E nada como duas semanas corridas e intensas em Manhattan para trazer-nos de volta à realidade e fazer-nos esquecer um belo par de saia, ou ao menos, assim deveria ser.
Após passar o penúltimo fim de semna em Chicago, com mamãe saltitando pela minha presença e Evelyn resmungando pelos cantos por minha 'futura nova longa ausência', lá estava eu, tentando liberar minha energia acomulada por meio da minha rotineira corrida matinal pelo Central Park, antes de sair, havia ligado para o escritório, e Alice confirmara que não havia compromissos para aquela manhã, o que veio a calhar, eu precisava daquela corrida, precisava desviar os pensamentos daquela mulher misteriosa que não saía da minha cabeça desde a noite da festa. Era inivitável, seus vestígios iam sumindo de minha mente enquato os dias passavam, seu cheiro, qua antes fora marcante, já se misturava com os demais, em minha tentativa de encontrá-lo, e eu vira tão pouco de rosto, que no fim, a imgem que eu tinha era um simples borrão da mulher espetacular que encontrado a duas semanas atrás, quando aparecera e desaparecera de minha vida quase que num piscar de olhos, sim, eu nem sabia quem ela era, se eu não fosse um cara extremamente racional, cogitaria a hipótese de tudo não ter passado de uma miragem, ninguém havia visto a tal morena, não sabiam quem era e nem com fora parar ali, e ninguém a vira saindo também, Reggie - o único que havia compartilhado comigo daquela 'visão' - quando reapareci no ginásio já estava trocando as pernas, quase chamando urubu de meu louro, resumindo não era uma fonte segura de informações, definitivamente. Procurei em todo canto, perguntei a alguns conhecidos, e nada, desisti e, pouco depois, estav deitado já em meu antigo quarto, olhando as estrelas de plastico, que brilhavam no escuro. No fim do dia seguinte eu voava de volta a NYC.
E aqui estava agora, duas semanas depois, suanado como um louco, os cabelos (que ainda precisavam de um corte) emaranhados, a camisa colando no corpo pelo suor enquanto corria de volta para casa e para um bom banho morno.
Quando alcancei o prédio, parei ao ver a movimentação incomum que o rodeava.
O porteiro gesticuláva enfático, negando qualquer coisa que uma das pessoas que o cercava dizia. Em volta algumas malas ocupavam o chão próximo ao elevador, abri a porta de vidro com cuidado e a deixei fechar silênciosamente antes de levar a mão ao ouvido e retirar os fones onde a radialista - aquela mesma que eu disse ser uma provável velha feminista e encalhada - reclamava dos homens, ninguém viu quando me aproximei, - bom, nem conseguiriam na verdade - tendo em vista a balbúrdia em que se encontrava aquele hall
Então, mais uma vez, parei e escutei.
- : Mas é um absurdo! - uma loira dizia, irritada, gesticulando enquanto era contida por outra mulher, morena. Sua voz estava estridente e agida e ela não parecia se esforçar para abrandá-la - E se você não conhecesse ningém por aqui? E se não tivesse com quem deixá-lo? O que faria com Charles? Abandonaria por aí?
- : B, está tudo bem e você está fazendo um escândalo, percebeu? - disse em um tom de confidênte, mas alto demais para ser ouvido por todos, inclusive por mim.
E aquela voz ... Eu conhecia, franzi o cenho e me forcei a pensar.
- : Que se dane, quem tem que manter a pose aqui é você - deu de ombros, meio que rindo e eu fiz uma careta.
Por mais que tentasse assimilar e descobrir de onde conhecia aquela voz da outra mulher, era em vão, balançando a cabeça voltei a colocar os fones, desistindo de acompanhar toda aquela ceninha fútil.
E então a feminista voltou a falar em meu ouvido, deixei o queixo cair alguns poucos centímetros quando o reconhecimento me atingiu em cheio um sorriso começando a se formar em meus lábios, tirei os fones de ouvido outra vez, começando a entender de onde eu conhecia a voz da morena que agora pegava uma das malas enormes, totalmente auto-suficiente.
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O PECADO MORA EM FRENTE (adaptação - Varchie)
FanfictionArchie sempre foi um playboizinho quando adolescente no colégio, o mais popular, o mais bonito, o menos acessível, aquele com quem as meninas dariam tudo para serem vistas em companhia. Aquele que brincava com tudo e com todas; aquele que fazia apos...