•Capítulo 06•

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— Pessoal, por aqui. — Thomas dizia virando em direção a passagem Três.

Apressaram os passos e atravessaram as lâminas. Ao chegar na entrada da passagem 7 que Thomas e Minho encontraram, algo estava estranho. Todos foram para a parede se escorando enquanto Thomas pedia silêncio.

— É um verdugo? — Chuck pergunta enquanto Thomas pega uma das lanças.

— É.

— Droga. — O garotinho suava frio.

— Fica com isso, Chuck, e fica atrás da gente. — Minho diz e entrega a Chuck o cilindro que tirou de dentro do verdugo.

— Tudo bem, fica perto de mim. — Teresa fala tentando confortar o garoto.

— Assim que passarmos, eu vou ativar e a porta vai abrir, se ficarmos juntos. Vamos passar por isso, vamos sair agora ou morrer tentando. Prontos? — Thomas pergunta e todos acenam que sim com a cabeça. — Está legal. Vamos!

Todos saem correndo entrando na passarela de acesso ao buraco que o verdugo protegia. O animal rugiu, Thomas e Minho estavam a frente com Caçarola. estava junto de Jeff e Winston. Todos começaram uma batalha contra o verdugo.

Thomas e o pessoal começaram a empurrar o verdugo em direção ao vão da plataforma, o animal agarrou a perna de um dos clareanos e o jogou no vão. Enquanto eles lutavam com o animal, Chuck correu atrás do cilindro que rolou pela passarela. Teresa que tinha, que defender o garoto, correu com ele para o buraco quando viram mais verdugos se aproximando. Os clareanos lançaram o primeiro no vão. O ruído do grito de agonia do animal foi se distanciando. E logo os clareanos se viram cercados por mais dois verdugos. Chuck corre gritando assustado.

— Tem que ter uma saída anda. Não quer abrir. — Teresa dizia dentro do buraco quando um painel digital apareceu. — Thomas tem um código, oito números. — ela gritou para o garoto que empurrava o verdugo.

— Oito áreas do Labirinto, aí Minho qual é a sequência? — Thomas pergunta

— O que? — Minho não entende

— Das áreas do Labirinto. Qual é a sequência? — Thomas repete a pergunta

O verdugo resistia bravamente contra os clareanos.

— 7, 1, 5... — Minho é atacado por um verdugo que cai do céu.

O garoto luta insistentemente contra a criatura, Jeff corre para ajudar, enfiando a lança na cabeça do animal que o ferroa. O alvoroço começa, Winston grita pelo amigo que foi atacado.

— Minho qual é a sequência? — Chuck grita.

— 6, 4, 8 e 3. Pegou? — ele grita de volta.

— Continua segurando, está quase.

O código funciona, aparece no visor a palavra "complete". Os verdugos começam a ser esmagados um a um quando as paredes do corredor se abaixam. O verdugo que matou Jeff rosna na direção deles. Thomas arremessa a lança nele. E o mesmo é esmagado. Todos respiram fundo e o escuro consome eles.
Um novo lugar é mostrado após abrir a porta. Todos caminham no túnel na direção em que as luzes acenderam. Thomas para diante de uma lâmpada vermelha. Segura a maçaneta e abre a porta. O lugar estava devastado.

— É sério? — Caçarola pergunta entrando no lugar junto com os outros.

— O que aconteceu aqui? — Winston pergunta.

Eles veem diversos corpos baleados, computadores com imagens da clareira.

— Estavam nos vigiando. O tempo todo! — Newt diz entendendo.

Uma tela enorme é ativada. Uma mulher loira aparece e a gravação começa a rodar.

