Capítulo único - A declaração de Andrômeda.

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Era uma decisão difícil para Shiryu, seus amigos faziam parte de seu coração, por mais que a missão principal era salvar Atenas ninguém do grupo queria deixar seus companheiros para trás.

O mestre do cavaleiro de dragão concedeu a ele temporariamente a armadura de Libra e a mesma se separou em seis armas, a Barra Dupla, o Tridente, a Espada, a Barra Tripla, a Tonfa e o Escudo, todas vêm em dupla, ou seja, são doze armas ao todo somente para cavaleiros de ouro. São somente utilizadas quando o cavaleiro de Libra julgar que será em nome da justiça.

Apenas uma delas pode ser escolhida, se errar, o de Dragão não só estilhaçará o esquife de gelo, mas também o Hyoga tamanho o poder. Shun já tinha lágrimas em seus olhos, tamanha era a inquietação por se culpar pelo cisne ter caído no ataque "Outra Dimensão" da armadura de gêmeos que misteriosamente estava sem um cavaleiro.

O coração de Andrômeda errou um batimento quando Shiryu declarou em alto e bom som que a espada era a ideal para o trabalho, a vontade era de sair correndo e vomitar por desconforto, entretanto era tarde demais para descobrir uma solução pacífica de resolver o problema já que  a vida de Srta. Saori dependia da ajuda dos cavaleiros de bronze disponíveis.

─ Por favor, permita-me usar esta arma, mestre ancião. ─ O de cabelos Negros empunha a espada com um nervosismo que nunca sentira antes. ─ Hyoga, agora vou tirá-lo daí. E depois, mais uma vez, diante de nós voltara à vida.

Seiya esperava ansiosamente o ato do amigo, perder o cavaleiro de cisne seria um pacto para todos e uma surpresa dolorosa. O esverdeado achava melhor mostrar uma pose confiante, se o loiro morresse, teriam que continuar sua jornada através das doze casas em nome da paz

Claramente, esse pensamento indiferente não fazia parte de Shun, deveria continuar lutando como um homem em nome de seu falecido irmão. Queria chorar e abraçar aquele aprisionamento gelado até seu amigo sair por conta de suas lágrimas quentes, não era tão fraco emocionalmente assim, ele era um dos mais equilibrados junto de Shiryu.

Fazer as coisas sem pensar e espontaneamente era costume de Seiya e Hyoga. Emocionados, diriam.

Na maior pressão psicológica do mundo, o Dragão elevou seu cosmo e gritou pedindo que o outro voltasse à vida. Encheu seus pulmões com ar e tentou cortar o esquife com um golpe da arma. Sem resultados breves, todos estranharam.

─ Shiryu, o que você fez? ─ Numa irritação anormal, Shun, perguntou. Nenhum arranhão foi dado no gelo.

O moreno escuro olhou sério fazendo uma pose de ataque com a espada, uma rachadura brilhante com um pouco de exagero se formou, o gelo brilhou e vários fragmentos foram aos ares. Era lindo aos olhos de Shun, porém, sentimentalismo não ajudaria agora.

─ Você conseguiu! ─ Seiya comemorou.

A água derretida se pôs aos pés de todos, logo, evaporando e desaparecendo como disse Andrômeda. Era uma espada realmente poderosa cortando o gelo inquebrável de Camus de aquário, o feiticeiro do gelo, em apenas um golpe do cavaleiro de bronze.

Enquanto o vapor gélido se dissipava e deixava a todos com uma sensação de pós-morte, o salão de Libra era visível a cada segundo e lá estava o que tanto procuravam... O corpo de Hyoga estático, gelado e em perfeito estado como se estivesse morto.

Todos correram e a primeira coisa que Pégaso fez foi conferir os batimentos cardíacos do amigo.

─ O coração dele está batendo devagar. Parece que pode parar a qualquer momento. ─ O acastanhado desencostou olhando preocupado para os outros. ─ Não podemos cuidar dele aqui, o que vamos fazer?

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