Quando a lua no céu subir, enquanto a escuridão na noite reinar, as nuvens negras veem. E como um vento silencioso se arrastam pelos cantos do castelo. Quando entram no quarto de Gaya,sussurram.Crianças, minhas doces e amáveis crianças, dormistes feito uns anjos.
Meus anjos!
Imagens se fazem presente em seu sonho uma espada empunhada, uma armadura ensanguentada, um céu tão negro quanto a noite, enquanto novamente as nuvens sussurram.
Apresse-se, as portas do passado lhes aguardam, encontre as outras 3...
O presente lhes espera, e o futuro muda a cada instante...
Um campo aparece em seu sonho, Gaya sabia que ela era a pessoa do sonho, mais 4 mulheres se encontram ao seu lado, asas ela vê asas, vê pessoas morrerem, vê guerreiros se levantarem. Não, não era o presente, nem muito menos o futuro. Gaya viu um passado, um passado obscuro de uma guerreira.
Corra criança, apenas corra, uma criatura lhe rasgará...
Sussurrou outra nuvem, essa era diferente, enquanto uma trazia a esperança, a outra trazia o medo.
O medo sucumbirá, o rei se levantará, e todas vocês morrerá...
A morte lhes aguarda, e o mundo se destruirá...
Vidas, suas vidas, e de milhares de pessoas estão em suas mãos, lutem minhas crianças, lutem e vençam...
Disseram as nuvens, e então a voz de uma criança se faz presente através das mesmas.
Morram, morram até sangrar, para o seu corpo eu estripar.
Vivam, vivam até eu ver, suas almas eu vou comer.
Sofram, sofram até gritar, pois eu estou a te procurar.
Vidas e vidas vão se perder, porque eu estou aqui para te ver.
Noite, noite a chegar, maravilha vou te pegar!
Gaya Moore
Acordo gritando e toda suada, que merda foi essa? Sinto algo molhado escorrer por meu rosto, e só então percebo que estou chorando, eu senti, senti a agonia que aquela música passava, me senti afundando em um poço sem ar. Um barulho alto vem da porta do quarto.
- Gaya!- Entram guardas e minha família pela porta.
- Querida!- Diz papai ao ver que não é nada.- O que houve, meu pequeno anjo? Por que está chorando.
- Papai, eles... Eles...- Não consegui falar.
- Eles quem filha?- Olho para Maya em busca de segurança.
- Eles voltaram.- Digo em um sussurro.
- Está tudo bem, xiii...- Me abraçou.- Fique calma, veja...- Apontou para o quarto.- Não tem nada, não tem ninguém.
- Maya.- Diz mamãe, com o semblante ainda assustado.
- Sim?- Acorda de seu transe.
- Pode ficar com ela hoje?
- Oh... Sim claro!
- Está bem, vamos!
Todos se retiram do quartos aos poucos, mais calmos e aliviados por verem que não foi nada.
- May?- Sussurro a abraçando e deitando em seu peito.
- Oi meu amor.
- Por que eles sempre voltam?- Deixo uma lágrima escapar.
- Gaya, é uma pergunta que eu não vou saber responder- May diz aflita.- Por hora durma meu anjo.
- E se eles voltarem de novo?
- Eu estarei aqui, nada irá lhe atingir!
Maya começa a cantar uma antiga cantiga, que costumava cantar pra mim quando eu acordava de pesadelos, ela diz que um dia uma mulher cantou para ela, sendo assim aprendeu, desde então vem cantando para mim.
Emma Robins
Mais uma vez esse maldito sonho me desperta, me deixando cada vez mais aflita. Não sei dizer o que é, quem é, e nem porque a voz da criança me dá arrepios, sabendo que não irei mais dormir, sento na cama, sentindo meus pés tocarem o chão o frio, fazendo com que eu desperte completamente, pego meu celular vendo que são 04:10, suspiro levantando e me preparando para mais um dia de viagem.
- Só mais um pouco Emma...- Suspiro- Você consegue, está quase lá!
Vou para o banheiro, vendo meu reflexo no espelho, com meu semblante totalmente cansado, com as olheiras embaixo dos olhos deixando claro todas as noites mal dormidas. Com tudo arrumado e pronto para a próxima parada, saio do quarto, deixando
tudo pago, e vou em direção a saída. Não queria correr o risco de ficar
muito tempo no mesmo lugar.Pego um táxi, anuncio ao motorista onde vou e o mesmo segue o caminho. No meio da estrada peço para que ele pare em um posto de gasolina que
tinha ali, pois ainda não tinha tomado café e minha barriga já estava
dando sinal de que estava com fome.Lá havia uma atendente muito simpática:
- Oi, posso ajudar? - a atendente sorri para mim amigavelmente, como se já me conhecia a anos.
- Tem algum local para comer por aqui? - Pergunto tentando ter uma simpatia que por sinal eu não tinha no momento.
Depois de muito bem alimentada volto para o carro continuando minha caminhada. Após longos minutos o rapaz me deixa no aeroporto, o pago e saio do carro indo pegar minhas bagagens. Depois de comprar minha passagem, vou para o portão de embarque esperando desesperadamente chamarem meu voo. Depois de quase 1 longa e horrível hora finalmente embarco no vôo ansiosa e ao mesmo tempo feliz para uma nova etapa de minha vida.
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Uma Guerra Pra Cinco Por Favor
FantasyUma raça esquecida... Uma magia jamais vista... Uma viagem no tempo pode tudo mudar... Uma traidora no meio se encontrará... Em 4 partes do mundo nasce 5 crianças... 2 gêmeas... E 3 pequenos bebês de diferentes lugares... Depois de tanto fugirem dos...