Ao som do piano - Em Breve Revisão

capítulo 24

Ao som do piano capítulo 24- E a minha mamae?

Sol caminhou até o ponto de encontro, era um beco onde quase ninguém passava, ela viu o carro preto, e ficou nervosa quando ele se aproximou e o motorista baixou o vidro.

- Entra boneca! - Estava usando máscara é um bone, ambos nas cores pretas.

- Cadê a neném? - Ela exitou.

- Meu outro parceiro já ligou pro seu namorado, e já está indo entregar a menina, ele vai deixar ela em uma praça perto da casa do pai, mas só quando eu confirmar, que estou com você. - Sol confirma com a cabeça, e entra no carro.

Quando Sol se sentou no banco do passageiro, sentiu uma agulha furando sua perna, e antes que pudesse dizer algo ela apagou.

- Bons sonhos, princesa. - Ele sorriu vendo Sol adormecida, pegou uma corda e amarrou os pulsos dela, assim fez o mesmo com os pés.

(...)

Era a quinta vez, que ele ligava para ela e nada, o celular parecia ter sido desligado.

Na sexta tentativa, ele recebeu uma ligação e atendeu rápido.

- Alo?

- A menina está comigo, estamos fazendo a troca, vou deixar ela em frente à praça vá lá antes, que outra pessoa leve a menina. - Yoongi se assustou, a ligação foi rápida.

Então Sol, sua Sol trocou de lugar com Ágata?

Ele tratou de pegar uma camisa, ja que estava apenas de bermuda calçou sapatos, e pegou a chaves do carro e saiu chutado, para buscar sua filha.

Ao chegar em frente a praça, seus olhos lagrimaram, ele viu Ágata sentado em um balanço, ela olhava para as botinhas em seus pés meio distraída. Ele apenas correu e gritou pelo nome dela que levantou a cabeça na hora que ouviu a voz do pai, desceu do balanço com um pouco de dificuldade e correu em direção ao pai, que estava com os braços abertos pronto para abraçar sua filha, a cena era emocionante, quem via não entendia do por quê,  mas achou a cena linda, quando pai e filha se encontraram e Yoongi a pegou nos braços chorando, cheirando os cabelinhos castanhos da pequena, sentindo aquele cheirinho de bebê ouvindo a voz dela, dizendo várias vezes "papai". Yoongi não sabia, se beijava, ou abraçava a pequena ele parou para olha-la se não tinha algum machucado, fez perguntas ali mesmo, ela mencionou sobre ele está a vendo ele disse que sempre soube, o quão linda era sua filha. Agatha era a cara de Yoongi mas tinha os olhos, da falecida esposa.

- Papai te ama muito, papai promete que vai te proteger, ninguém nunca vai tirar você de mim de novo nunca! - Ele repetia aquelas palavras, enquanto chorava de emoção.

- Eu também te amo papai! - Ela o olhou ainda no colo dele. - Cadê a mamãe? - Essa era a questão, onde sua Sol estará?

(...)

Sol acordou com seus pulsos doendo pelo aperto da corda, sua cabeça ainda estava zonza, e sentia vontade de vomitar.

— Yoongi tem um ótimo gosto para mulheres, não sabia que você era tão, linda. — Sorriu fazendo um carinho no rosto dela, que virou sentindo repulsa.

— Não me toque por favor, por que nao pede logo o dinheiro, para o Yoongi?

— Ah não sei, você e eu, aqui sozinhos acho que podemos nos divertir, não?

— Nem em seus sonhos. — Respondeu.

— Ah mas você não pode fazer nada, está amarrada.

— Você não seria insano, a esse ponto.

Ele gargalhou.

— Você nem me conhece linda.

— Eu quero ir ao banheiro, por favor, ou  irei acabar vomitando em você, não estou me sentindo bem.

— Ficou doente linda? Acho que seu organismo não se deu bem com o sedativo. - Ele a observou dos pés à cabeça, Sol vestia um vestido todo cheio de flores bem pequenas, era justo e tinha um decote "v" nos seios.

Sol fechou os olhos rezando para que tudo acabasse bem.

- Vou te soltar, mas não tente fazer nada se não eu atiro. - Ela cortou as cordas.

- Onde é o banheiro?

- Logo atrás de você naquela porta verde escura. - Ao terminar de solta-la, Sol se levantou apressada, quase correndo indo até o banheiro que por sinal era limpo, ela também estava apertada para urinar, sua bexiga doía de tanto tempo segurando urina, quando ela terminou suspirou aliviada sentindo seu estômago revirar de novo, ela deu descarga, e lavou no rosto olhando no espelho quebrado na parede.

- Meu Deus, o que há de errado comigo? - Ela fez uma massagem na barriga enquanto se tremia toda.

Saiu do banheiro pior do que já estava, o sequestrador sentado em uma cadeira limpando a arma, a olhou. Sol se segurava na parede.

- M-me ajude... Eu nao estou bem... - Sua voz falhou, sua pressão havia baixo e novamente ela desmaiou.

NOTA: GOSTARAM DO ENCONTRO PAI E FILHA? E A SOL TADINHA ESTAMOS PERTO DO FIM DESSA HISTÓRIA.