Tempo Fechado

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Notas Iniciais:

Depois de tanto tempo, aqui estou eu. Se houver alguém aí, só queria dizer que senti falta de vocês.
Bom, meu notebook antigo apagou essa história, e como comprei um novo, estou reescrevendo minhas histórias.
Agora que as coisas foram esclarecidas, desejo a vocês uma boa leitura!
(Quando tiver tempo, volto a fazer capa para os capítulos)

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Peter voltou na quinta. Tony já havia sido avisado pelo garoto na noite anterior, então dispensou Happy e pegou o próprio carro para que chegasse mais cedo, querendo estar lá quando ele chegasse.

Mas infelizmente ninguém superava a pontualidade de Peter, que sempre chegava muito adiantado na escola. Ele estava sentado com o garoto de sempre e a menina que botava medo no Flash. E mesmo que Tony também se sentisse um pouquinho amedrontado por ela, já estava caminhando para lá, para o sorriso bonito e contido que Peter lhe lançava, com as covinhas dando o ar da graça angelical que ele tinha.

Já estava na mesa do professor quando Alexia se jogou nele, braços longos prendendo seu pescoço e riso afetado. Rhodes estava certo quando disse que a maria-chiclete não largaria seu pé.

Tony tentou dispensá-la com a oferta que se falariam mais tarde, mas ela só o soltou quando a professora Frigga entrou, reclamando de como a chuva atrapalhou seu percurso, já que alagou uma das ruas que ela usava normalmente.

Não que ele tivesse notado. Seu humor equivalia á um dia ensolarado com direito a um céu azul que quase nunca via ali. Agora a tempestade que rugia lá fora começava a entrar em seu humor.

A aula de história quase não podia ser ouvida sobre o barulho dos trovões e da chuva forte que batia contra o telhado. A aula de ciências passou com menos rapidez, e Tony não conseguiu ver Peter durante o intervalo.

As duas últimas aulas passaram sob o aumento da tempestade, com todos correndo para os carros dos pais. O próprio Tony teve que correr até o seu, se irritando com o pequeno congestionamento no estacionamento, se segurando para não buzinar com a demora. Aproveitando que o carro estava parado, olhou aos arredores para ver se a chuva havia diminuído um pouco, mas não havia sinais que ia parar logo.

Foi assim que viu Peter e Ted sob a área coberta da fachada da escola. Como se esperassem alguém. Ou talvez apenas estivessem esperando a chuva diminuir, já que Peter sempre ia e voltava da escola de ônibus.

Assim que saiu dali, estacionou na frente deles, abaixando o vidro e acenando para eles. Peter o viu e acenou de volta, mas não deu qualquer indicação que iria até ele, então pegou o celular e enviou uma mensagem.

Precisa de uma carona?

Ele viu o garoto pegar o celular e então o encarar, conversar com o amigo e digitar rapidamente.

Não é seu caminho, Tony.

O moreno revirou os olhos ao responder.

Agora é.










-- Valeu pela carona, Tony. -- Ted disse alegremente. --- Você é mais legal do que parece.

-- Ned! -- Peter cotovelou o amigo.

-- Você fala como se não pensasse o mesmo no início. -- O garoto tentou cochichar, mas Tony ouviu de qualquer forma.

-- Não estaríamos nessa situação se o seu irmão avisasse em cima da hora que não ia buscar a gente. -- Peter resmungou, mais baixo, mas o moreno estava concentrado demais nos dois no banco detrás para deixar passar.

P.S.: Eu te odeio Onde histórias criam vida. Descubra agora