O começo- parte 1

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Eduarda ( Du)

Du é uma menina doce, porém nunca se deixa mostrar esse seu lado. Agora com 15 anos de idade, conseguiu uma bolsa de estudo para fazer todo seu ensino médio em uma das melhores e maiores escolas particulares.
Foi seu mérito, seu estudo, que fizeram com que ela conseguisse, mesmo que não estudasse de forma exagerada, Du, como gostava de ser chamada, sempre foi muito inteligente, dos pensamentos rápidos e cautelosa.
Também nunca teve apoio de sua família, que às vezes seus pais nem se lembrava que tinha uma filha, já que tinha outros 3 filhos mais velhos do que Eduarda.
A garota ia começar hoje seu primeiro dia de aula, por ser uma escola particular, não podia deixar de sentir um nervoso, de como seria está no meio de gente diferente... Ricas e etc.
Du não tinha muitos amigos na outra escola, ela ia com seus irmãos. Tinha o Guilherme que era apenas 1 ano mais velho que ela e sua irmã Larissa que estava no último ano do ensino médio e tinha 17 anos, mas agora não ia mais com eles, pois graças a bolsa iria para uma nova fase.

Ela coloca uma calça jeans preta, um tênis também preto, e coloca sua blusa de uniforme branca, com nome da escola grifada de preto e amarelo. Deixou seu cabelo castanho solto, pegou sua mochila e saiu do seu quarto.

Assim que chegou na cozinha viu seu irmão já tomando café, junto com sua irmã Larissa e sua mãe lavando as louças na beira da pia, seu pai provavelmente ainda estava dormindo e seu irmão mais velho já tinha uns dois anos que tinha saído de casa.

_ bom dia-. Du fala educada.

_ bom dia- respondeu Guilherme notando a presença da irmã caçula.

_ está ansiosa para estudar no colégio de bacanas e se torna como um deles?- pergunta sua irmã virando para Du.

_ a não enche, Larissa- Du fala, mas solta um pequeno sorrisinho.
Du se aproxima de forma cautelosa de sua mãe, para apenas pegar um copo na pia.

_ bom dia, mãe.

_ está atrasada- a primeira palavra proferida a Eduarda a fez suspirar, sem responder sua mãe, Du apenas concorda e pega uma maçã na fruteira.

_ tudo bem, já estou indo. Fui- Du fala e pega sua mochila e vai em direção a porta de saída.

João Lucas

Ser acordado pelo despertador de uma forma repentina não é muito boa, porém não tinha muita opção além de acordar, tomar meu banho e me arrumar para mais um dia naquele colégio.

E assim faço, como minha rotina de todos os dias. Desço para mais um café da manhã indispensável da família Medeiros de Mendonça e Albuquerque.
Que já estão todos apostos na mesa fazendo o desjejum. Todos tem seus compromissos logo marcado cedo. Maria Clara em sua faculdade, Zé Pedro, juntamente com seus pais vão para império, e João Lucas como o caçula vai para a escola onde está fazendo o 1 ano do ensino médio.

_ bom dia, meu filho- Maria Marta fala ao ver o filho se sentando na mesa com o rosto estampado de sono.

_ é, bom dia, João Lucas. Parece que perdeu a educação no caminho do quarto para cá- fala Maria Clara, sacudindo o irmã na tentativa de despertar sua cara estampada de sono.

_ talvez seja esses joguinhos que esteja o deixando mal educado- brinca José Pedro, mas diferente de Clara, João Lucas não tem muita paciência para aturar as brincadeiras do irmão mais velho, que nem sempre é brincadeira e sim implicância.

_ talvez minha educação não tenha sido apura e dedicada como a sua José Pedro- Lucas retruca já comando seu suco.

_ não vão começar, por que nessa parte eu me dediquei e dei sim a educação excelente para cada um dos meus filhos que fazem parte da mais alta sociedade- diz Maria Marta após sentir a alfinetada do caçula.

_ nisso a Marta tem razão. Vocês 3 tiveram e tem a melhor educação.

_ que milagre José Alfredo concordando comigo, isso é um milagre e significa que é a mais pura verdade, que até o Zé teve a sorte de receber das minhas educações refinadas- fala Marta implicando o marido, que como um bom nordestino não deixa nada passar.

_ vai começar, Marta?- pergunta José Alfredo, já arrancando pequenos risos dos filhos, pois sabia onde isso ia parar

_ aí, gente, vocês vão começar logo pela manhã? Não podemos tomar um café da manhã na paz, como uma família normal?- fala Maria Clara.

_ família normal? Tá pedindo demais, né, Clara?- fala João Lucas sorrindo.

Após a família Medeiros terminarem seu café amanhã, José Alfredo vai para império com seu fiel escudeiro Josué, Maria Marta com seu motorista, enquanto José Pedro vai no seu carro.

Motorista contratado por José Alfredo leva primeiro a Maria Clara para a faculdade e depois leva o caçula para a sua escola, como fazia alguns dias que as aulas do ano letivo tinha começado, Lucas já tinha alguns colegas, já que tinha a facilidade de se enturmar, assim que chega é recebido pelos mesmos, eles eram semelhantes ao filho do comendar; mimados, com o futuro garantido, tinha tudo o que quiser, a diferença é que os pais deles não era um comendador, que tinha um império, que Lucas não sabia o que exatamente gostava, ou onde se encaixava. Lucas gostava de ficar atoa, jogar seus vídeo games, conversar, está no meio da farra, sem frescura, tinha um jeito moleque, largado, que suas características e seus gostos não tinha nada a ver como um futuro herdeiro da império deveria ser.

Aula já estava começando, então já entra e se senta no seu lugar de costume, que é atrás, para que assim ele possa dormir.

_ bom dia, turma...- o professor começa, quando leves batidas na porta, faz ele parar de falar e abrir a porta.- oi, posso te ajudar?

_ é que eu sou nova e essa é minha turma- a vozinha roquinha carregada de sotaque carioca.

Du chegou um pouco atrasada, pois teve que pegar um ônibus para chegar na escola.

Lucas nem levantou a cabeça para ver, quem era, pois estava mais interessado em tentar engatar em um cochilo.

_ tudo bem, comecei a aula agora. Pode escolher um lugar. Qual é seu nome?

_ Eduarda- ela responde. Agradece por ele dá espaço para entrar.

Por mais que tenha bastante lugares vazios, Du escolheu sentar mais atrás.

Lucas sentiu um cheiro adocicado e suave e percebeu que a garota sentou na sua frente.
Ele levantou a cabeça por um breve momento e depois volto a deitar a sua cabeça por cima do braço.
Já Du sentiu a desconfortável desde o primeiro momento, quando foi andando para o seu lugar, sentiu olhares em cima dela e seu senso dizia que não eram olhares de boas vindas, mas já era algo que esperava, estudando em escola de bacanas.
Ela se sentou, retirou seu material da mochila, mas permaneceu com ela em seu colo, como se sentisse mais protegida quando está longe da sua zona de conforto.
Por mais que já sabia que isso ia acontecer, Du só queria ir para outro lugar, ou se a adaptar mais rápido ou até mesmo achar algo nessa escola que a faça se sentir a vontade de acordar todos os dias animada para vim para esse lugar, por que conforme seus sentimentos a sua vontade nessa exato momento de está nessa escola era mínima.

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Fanfic Lucadu ✨💞

De repente Amor - lucadu Onde histórias criam vida. Descubra agora