— Olá, meu nome é doutora Ava Paige. Sou a diretora de Operações do Catástrofe Ruína Universal Experimento Letal. Se estão assistindo isso, então completaram com sucesso as provas do labirinto. Eu gostaria de estar aí pessoalmente para parabenizá-los, mas as circunstâncias parecem ter impedido. Eu tenho certeza de que vocês todos devem estar muito confusos, com raiva, assustados e posso assegurar que, tudo o que aconteceu, tudo o que nós fizemos com vocês, foi feito por uma razão. Vocês não se lembrarão, mas o sol queimou o nosso mundo, bilhões de vidas perdidas para o incêndio, fome, sofrimento em escala global. — as imagens apareciam na tela enquanto ela falava. — O que veio depois foi pior, chamamos de fulgor, um vírus mortal que ataca o cérebro, ele é violento, imprevisível, incurável. Foi o que pensamos, em tempo, uma nova geração surgiu capaz de sobreviver ao vírus, de repente havia um lampejo de esperança para a cura. Mas descobri-la não seria fácil, os jovens teriam que ser testados, até sacrificados dentro de um ambiente duro. Onde sua atividade cerebral seria estudada, tudo isso em um esforço para entender o que os fazia diferente. O que fazia de vocês diferentes. Vocês podem não saber, mas são muito importantes. Infelizmente, nossos testes acabaram de começar e, como descobrirão em breve, nem todos concordam com nossos métodos. O progresso é lento, as pessoas têm medo, pode ser tarde demais para nós, para mim. Mas não para vocês, o mundo lá fora os espera. — a transmissão começa a falhar, atrás da mulher homens de preto encapuzados e armados começam a disparar sobre os médicos.

— E lembrem- se CRUEL é bom. — a mulher pega uma pistola e atira na própria cabeça e a transmissão se encerra.

— Acabou? — Chuck pergunta sem entender

— Ela disse que éramos importantes. O que devemos fazer agora? — Newt olha para os amigos

— Eu não sei, mas vamos sair daqui. — Thomas diz determinado.

— Não! — Gally aparece

— Gally? — Thomas pergunta e todos estão rendidos, Gally está com uma arma nas mãos apontando para os clareanos.

— Para.... Ele foi picado. — Teresa alerta.

— Não podemos sair. — Gally diz enfurecido.

— Já saímos, Gally, estamos fora. Livres.

— Livres? Acha que estaremos livres lá fora? — Gally diz interrompendo Thomas. — Não, não têm escapatória desse lugar.

— Gally, me escuta. — Thomas diz tranquilamente com as mãos para o alto. — Você não está pensando direito, não dá. Nós podemos ajudar você, abaixe essa arma.

— Eu pertenço ao labirinto, Thomas. Todos nós pertencemos. — Gally diz estressado.

— Gally não. — Thomas diz.

Tudo acontece muito rápido. Gally atira, Minho o acerta, o garoto cai no chão e a arma dispara novamente.

— Thomas — Chuck diz e Thomas arregala os olhos.

— Chuck... — Thomas segura o garoto
Hayley estava de cabeça baixa, a garota passa a mão na região dolorida e o sangue suja suas mãos. Gally atingiu Chuck e Hayley. A garota caí no chão, Newt a acode. Thomas se desespera.

— Isso não podia acontecer. — Winston passa as mãos no cabelo

— Hayley aguenta. — Newt dizia pressionando a ferida para estancar o sangue. E Hayley lutava para manter os olhos abertos.

— Chuck. — a garota sussurrou e segurou a mão do menor.

— Droga, Chuck, acorda. Olha, Chuck olha para mim, eu estou com você amigo, aguenta. — Chuck estava pálido, com a outra mão ele entrega o boneco para Thomas. — Não, é seu. Você vai dar isso para eles lembra? Eu falei. — Thomas estava desesperado

— Obrigado... Obrigado— Chuck sibilou e ficou imóvel.

— Não, Chuck, você.... Chuck? Chuck? Ai... Chuck, anda, acorda. — Thomas tentava em vão acordar o garoto. — Droga. Nós conseguimos, anda, acorda. Não. — Thomas começou a chorar. — Desculpa.

As portas se abriram e a claridade se fez presente. Homens de preto, armados e encapuzados apareceram. Começaram a levar os clareanos para o enorme helicóptero. Minho pegou Hayley no colo, ajudando. Thomas não queria deixar Chuck, ele gritava agonizando. Até estarem todos no helicóptero e os homens entrarem. O transporte começou a levantar voo e se distanciar do labirinto.

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