_𝐨𝐧𝐥𝐲 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐥𝐥 𝐭𝐢𝐦𝐞 - 𝐑𝐃𝐉

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|Realidade Alternativa|
S/n: Seu Nome
S/s: Seu Sobrenome

Tudo começou quando nos conhecemos no meio do colegial.

Eu, um garoto que tinha acabado de voltar da Europa com a minha mãe após meus pais terem se separado.
Lá estava eu, agora morando com meu pai, um diretor de filmes independentes e roteirista.

Tudo ia bem, não tinha muitos problemas até que comecei a abusar da maconha e dos cigarros, isso começou a me atrapalhar nos estudos e no meu desempenho.

Foi por isso que eu a conheci.

S/n, uma garota, ela era anos mais nova e fumava cigarro igual adulto. Com menos de catorze, mas já andava com maldade e com inocência nos olhos.

Bom, ela iria me ajudar a repor os conteúdos que tinha perdido ou não ter conseguido acompanhar, mesmo sendo mais nova, ela era anos avançada do que eu.

Poderia dizer facilmente que S/n era uma garota prodígio, inteligente e prática, sonhava em ser modelo, já era linda e torcia para crescer e ter todos os quesitos de uma modelo profissional.

Com meus dezessete, resolvi abandonar a escola, mas sempre mantive contato com ela que tinha quinze, até demais.

A razão de não voltar para Nova York era ela, minha melhor amiga. Já tinha perdido as contas de quantas vezes usamos drogas juntos, nós dois adorávamos.
Meu pai era assim comigo, para ele era uma forma de demostrar seu amor por mim, então, usando drogas com S/n era a minha forma de demostrar meu amor e carinho por ela.

Na década de oitenta, comecei a entrar com tudo no mundo do cinema, e até consegui alguns papéis de coadjuvante, S/n sempre me visitava no set e eu gostava quando cheirávamos cocaína no meu trailer.

Era um momento mágico para mim, eu sabia que para ela também.

Algo que foi incrível, S/n atingiu a idade adulta e viu ter todos os quesitos para ser modelo, a mesma chegou a ser poucos centímetros mais alta que eu.

No final da década consegui papéis de importantes como o personagem principal em alguns projetos, S/n gostava de ir comigo para as estreias, mesmo sendo tímida para os paparazzis, ela não tinha se acostumado com o mundo da fama e de celebridades.

Começo dos anos noventa, foi difícil para a nossa relação, comecei a namorar uma atriz que eu conhecia desde os meus dezoito, foi bom, mas teve que acabar. Em pouco tempo, conheci Deborah, foi um ano de namoro e escolhermos casar.

Logo após veio meu príncipe, Indio, a razão da minha felicidade. S/n esteve muito distante, desfilando para várias marcas importantes, mas sempre manteve contato e Indio adorava ela.

— Está usando drogas novamente, Robert? — Deborah questiona decepcionada e eu nego.

— Amor, não estou! Estou limpo, acabei de enterrar tudo! — digo sendo literal, tinha acabado de enterrar drogas e um figurino de um personagem antigo meu que foi a razão do meu gatilho.

Minha cabeça trabalhava a mil por hora. Olhei para o garotinho loiro que dorme no colo de Deborah, sorri e fechei os olhos devagar.

— Acho que vou sair, volto já! — aviso seguindo para a garagem, nem me troquei, já que estou com roupas casuais.

Estou precisando de sentir ar fresco e, por isso, dirijo meu carro sem pressa. E foi com o vento batendo contra meu rosto que a minha euforia pelo enterro acabou passando, e minha abstinência apareceu.

𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉Onde histórias criam vida. Descubra agora