Cap. 1

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S/n on:
Mais uma vez eu me encontrava na biblioteca, se tornou o meu local preferido desde que meus pais faleceram...
Era o lugar perfeito pra ler, mas principalmente pensar, tenho feito muito isso...
A questão: dentro de alguns dias eu serei de responsabilidade do meu tutor legal Sr. Hargreeaves.
Por algum motivo meus pais o tinham como alguém confiável e próximo o baste pra cuidar da filha deles caso algo acontecesse, apesar de eu nunca tê-lo conhecido, legalmente eu estou a sob seus cuidados.
Aparentemente eu não tenho muita escolha sobre isso, então só me resta me jogar de cabeça nesse mar desconhecido...
Eu venho aqui desde muito pequena, já estou completamente habituada a atmosfera dessa biblioteca silenciosa, alguns diriam que é chato... eu digo: reconfortante...

Caminhei até a escada, subi alguns degraus e pude alcançar o livro que estava estrategicamente escondido por mim em uma das prateleiras mais altas. É o meu preferido,
Um clássico, "bela e a fera", eu gosto da ideia de que o amor pode ir além do que os olhos podem ver...

 É o meu preferido,Um clássico, "bela e a fera", eu gosto da ideia de que o amor pode ir além do que os olhos podem ver

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Como de costume lá estava, um bilhete... todos os dias eu pego o mesmo livro, abro na mesma página e há um pequeno bilhete, as vezes uma piada, um poema ou um verso de amor... mas ele sempre está lá, sem remetente, sem uma assinatura, sem qualquer pista de quem seja.

Eu não vou negar que os bilhetes me encantam, mas existe uma grande curiosidade de quem seria o autor dos bilhetes anônimos, dedicados de acordo com ele para: "ruivinha"

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Eu não vou negar que os bilhetes me encantam, mas existe uma grande curiosidade de quem seria o autor dos bilhetes anônimos, dedicados de acordo com ele para: "ruivinha"

Narração:

A ruiva mal notou que era observada por um garoto discreto que a olhava de longe, acompanhando cada um de seus movimentos atentamente. Hábito costumeiro, tão normal pro mesmo, que havia se tornando habitual sentar pra observá-la nos momentos em que podia.
Não foi algo proposital, mas algo o chamou atenção na menina dos cabelos de fogo, seja sua forma chamativa e esvoaçante que entrava em contraste com a calmaria que a garota transmitia. A olhava tão atentamente que parecia até estudá-la, parando somente quando a mesma olhava em sua direção, momentos que ele aparentava interesse e distração com o livro que estava lendo, dessa forma passava quase despercebido pela garota, que nem se quer notou sua presença nos últimos meses.

Five on:
Eu não faço ideia do porque, mas algo nela me fascina, não é algo controlável ou proposital, mas sempre me pego parado no mesmo corredor a observando, o que há com ela?
E no que eu estava pensado com essa história de bilhetes anônimos ? No começo era apenas uma brincadeira, nada que eu levasse verdadeiramente a sério, eram apenas mensagens estupidas de um observador entediado... mas acabaram se tornando um vício quase maior que café...

Narração:
Durante um segundo de distração perdido em pensamentos, o garoto não percebeu que a menina andava calmante distraída com o que lia em sua mão. Trombaram violentamente, a ruiva estaria no chão caso não fosse a destreza de Five em pega-la.

X - você está bem? - diz olhando a garota

S/n - tô... - diz olhando pro chão envergonhada sem reparar nas feições do garoto que lhe falava.

X - pois então vc deveria olhar melhor por ande anda.

No momento em que a menina tomou coragem pra responder, ele passa por ela e sussurra algo em seu ouvido...

X - tome mais cuidado "ruivinha"
S/n - ...

No segundo que ela virou pra responder o garoto já havia desaparecido...

S/n - quem era esse garoto...

Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora