Capítulo Único

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malmag_: Oi galerinha, como vocês estão? Espero que bem <3

Estou aqui esse mês para dar uma forcinha pra esse projeto incrível Namjin e tô verdadeiramente muito feliz em poder ter ajudado! É a primeira fanfic Namjin que escrevo, por isso estou bastante nervosa (principalmente por causa do smut, k) então espero que vocês gostem!

PS: meu sonho ser rica assim igual o Jin e poder fazer essa pensão uma verdade :(

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Seokjin era uma pessoa extremamente privilegiada, e ele bem sabia disso.

Além de fazer parte de uma das famílias mais ricas de Seul, teve o apoio dos pais no momento em que se assumiu gay. Choraram, o abraçaram, e disseram que, independente de qualquer coisa, era o filho deles, e isso jamais mudaria.

Nunca sentiu-se tão feliz em toda sua vida por poder, finalmente, ser cem por cento ele mesmo, sem medo do que qualquer um fosse dizer, porque seus pais o apoiaram, e isso era tudo o que precisava.

Mas, conforme passou a frequentar locais específicos para a causa LGBTQIA+, passou a conviver mais tempo com pessoas que eram como ele, percebeu que quase ninguém teve a sorte que ele tivera.

E quanto mais ouvia as histórias de seus amigos e colegas, sentia-se mal, até mesmo horrorizado; como o ser humano poderia ser tão horrível com seus próprios filhos? Aquilo parecia surreal demais.

E, foi ouvindo tantas histórias de pessoas que se assumiram e foram expulsas de casa, sem dinheiro, sem trabalho, e muitas vezes sem lugar para dormir, que Seokjin decidiu que faria alguma coisa. Ele precisava fazer alguma coisa.

Passou alguns meses colocando todas as suas ideias no papel, calculando todo o orçamento que seria necessário e exatamente o que gostaria de fazer antes de ir conversar com seus pais.

A família Kim era dona de uma rede de hotéis espalhados por toda a cidade, em sua maioria, hotéis luxuosos, justificando a fortuna acumulada pelos mesmos. Quando sentou para conversar com seus progenitores, explicou tudo o que gostaria de fazer, como e o seu propósito com tudo aquilo.

Como dito anteriormente, Seokjin era extremamente privilegiado e, naquele momento, não podia ficar mais feliz por conta disso. Eles imediatamente aceitaram a ideia do filho, se sentindo orgulhosos pela atitude do Kim de abraçar a comunidade na qual ele também fazia parte. E, nos meses que se seguiram, fizeram o possível para começar a espalhar a notícia:

Seria aberto uma pensão para ajudar pessoas LGBTQIA+ que foram expulsas de casa, sem nenhum suporte e não tinham para onde ir. Localizada em uma parte da cidade que não seria de difícil acesso para a maioria, completamente gratuita e visando a integração social dos indivíduos.

Quando inaugurado, poucos meses depois, Seokjin prontamente se mudou para o local, tendo seu próprio quarto para poder cuidar de tudo, bem de pertinho. Tinha por volta dos seus vinte e dois anos na época, e jamais poderia se esquecer das primeiras pessoas que recebeu na pensão.

Park Jimin e Jeon Jeongguk tinham seus respectivos dezoito e dezessete anos quando chegaram ali, no final da noite, completamente acuados e assustados. Jin estava na cozinha, preparando seu jantar — faziam apenas três dias que a pensão havia aberto, então ainda era somente ele ali — e correu às pressas para a porta quando ouviu a campainha.

Os garotos tinham os olhos arregalados quando abriu a porta, cada um carregava apenas uma mochila nas costas e o que supôs ser o mais novo se escondia por detrás do menino baixinho e bochechudo, enquanto mantinham as mãos unidas fortemente.

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