Sobre Tudo e Todos • Único

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Mais uma vez: Lemon

Não é comum aqui no perfil, por isso, não se acostumem – kkkkkkk

Já agradeço por sua presença, espero que gostem! ♡

Sem revisão. Podem falar comigo caso tenha algum erro. -3-

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Suas respirações ofegantes misturavam-se pela falta de espaço entre os corpos. No breu que estava o cômodo, nada poderia ser visto, apenas o toque os ajudavam a se encontrar e satisfazer naquele momento. Era tudo o que queriam e tudo o que tinham.

Nas mãos de Shigaraki uma luva rodeava dois de seus dedos, apenas uma precaução. Tinha controle sobre a situação, no entanto, uma névoa densa se espalhava por sua mente quando estava com Dabi, esquecia-se de tudo e todos; não era ruim, mas também se esquecia de sua individualidade, deixando à desejar. O que poderia fazer? O moreno o tirava do sério, o fazia sentir coisas que há tempos não sentia e, por mais que odiasse seguir ordens, o deixava no comando às vezes, eram poucas, mesmo que significativas.

Suspirou excitado quando as mãos de Dabi tocaram seus mamilos. O toque quente o tirava o restante de sua sanidade, quando chegava a este ponto, nada poderia o parar.

Colocou suas mãos sobre os braços do vilão quando ele se ajoelhou na cama, colocando um joelho em cada lado de seu corpo. Sentiu-o estremecer com seu toque, pois, mesmo que com as luvas, Dabi tinha ciência da potencial individualidade do outro, presenciou cenas que queria apagar de sua memória. Entretanto, nunca sentiu medo de Shigaraki. Confiava nele. O maior levou seu rosto até o pescoço do outro, sentindo as cicatrizes contra sua pele. Desceu até seus mamilos, passando sua língua no local, Tenko mordeu seus lábios, suprimindo um gemido. Seu piercing entrava em contato com a pele frágil de seu namorado vez ou outra, trazendo um leve arrepio ao azulado. Chupou o local sensível do outro, ouvindo apenas ofegos em resposta.

Odiava quando ele fazia isto.

Saindo de cima de Shigaraki, Touya retirou o pouco de roupa que ainda cobria seu corpo. Por fim, deixando à mostra, além de seu abdômen definido, seus grampos.

Cobertos apenas pelo edredom, o casal sentia o choque dos corpos, necessitados por mais. Muito mais do que poderiam dar um ao outro, se contentavam com o que tinham.

Dabi agarrou a cintura do azulado com brutalidade, nunca foi delicado como Shigaraki, seu namorado também nunca quis isto. O mais novo arqueou suas costas ao senti-lo entre suas pernas, virou a cabeça afim de encarar o relógio digital ao seu lado, eram 02h19m. O membro do moreno fora empurrado para dentro dele, causando desconforto no início — não significava que não gostava disso. Touya adentrou forte e rápido, fazendo Tenko pressionar suas pernas ao redor de seu corpo, soltando um pequeno grito de dor.

— Caralho — apertou os olhos, colocando um de seus braços, que antes descansavam no pescoço alheio, sobre sua face, ficando incapaz de ver o sorriso de canto que se formava na face do Todoroki, apenas ouvindo a risada gostosa.

— Desculpa — disse sarcástico.

— Você é um maldito sádico —, proferiu fingindo raiva.

— Eu sei, eu sei — passou a se mover —, mas gosta disso.

Tratou de se mover, sabia como o outro ficava irritado quando tinha que esperar.

O aperto em volta de sua cintura se tornava cada vez maior, não sabia se por dor ou por prazer, sequer se importava. Ele conseguia encontrar prazer até mesmo na dor, Dabi quem tinha que saber quando era a hora de parar, pois, se fosse por Shigaraki, fariam isso até que seu corpo fraquejasse ou sangrasse.

Assistiu-o mover os lábios e arquear as costas novamente, soltando um grito. Percebendo o som alto, Touya colocou sua mão sobre a boca alheia, vendo-o estapeá-la e colocar seu antebraço sobre a mesma, o mordendo com vontade.

Ter a visão de Shigaraki tão alheio e submisso não era normal, definitivamente não era e nunca se acostumaria com isto. Mas, nessas horas, amava ouvi-lo gemer seu nome com sua voz trêmula e olhos cansados. Novamente o choque de seus corpos eram ouvidos. Fortes e rápidos como um flash, mas tão gostoso...

Dabi, usando os últimos vestígios de sanidade mental que tinha, levou uma de suas mãos até os fios de cabelo azulados de Tomura, retirando-os de seus olhos e, consequentemente, revelando a pequena cicatriz em sua pálpebra. Logo após, pôs sobre o pescoço de Shigaraki suas mãos com unhas pintadas de preto por Toga em um de seus momentos de tédio, assistindo o revirar dos olhos escarlates enquanto o mesmo dedilhava seu próprio abdômen.

Tomou seus lábios num piscar de olhos, arrancando o fôlego de seus pulmões. O azulado murmurou algo desconexo para Touya depois de mais uma Forte estocada. Estremeceu e soltou mais um gemido, agarrou os cabelos do namorado, puxando-os para baixo enquanto Dabi insistia em permanecer no mesmo lugar.

— Porra. Mais rápido — ordenou. Mas a próxima frase morreu no ar quando sentiu o líquido quente o preencher. — Hum... — se despejou ao mesmo tempo.

Não tinha um pingo de coragem para sair daquela posição, nenhum dos dois tinha. Sem o menor pudor, Shigaraki novamente rebolou contra o membro, dedilhando os cabelos morenos de Dabi. Sentiu os braços fortes o rodearem em um abraço aconchegante, murmurou algo inaudível quando o maior se retirou de seu interior e tomou seus lábios em um beijo quente e cansado.

Buscou as luvas para cobrir seus dedos sobre a cômoda ao lado da cama – apenas mais um dos muitos móveis dentro daquele quarto mal iluminado. Dabi havia arrancado elas em algum momento.

— A gente não deveria ter feito isso — Touya disse, aliviando seu peso sobre o corpo magro abaixo de si — E se eles tiverem ouvido isso?

— Foda-se todos eles — Tomura proferiu com certa raiva em sua voz — Eu sou o chefe aqui.

Apertou suas coxas novamente ao redor da cintura do moreno, trazendo-o para perto. Não podia ver os olhos turquesa no breu que estava o cômodo, mas sabia que estavam lá. O puxou para baixo uma vez mais, juntando seus lábios esquentando o clima novamente.

— Tomura, porra... está me excitando — disse sincero, colocando suas mãos sobre o abdômen do azulado. Seu membro fez atrito com a coxa nua do menor, estava saindo do controle. Tomura o tirava do sério. Sem perceber, as labaredas azuis dançaram no topo de seus dedos, queimando a pele de Shigaraki. Nada grave, mas ele soltou um pequeno gemido, estranhamente semelhante ao de prazer. Dabi não se surpreenderia se fosse.

— Eu 'tô cansado —, provocativo, Shigaraki disse antes de se virar na cama, deixando o mais velho com cara de idiota o encarando.

Touya sorriu ladino, incrédulo com o que acabara de ouvir.

— Seu filho da puta — riu. Se deitou ao lado dele na cama, abraçando-o por trás.

Adormeceram minutos depois, rogando aos céus para que ninguém os acordassem antes das duas da tarde do próximo dia.

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