Primeiro Capítulo
Todos suspiram de felicidade ao finalmente chegar as suas comunais, mas principalmente os Grifinórios. Finalmente as provas chegaram ao fim e o ano estava acabando. Não que isso fosse tão bom. Uma vez fora de Hogwarts, as responsabilidades eram dobradas, principalmente com a guerra do lado de fora.
Haviam aqueles que decidiram é claro não ir para lado nenhum da guerra, mas são aqueles que apesar de estar na grifinório e ter coragem de sobra, com certeza não eram estrupidos. Não que fosse estupidez ir para a guerra. Mas aquela não era sua única opção. Ou para alguns eram, como Harry, ou Rony.
Outros simplesmente escolheram estar nela, como Hermione Granger, ou Dino Thomas. Grifinórios corajosos que queriam fazer diferença no mundo. Ou garotas inteligentes que queriam mudar tudo. A grifinória era feita de pessoas não muito espertas, mas que sempre tomavam decisões boas em momentos ruins.
Mas aquela casa em questão, só estava preocupada, naquele momento, em se todos topariam beber até esquecer seus nomes. O que com certeza não era uma sabia decisão - mas como havia dito, eles só tomavam decisões boas em momentos ruins, aquele com certeza não era o momento - Ainda mais vindos de Grifinórios com pouco cérebro e muita estupidez.
- Nada pode dar errado. - Dino falou com um sorriso que não convencia a si mesmo. - É só algumas garrafas, é nosso último ano aqui, os últimos dias. Depois... teremos que agir como adultos. - Falou passando o braço pelo ombro de Simas e o puxou com um sorriso.
- E escolher qual lado da guerra lutar? - Ginny falou olhando para os amigos.
- Como se houvesse escolha. - Harry falou se jogando na cama. - Ou eu luto pelo bem, ou eu morro. - Falou e riu. - Por causa de um louco com os ideais ridículos.
- Eu ainda acho que os ideias do Lorde são bons, apenas o meio de conseguir eles que foi errado. - Hermione falou se sentando. Todos olharam para ela.
- Todos concordam com a noite de despedidas? - Dino perguntou e Rony concordou na hora, aos poucos eles foram concordando. Harry por fim decidiu aceitar, que mal tem, afinal?
- Posso trazer o Draco? - Hermione perguntou e todos olharam para ela. - O que?
- Quanto mais pessoas, melhor. – Harry falou e todos concordaram, ele sorriu para a melhor amiga.
Por fim decidiram que poderiam trazer pessoas de outras casas, contanto que não espalhassem sore o que aconteceria. Dino e Simas ficaram então com o "difícil" trabalho de conseguir as bebidas, alcoólicas, é claro. Harry se jogou em baixo de um cobertor e se negou a ajudar em qualquer coisa, dizendo que a cabeça estava doendo de mais, o que não era mentira. As aulas com Severus de oclumencia eram assustadoras.
Quando já estava dando o horário para o toque de recolher, começaram a se juntar na comunal. Harry foi um dos últimos a aparecer, e alguns até pareciam meio alterados já. Ele aceitou o primeiro copo que Ron ofereceu e se sentou em frente a lareira, onde ele ficou as próximas duas horas, pensando sobre a guerra.
As vezes alguém passava e oferecia algum copo de bebida de cor estranho e gosto mais estranho ainda. Aos poucos alguns foram dormir e então os amigos mais próximos dele se se notaram ao seu lado, sabiam o quanto Harry estava tenso os últimos dias.
Harry era provavelmente a peça mais importante da guerra. O famoso garoto-que-sobreviveu. Harry odiava aquele título, que só trouxe dor de cabeça desde a sua infância.
Aparentemente, o Lorde das Trevas, vulgo Voldemort. Tentou matar ele quando ainda era uma criança e ele sobreviveu a maldição da morte por causa de alguma merda do destino. Lorde Voldemort estava tentando matar seus pais, membros da Ordem da Fênix. Mas nesse dia em questão, seus pais não estavam em casa e ele então pensou em matar Harry para afetar a família.
Mas ele não conseguiu, assustado fugiu para longe. Essa era a história que ele conhecia. Junto de Harry foi encontrado o corpo de Peter Pettigrew. Um dos amigos da família que estava na casa no dia do incidente.
Lord Voldemort, o Lorde das Trevas vem tentando tomar o controle do ministério britânico a três décadas. Ninguém sabe a identidade dele. Somente seus comensais – nome dos lacaios de sangue puro dele – mais próximos. E um deles – mas nem Harry, nem ninguém sabe – era Severus Snape. E você também não sabe disso, então finja que nunca leu isso.
O garoto respirou fundo ao perceber que estava vagando por muito temo com os pensamentos. Aquele não era o momento para pensar isso, deveria esquecer tudo, não se concentrar mais no assunto.
Draco se sentou ao lado dele e ofereceu um pouco da bebida que ele estava tomando. Harry olhou desconfiado. E se houvesse veneno?
- O lorde se sentiria muito feliz se eu o matasse envenenado. - O Malfoy falou sério, Harry riu e pegou a bebida. O loiro sorriu, sem conseguir manter a cara seria.
Hermione decidiu ficar afastada deles, apesar de ter se sentido tensa ao ver Draco se sentar ao lado de Harry. Todos estão acostumados com a rivalidade entre os dois. Aos poucos viu os dois começarem a rir como dois idiotas embriagados. Falando sobre as vezes que se enfrentaram ao longo dos últimos sete anos. Que na maioria das vezes acabou com os dois sentados e frente a Severus Snape. Para por causa de alguma detenção.
- A próxima vez que formos duelar, vai ser para valer, não é? - Harry perguntou e Draco sorriu.
- Assim como você tem que seguir os passos da sua família, eu não posso decepcionar a minha. - Draco falou e bebeu. - Mas não é como se eu fosse ter uma chance para duelar com você. - Falou e riu. - O lorde com certeza vai querer você só para ele. - Ele se virou, pegou a garrafa que estava tomando e colocou no meio de todos. - Que tal um Verdade ou Consequência?
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Consequência?!
HumorHarry e seus amigos de casa estavam no sétimo ano. Todos se preparando para a inevitável guerra. E um dia decidem beber para tirar a tenção. Em meio ao álcool tomam a melhor decisão da vida deles - entre aspas é claro - jogar Verdade ou Consequência...