único

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Butrakham olhava o celular, esperando o pai lhe mandar aquela mensagem que sempre mandava, que era nada mais nada, nada menos que "estou indo para casa"

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Butrakham olhava o celular, esperando o pai lhe mandar aquela mensagem que sempre mandava, que era nada mais nada, nada menos que "estou indo para casa".

Tendo a maior sinceridade do mundo, Butrakham sempre foi mais ligada ao pai. Era filha única e seu pai nem continha quarenta anos, teve ela muito novinha, e ela sabe que a mulher com quem ele está não é a sua mãe biológica, mas sim quem a criou. Chama ela de mãe, mas ainda assim, nos primeiros meses e até mesmo os anos, ela receava, tanto que passava muito mais tempo com o pai, e isso fez com que pai e filha fossem inseparáveis praticamente. Além que a mulher nem era da sua nacionalidade, então muitas vezes a garota se apanhava falando a sua língua, por manter ela com o seu pai. Admite-se que às vezes era engraçado,

meu herói <3, 20:49
"Estou indo para casa, meu bem"

A notificação deixou ela mais eufórica, tinha um belo motivo, queria falar com o seu pai sobre um assunto, embora um pouco mais... nem sabe explicar, ainda assim era motivo de euforia, acompanhado de nervosismo. Mas já que seu pai também tem, ele não vai levar a mal, certo?

Butrakham tinha quase vinte anos e morava ali porque seu pai insiste, embora tenha de tudo para alugar um apartamento, o seu pai não gosta da ideia da filha morar sozinha, pois ela já foi quase assaltada na rua, imagina se morar sozinha.

Ele admite ser pai protetor, mas promete que um dia deixa ela viver como bem lhe apetece, pelo menos até ele fazer quarenta. Faltava ainda uns bons três anos.

— Cheguei! — Butrakham desceu as escadas rapidamente, abraçando seu pai primeiro que a sua mãe, fazendo ela rir de tão rápido que chegou até cá abaixo.

Você sempre ganha, isto não é justo. — Bu riu da forma engraçada que ela pronunciou o inglês, já que era mais fácil para elas falarem inglês, embora, como citado, Butrakham se apanha a falar tailandês.

— Vocês andam fazendo corridas? — Seu pai falou, rindo enquanto puxava a mulher para o abraço. — Vocês são as minhas duas mulheres da minha vida, eu amo muito vocês, não esqueçam disso.

Eu sei pai. Você é o meu herói e acredito que da mãe também.

— Claro que é o meu herói. — Deram um selinho e a garota se afastou, deixando-os no seu momento e indo até à mesa, que já estava quase colocada, então ajudou a colocar o que restava.

Nossa que cheirinho bom, o que é o jantar?

— Seu preferido.

— Você fez comida tailandesa? — Perguntou. — Devia ter me chamado, isso dá muito trabalho, mãe.

— Você me ajudou o dia inteiro, então quando foi para o quarto, deixei-te estar, você também merece descansar um pouco.

Tattoos | park seonghwaOnde histórias criam vida. Descubra agora