Capítulo 4

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Amores me perdoem por está postando agora. Passei o dia no hospital com uma dor terrivel, por isso não postei antes.

Capitulo 4

Nash Louis Logan

Em um momento estou furioso com ela, e de repente a tenho em meus braços. Com uma alegria que envolve meu coração por vê-la aqui. Falo da saudade que estou dela e como a casa é vazia sem ela. Aperto-a em meus braços e sei que estou completo por tê-la comigo. Ela me aperta e lembro com foi sentir seu corpo no meu. Sei que é errado, me sinto em pecado, me sinto um santo sendo tentado. Afasto-a e a vejo passar a ponta da língua por seus lábios e fico hipnotizado, com a sensualidade e inocência do ato, e em seguida sinto seus lábios nos meus e quando vejo estamos em uma luta de bocas e lábios, línguas em uma luta por gravar o sabor de sua essência... Não sei em que momento aconteceu mais sei que algo mudou. Por mais que eu não saiba o que, nem por que, apenas sei que mudou.

Nos separamos ao ouvir a porta abrir, sem dizer nada saio do carro e sigo para a entrada da casa e antes que eu possa entrar, a escuto.

- Me leve de volta ao clube por gentileza. - sem conseguir me conter volto e a puxo do carro a levando comigo para dentro. - O que pensa que esta fazendo Tio Nash? - droga se ela soubesse como fico ao ouvi-la me chamar assim.

- Suba e descanse, amanhã conversamos. - sirvo-me com meio copo de rum tentando clarear meu pensamento que no momento é um caos.

- Eu não vou subir e também não quero descansar vou voltar e me encontrar com a Tatá. Ela me enfrenta do mesmo jeito quando decidiu ir pra Nova Iorque.

- Eu mandei subir agora Cristiana, ligue pra Tatá e avise que passou mal ou sei lá, ou o que meninas da sua idade inventam e suba já, amanhã conversamos. Vejo-a me olhar com o brilho de desafio em seu olhar.

- À distância o fez esquecer que você não e meu pai, Tio Nash?

- Apenas suba Cristiana. - ela me olha e sei que ela quer argumentar mais acaba virando as costas e subindo pro seu quarto.

Sirvo-me de mais uma dose e viro o copo de uma vez. Não sei o que aconteceu comigo, para tratá-la assim nunca me comportei como um pai. Nunca aceitei esse papel, apenas fiz o que minha honra exigia quando soube o que havia acontecido com meu amigo e sócio e sua esposa. O jato que eles estavam explodiu, ao pousar, colidindo com outra aeronave me deixando com a responsabilidade de cuidar de sua filha de quase onze anos, mudei minha vida pra assumir essa responsabilidade. Mesmo sem saber que aquela menina iria se transformar em uma mulher arrasadora, mas que me seria sempre proibida.

Tiro o blazer e jogo em uma poltrona, pego a garrafa de rum e o copo e sento no sofá deixando o copo de lado e bebo direto da garrafa, só assim pra esquecer o que aquela menina, mulher, me fez sentir com seus lábios nos meus, me embriagando com o momento único em que me senti inteiro, com ela em meus braços enquanto rebolava em meu pau. Viro a garrafa bebendo dela e vejo que acabou nem percebi que havia bebido todo o rum. Levanto com dificuldade, mas de repente caio sentado novamente, sentindo minha boca pastosa e, acabo dormindo embriagado ali mesmo me deixando levar pela imagem dela rebolando seu corpo junto ao meu.

Acordo com um barulho de algo batendo, tento abrir os olhos, parece que tem uma britadeira em minha cabeça. Escuto uma voz que não para de gritar meu nome, e reconheço a voz de minha menina.

- Shiiiu, não precisa gritar não estou surdo. - falo sentindo minha cabeça a ponto de explodir.

- Realmente você não esta surdo apenas bêbado, porque eu não estou gritando. - escuto seus passos saindo de perto de mim e me permito continuar parado feito uma estatua no sofá, quando escuto o barulho na cozinha de algo batendo.

Espero comentários de vocês, e muitos votinhos rsrs chuva de beijos amores.

Amor sem Pecado (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora