Capítulo 7

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Josh demorou bem mais do que vinte minutos, mas finalmente chegou.

— Você espera aqui. — Josh botando Sabina no carro.

— Deixa eu ir, eu não vou sair correndo, não quero ficar aqui sozinha.

— Por que eu confiaria em você? — Ele perguntou desconfiado.

— Porque você é três vezes é meu tamanho, e tem uma arma. — Olhei para sua cintura.

— Ok.

Ele entrou no carro e entrei no carona, ele dirigia rápido, estava escuro, eu não conseguia enxergar nada.

— O hospital mais próximo é na outra cidade. — Josh falou olhando para estrada.

— Muito longe?

— 40 minutos mais ou menos, vou tentar ir mais rápido.

— Não precisa, vai acabar matando a gente.

O caminho foi em silêncio, só dava para ouvir o barulho do vento e da chuva, passamos por uma cidade pequena, de ruas estreitas, havia várias pessoas na rua, ouvi o barulho do carro travando as portas, olhei para Josh e o mesmo me deu um sorriso debochado. Chegamos a um hospital, era um estrutura antiga, saímos do carro, antes do Josh pegar a Sabina no colo, ele me deu um casaco com capuz.

— Vesti isso, prende o cabelo e bota isso na cabeça. — Eu era muito lerda, então provavelmente fiz cara de que não entendi. — Eu não sei a proporção que tomou o seu sequestro, não vamos correr o risco.

Assenti e vesti o casaco, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei o capuz. Entramos no hospital. Josh falou com a recepcionista.

— Identidade dela, por favor. — Josh olhou para mim e sinal para pegar sua carteira no bolso.

Ele mexeu e vi duas identidades falsas. Um que estava com foto do Josh se chamava Guilherme e a Sabina, era Maria. Logo apareceu uns enfermeiros com uma maca, Josh botou Sabina encima da mesma, e o médico nos mandou aguardar.

— É...agora é só esperar. — Ele falou e respirou fundo.

— Você se importa com ela. — Afirmei.

— Talvez, um pouco. — Eu dei um riso fraco. — Que foi?

— Vocês dois, não sei quem é mais orgulhoso.

— As circunstância da vida, nos tornou no que somos hoje. Não fomos criados que nem você.

— Isso não dá o direito de destruir nossas vidas. — Falei e ele respirou fundo.

Os minutos iam passando e aquela cena seria engraçada se fosse séria. Eu acabei de ajudar a mulher que me sequestrou e agora estou apreensiva por notícias da mesma. Quase duas horas depois o médico apareceu e perguntou os parentes da paciente "Maria".

— Hemorragia foi controlada. Ela fraturou duas costelas, terá que fica uns dias de observação e vai ficar tudo bem. — Eu e Josh respiramos fundo. — Ela está dormindo, daqui a pouco podem entrar no quarto.

Agradecemos e o Médico saiu, alegando que poderíamos chama-lo a qualquer hora.

Liberaram a entrada no quarto, Josh foi primeiro a entrar. Na realidade primeiro e o último porque eu não iria entrar. Ele ficou 10 minutos lá dentro, depois saiu, eu poderia ter fugido, pedido ajuda a alguém, mas não, fiquei ali sentada esperando Josh sair.

— Ela ta melhor, mas ainda ta com febre. — Josh chegou perto de mim falando.

— Agora ela vai ficar bem.

Proibida pra mimOnde histórias criam vida. Descubra agora