Todas as Nossas Versões - Camren

Capítulo 27

NOTAS INICIAIS

Helloooo pessoas. Estão bem? Passaram o dia dos namorados com a @ ou ficaram em casa? Se foram ver a @ espero que tenham feito aquele teste de PCR maroto antes heim.

Boooom, chegamos para mais uma att e hoje como os capítulos estão curtinhos, será uma att tripla.

Sim. Até porque, preciso compensar a falta que tive com vocês semana retrasada.

Então é isso, escutem a música e boa leitura.

Nos vemos lá no final. <3

POV Lauren
(PLAY Bones - Mysie)

Shawn nos leva até o restaurante Station 4 na 4th Southwest Street. Eu sabia que aquele restaurante era um dos mais caros de Washington porque na época em que trabalhei como manobrista de carros, eu ouvia muitas histórias sobre o tipo de pessoas que frequentam esse lugar, e acredite, absolutamente nenhum deles chegava ao mínimo próximo de estar na mesma classe social que eu. Chegando lá, ele entrega a chave do carro para um manobrista que estava impecavelmente vestido com uma camisa branca, um colete vermelho e uma calça social preta. A hostess que era linda, diga-se de passagem, usava um vestido em tom de vinho escuro que destacava todas as suas curvas e um escarpin nude de sola vermelha nos pés, acaba por nos levar até uma mesa com sofá de couro no canto esquerdo dos fundos, que tem uma placa de RESERVADO. Quinze minutos depois, ela reaparece com Cowell logo atrás.

- Obrigado, Sherry - Cowell diz ao sentar-se no sofá. - Vou querer uma água com gás quando você puder me trazer. O que vocês querem, crianças?

- Nada. - Shawn diz completamente direto.

Nós três, eu entre Karla e Shawn, nos sentamos apertados do outro lado da mesa em frente a ele.

- Meus mais sinceros sentimentos pela sua irmã, Sr. Mendes - Cowell diz assim que a hostess sai. - Ela era uma grande mulher.

- Obrigada, mas ela não está morta. Por que você está falando como ela já estivesse?

- Perdão Sr. Mendes. Soube somente que o caso é grave.

- E é mesmo bem grave. Ela pode nunca mais acordar, mas ela ainda está aqui. Eu sei disso... Eu sinto isso. - Ele suspira. - Como está indo a investigação?

- Estamos fazendo progresso. Sinto muito por não poder ser mais específico agora.

Eu olho para Cowell com tanta raiva que acho que ele deve conseguir sentir, mas ele mantém seu olhar estável em Shawn. Cada segundo que eu me mantenho no mesmo ambiente que ele eu o analiso mais e algo em mim me faz gostar dele menos ainda. Se é que isso é possível.

- Há algo em especial sobre o qual você queira falar comigo?

- Na verdade, sim. - Shawn pega a pasta e a deixa cair na mesa de forma barulhenta. - Isto.

- Sinto muito, eu não...

- Eu encontrei nas coisas da minha irmã - Shawn explica. - Ai dentro tem uma troca de e-mails entre você e um colega seu para o qual você pede informações sobre mim e, depois, questiona se minha irmã vai ser um "problema". Dinah estava monitorando seus e-mails como parte da investigação dela da SIA, a organização secreta para a qual você trabalha, e, de alguma forma que eu não faço a menor ideia de qual, você foi a pessoa colocada no comando da investigação sobre o tiro nela?

Minha respiração fica presa dolorosamente no peito. O que Shawn está pensando, revelando tudo assim? Se Cowell matou Dinah, uma congressista, em um salão cheio de pessoas e agentes do Serviço Secreto, ele não vai hesitar em nos matar aqui, dentro desse restaurante. Este tempo todo, eu estava tentando impedir que Shawn pirasse, mas talvez ele já tenha enlouquecido e eu não reparei.