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Acordada pelo insuportável barulho do despertador, levanto com a maior preguiça do mundo e vou fazer minha higiene pessoal.
Visto o uniforme e desço as escadas indo até a cozinha tomar o café da manhã, tal como os outros dias não encontro minha onne-san em casa. Tomo meu café e rumo a escola como faço sempre.
Sinceramente não gosto de ir pra escola muito menos de pessoas, todo mundo pra mim são iguais entre si, sou sabem criticar e reclamar em vez de fazer melhor. Quando chego na escola sempre a mesma coisa, todos os olhares vão pra garota Negrinha.
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Cheguei na minha prisão diária que a sentença dura das 8:30 até às 17:30, mal entrei e como sempre os olhares sompre caiem na menina de cabelos cacheados e olhos grossos, sou estranha?
Talvez, sou filha de uma africana e um japonês, vim viver na coreia com minha irmã quando meus pais morreram. Meu pai morreu em um acidente no trabalho e minha mãe tinha câncer, passei toda minha infância no Japão, depois da morte de meus pais minha irmã foi me pegar no centro de acolhimento, somos filhas de mães diferentes mas amo ela, pelo menos a única pessoa que eu amo de verdade.
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Ainda bem que este é meu último ano no médio e nesta escola, darei meu melhor pra entra na faculdade, assim que sai daqui.
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Como sempre logo que chego sento no meu canto e me enfio nos livros ignorando todos ao meu redor, tentei ignorar mas a barulheira era demais que parece que minha ideia de distração não vai rolar com o barulho que estas vacas no prado produzem.
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_ Olha quem é ela, Se não a esfregona humana!
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_ Sério Lalisa, mesmo estando no último ano do médio ainda não sabes falar como se deve!
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Quando disse aquilo todos começaram a rir dela.
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_ Olha aqui...
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_ Olha aqui você, já estou farta de te ouvir sempre com o mesmo papo de popularzinha, pega um livro e vai estudar em vez de me aborrecer!
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_ Tu vás te arrepender!
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_ Eu já estou, por ter perdido meu tempo discutindo contigo!
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_ Melhor te preparares pelo que vem! Diz Rose.
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_ Desculpa mas ninguém chamou a galinha da quinta do tio Manuel aqui!
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_ Tu vás... Naquele momento Jisoo queria avançar pra cima de mim, mas a professora entrou na sala impedindo o barraco.
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_ O que se passa aqui?
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_ Desculpa pela confusão professora! Disse fazendo referência.
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_ Isso tudo é culpa da Jade!
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_ Pelo que eu sei a Aotsuky é bem calma e a que menos faz confusão na sala, sentem-se e vamos começar a aula!
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Salva pela reputação de boa menina.
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As aulas correram rápidos pra minha felicidade, as práticas nem tanto, a Lalisa não me deixou em paz depois da discutição na sala.
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Cheguei em casa esgotada com o plano de estagio, sou em pensar que este é o primeiro trimestre me aborrece pra cacete. Fui pro meu quarto tomei banho, comi algumas besteiras e fui me deitar.
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_ Só espero que amanhã seja um dia melhor!
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Sempre que vou deitar deixo uma carta escrita pros meus pais na gaveta da minha escrivaria, sei que é uma loucura escrever pros meus pais que sei que estão mortos mas isso me deixa mais tranquila e me faz dormir mais calma, é como se eles ainda estivessem lá pra ler minhas cartinhas depois de um dia de aula, como antes.
Coloquei a carta onde estão as outras me apercebendo de um presente do passado que nunca cheguei a jogar fora, talvez ele ainda seja importante pra mim, se não fosse já teria jogado o diário pro lixo.
O deixei no mesmo lugar de antes, me joguei na cama esperando o sono me levar.

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