu não tivesse relações sexuais com ele, ele ia pedir a guarda do meu sobrinho - Fala olhando para as mãos envergonhada.

Bru: Que desgraçado, eu devia ter era batido mais nele, aquele dia - Me levanto e ando de um lado para o outro furiosa e xingando. Ela se levanta e vem até onde eu estou e me para, me tranquiliza.

Lud: Nunca aceitaria ir para cama com ele, ele acabou com a vida da minha irmã e agora quer acabar comigo - Ouço preocupação em sua voz - Não sei o que faria sem o meu sobrinho - A abraço novamente e ficamos um tempo até nós se acalmar e a olho.

Bru: Ele não vai tirar seu sobrinho, eu vou fazer o possível e impossível para que isso não aconteça - Ela sorri - Vou ver o que posso fazer e depois do que você falou, nossas chances são grandes de ganhar.

Eu volto para o meu lugar e ela volta a sentar. Me concentro no documento que estou digitando e passo o para ela assinar.

Bru: Assina eles para mim, você pode ler antes de assina-los - Ela assina mesmo sem ler.

Lud: Eu não preciso ler, eu confio em você, Bru - Me entrega o papel e olho sua assinatura.

Bru: Então seu nome completo é Ludmilla Oliveira Da Silva - Digo em voz alta e sorrio - Tem como você me passar o seu número para a gente ir conversando sobre o caso - Falo tentando ser a mais profissional, mas eu queria seu número para outra coisa.

Lud: Claro - Pego o meu celular para ela, que digita e me entrega de volta.

Bru: Pronto - Mandei mensagem no número que me passou e vejo seu sorriso abrir com o sinal se mensagem em seu celular - Agora você tem o meu também - Sorriu e levantou.

Lud: Desculpa Bru, mas tenho que pegar o meu pequeno com meu irmão, deixei só para vir aqui.

Bru: Tudo bem - Me levanto É estendo a mão em sua direção - Até a próxima Lud, se quiser pode trazer seu sobrinho, adoraria conhecê-lo.

Lud: Tá - Pega a minha mão para nos despedimos e sinto um arrepio com o nosso contato e sorrimos sem graça - Até a próxima, Bru. Obrigada por tudo - Falo soltando a minha mão.

Ela pega a bolsa e sai rumo a porta de saída, quando abre, olha para trás, e deixa um sorriso, dá tchau com a mão e sai.

Assim que ela sai eu suspiro e volto a sentar na cadeira pega o meu celular e vejo seu número registrado como "Lud💕" e sorrio. Resolvo mandar uma mensagem e escrevo.

Eu: Tenha um excelente dia, Lud 💞.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora