Capítulo 6

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Martin

Estava no apartamento de minha mãe revisando alguns documentos quando ela me ligou desesperada, pedindo que eu fosse para o hospital ficar com Ene pelo que eu havia entendido ela tinha sido atropelada perto do seu local de trabalho e estava hospitalizada.

Minha mãe estava fora da cidade a trabalho e não conseguiria chegar aqui a tempo, mesmo não me agradando muito da ideia de ter que passar um tempo com sua namorada, fiz esse favor para ela. Assim que cheguei ao hospital me identifiquei e eles me levaram até o quarto de Ene ela ainda se encontrava inconsciente, o médico havia me dito que ela quebrou a perna e teve algumas escoriações pelo corpo.

Mas que eles ainda não estava fazendo alguns exames para obter mais detalhes, me sentei na poltrona que havia em seu quarto e fiquei esperando até que ela despertasse, as horas foram passando e nada dela acordar estava ficando preocupado então resolvi perguntar a uma das enfermeiras que se encontrava no local, elas me disseram que isso era normal pois os medicamentos para dor que Ene havia tomado eram muito fortes e demoraria certo tempo para que ela acordasse.

Em meio a toda essa espera eu acabei pegando no sono, essas últimas duas semanas tem sido pura correria, eu acordava cedo e dormia tarde, despertei assustado ao ouvir um gemido próximo a mim assim que abrir os meus olhos eles encontraram o de Ene ela estava fazendo uma careta aparentemente estava sentindo alguma dor.

- Que bom que você acordou.- Falo me levantando da poltrona que eu estava e me alongo, ao fazer isso minha camisa acabou subindo um pouco, estava com o corpo dolorido por ter dormido de mal jeito.

- Há quanto tempo estou aqui? - Ela pergunta meio atordoada por causa do acidente dos remédios.

- Há umas 10 horas.- Falo olhando em meu relógio.

- Nossa isso tudo? - Ela fala surpresa e acaba se mexendo na cama,

- É melhor você ficar quieta.- Falo me aproximando de sua cama.

- Tudo bem, mas eu posso saber o porquê de você estar aqui? - Ela pergunta meio nervosa.

- Pode sim, o hospital ligou para minha mãe pedindo para que ela viesse para cá, que você tinha sofrido um acidente, minha mãe está fora da cidade e pediu para que eu viesse ficar com você aqui no hospital.

- Entendi, obrigada por ter vindo. - Ela agradece meio sem jeito, olhando para mim.

- Não precisa agradecer.- Falo voltando a me sentar na poltrona em que eu estava.

- O que os médicos disseram sobre mim?

- Você quebrou a perna e teve algumas escoriações pelo corpo, você teve muita sorte, de não ter sofrido uma fratura mais grave.

- Ainda bem, mas quanto tempo terei que ficar com essa coisa na perna?

- Acho que o médico disse 30 dias, não me recordo ao certo.

- E ir pra casa?

- Vamos ter que esperar mais algum tempo, até o resultado dos seus exames chegarem.

- Entendi.

Ficamos calados e eu pego meu celular no bolso da minha calça, mando uma mensagem para minha mãe avisando que sua namorada estava bem e fora de perigo.

- Martin. - Ouço Ene me chamar e olho em sua direção.

- Oie, poderia chamar uma enfermeira para mim? - Ela pediu e fico preocupado pensando que ela possa estar sentindo alguma dor.

- Está sentindo alguma dor? - Pergunto me aproximando de sua cama.

- Estou mas não é isso, eu quero ajuda para ir ao banheiro. - Ela fala vermelha de vergonha, tenho vontade de rir de sua reação mas acabei não o fazendo.

- Venha, eu te levo. - Falei me oferecendo para ajudá-la.

- Não deixe que a enfermeira me ajude. - Ela nega visivelmente constrangida.

- Você quer ir ou não? - Falo um pouco mais firme com ela.

- Quero.

Puxo o lençol que estava cobrindo suas pernas e meus olhos traidores vão para onde não devia ir, balancei a cabeça afastando os pensamentos impróprios, peguei Ene no colo e a levei até o banheiro que tem em seu quarto, a coloquei sentada na privada e sai do lugar a deixando sozinha para fazer suas necessidades.

Fiquei na porta esperando por ela, não posso de forma alguma ficar pensando na namorada da minha mãe do jeito que eu estou isso é muito errado, desde o dia que nos conhecemos a imagem do seu corpo nú não sai da minha mente, alguns minutos depois ouço um gemido de Ene e entro no banheiro sem sua autorização.

- O que está acontecendo? - Pergunto a Ene que está sentada de mal jeito na privada.

- Eu não consigo me vestir, pode por favor chamar alguém. - Ela pediu mas meu cérebro para nesse momento, sem ao menos notar o que eu estava fazendo me aproximo dela e me ajoelho aos teus pés, minhas mãos deslizam sobre suas pernas subindo sua minúscula calcinha vermelha, a levanto um pouco para acabar de encaixar a peça em seu corpo.

Me levanto e nenhum de nós fala nada, ajudo Ene a ficar de pé mas ao fazer isso ela acaba se desequilibrando, a segurei firme em meus braços mas com isso minha mão toca sem querer sua parte íntima, nossos corpos se arrepiar por inteiro nossos olhos se encontram e vejo o desejo que ambos estamos sentindo um pelo outro.

Sem pensar em mais nada tomo os seus lábios para mim em um beijo ardente e cheio de Luxúria, nossos corpos em chamas pedindo por ainda mais contato, meu membro estava duro como uma rocha querendo a atenção dela a peguei no colo colando ainda mais nossos corpos, nós separamos apenas por falta de ar, mas quando enfim a consciência retornou ao meu corpo já era tarde demais, eu já havia feito o que não devia.

Sem falar mais nada levei Ene de volta ao quarto a coloquei na cama e sai daquele lugar como se minha vida dependesse disso, quando cheguei na parte de fora do hospital soltei a respiração que nem sabia que eu estava prendendo, andei de uma lado para o outro nervoso com o que eu havia feito.

Como eu contaria isso a minha mãe? Como eu iria olhar para ela de agora em diante? Depois do que eu tinha acabado de fazer? Eu tenho que me afastar de Ene, não podemos ficar próximos um do outro e como ela pode fazer uma coisa dessas também, ela devia ter me afastado ela devia ter me afastado. 

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