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Dia 290
Tinham se passado quase seis meses desde o último encontro com a policial e agora o celular do Nate chamava. Era ela. Mas o que ela queria, depois de tanto tempo? O tatuado estava tomando banho, então rapidamente peguei o aparelho e atendi.
— Rebecca! — ela falou animada após ouvir a minha voz.
— O que você quer? — perguntei direta.
— Só queria conversar com você. — ela falou rapidamente.
— Achei que já tínhamos conversado tudo.
— Não. — ela riu após falar. — Podemos nos encontrar?
— Eu estou ocupada. — falei firme.
Depois de tanto tempo, eu tinha certeza. Ela era alguma informante do Luke e deveria querer algo, mas eu não estava disposta a entrar novamente nesse jogo.
— Não vou levar muito o seu tempo. — ela disse seca. — Te encontro em vinte minutos.
— Não. — falei firme — Eu estou ocupada.
— Bom... Você quem sabe. — ela disse em tom ameaçador.
— Quem é? — Nate disse assim que entrou no quarto.
Ele estava apenas com uma toalha amarrada na cintura, deixando todo seu abdômen à mostra. Eu neguei com a cabeça enquanto voltava a atenção para a ligação.
— Achei que poderíamos resolver isso de outra forma, mas, pelo visto, terá que ser por meios oficiais. — ela falava de forma autoritária — Vou pedir para incluírem o seu nome no processo. À partir de agora, nos veremos apenas na delegacia. Passar bem, senhora Maloley.
Sem esperar minha resposta, ela desligou a ligação. Encarei o Nate assustada. Não sabia o porquê, mas um frio subiu toda a minha espinha. Coloquei o celular na cama e o tatuado correu para ver, reconhecendo a ligação.
— O que ela queria? — ele perguntou me encarando.
— Me ameaçar. — falei olhando um ponto fixo na parede.
— Você me disse que o Luke não tocaria em você, porque ele está insistindo então?
— Não sei, Nate. Realmente eu não sei. — falei e o tatuado envolveu os braços em mim, me puxando contra seu corpo ainda úmido — Você está me molhando, sabia disso?
— Primeira vez que eu te escuto reclamar por te deixar molhada. — ele riu enquanto se afastava e tirava a toalha do quadril para me entregar. — Pode se secar, se quiser.
Nate se afastou um pouco e piscou o olho para mim. Meu olhar desceu diretamente para o seu membro e eu acabei abrindo um sorriso com aquilo. Ele percebeu e se aproximou lentamente de mim, mas fomos interrompidos com o barulho de choro sendo emitido pelo tablet.