six. the night of resistance

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Presa naquela cela, Feyre não tinha opções a não ser pensar no enigma de Amarantha, mesmo que sempre acabasse com uma dor latejante em sua cabeça. Toda manhã e noite, uma refeição quente e fresca aparecia na cela, Feyre engolia elas mas também amaldiçoava o nome de Rhysand. Gritos sempre estavam ecoando pelas masmorras, às vezes eles eram femininos e isso fazia Feyre pensar em Demetria. O que teria acontecido com aquela grã-feérica maltratada quando saiu daquele cômodo escuro deixando-a nas mãos de Rhysand? Talvez tenha sido punida por ter colocado os pés no quarto da vadia de Amarantha. Ou talvez aqueles gritos femininos pertençam à Demetria e ela estava pagando por sua ousadia.

Sempre que aqueles pensamentos atingiam Feyre, ela mirava seus olhos no olho tatuado em sua mão e jorrava xingamentos direcionados a Rhysand.

Quando o quarto dia se iniciou, duas fêmeas Grã-Feéricas chegaram na cela de Feyre. Elas surgiram pelas fendas, exatamente como Demetria e Rhysand. E quando elas não se solidificaram que nem os outros dois, a humana percebeu que elas eram as sombras que sempre surgiam ao lado da feérica de cabelos longos e castanhos, com vestidos largos e fluídos de teia de aranha em seus corpos feitos de sombras.

Feyre se manteve quieta quando elas tocaram em seus braços, mãos frias, mas sólidas, como se as sombras fossem uma segunda pele. Deviam ter sido enviadas por Rhysand; serviças dele, da Corte Noturna. As feéricas puxaram a humana para porta, atravessando ela fisicamente como se não houve um pedaço de madeira mantendo a cela trancada. Era como se Feyre tivesse se transformado em sombras como as feéricas, a mortal tentou não ceder com a sensação de aranha escalando sua coluna, seus braços.

Passaram pelas as masmorras escuras, subindo por escadas empoeiradas e corredores esquecidos até chegar um quarto simples. Feyre foi banhada pelas feéricas, e para o horror da humana, elas começaram pintar seu corpo.

Os pincéis era insurpotavelmente frios e faziam cócegas. As mãos sombreadas seguravam ela com firmeza quando se mexia e as coisas pioraram no momento que elas começaram a pintar suas partes íntimas e Feyre precisou se esforçar para não chutar uma delas. Nenhuma das feéricas explicavam o motivo pelo qual estavam fazendo aquilo, não deixavam claro quem as mandou. Restando suposições à Feyre. Pensamentos que lhe faziam questionar se aquilo não era uma espécie de tortura mandada por Amarantha. E, se fosse, não havia para onde fugir, não sem condenar seu amado Tamlin. Então, ela parou de revidar. E deixou com que elas terminassem seu trabalho.

Do pescoço para cima, Feyre estava nada menos que majestosa. Seu rosto havia sido adornado com um ruge nos lábios, uma pincelada de pó nas pálpebras e delineador nos olhos. Seus fios foram aprisionados em torno de um pequeno diadema de ouro, encrustado com lápis-lazúli. Mas do pescoço para baixo, os padrões da tatuagem continuaram em seu braço e depois que a tinta secou, um tecido esvoaçante foi posto no corpo de Feyre. Longas faixas de tule, apenas largas o suficiente para cobrir seus seios, presas em cada ombro com broches de ouro, as partes descendo até um cinto encrustada de joias, presos em seu quadril, onde se uniam em um único pedaço e então desciam entre as pernas da humana até o chão. E Feyre sabia pelo ar frio que sentia em sua pele que suas costas estavam desnudas.

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