Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia 290
Assim que a Becca correu para o banheiro, os policiais me conduziram para uma sala, de modo a não interferir em nada. Apenas o advogado teria total acesso ao que aconteceu e aquilo estava me desgastando. Tentei jogar alguma coisa no celular e assistir alguns vídeos, mas nada prendia a minha atenção. Eu queria ser um mosquito para saber o que estava acontecendo.
Tinham se passado quase uma hora quando um policial me liberou. Rebecca estava ao lado do advogado, com um semblante relaxado. Eles mantinham uma conversa, provavelmente sobre o que aconteceu. Assim que nossos olhares se cruzaram, ela abriu um sorriso para mim e eu sabia que estava tudo bem. Aquele sorriso me trouxe paz. O que um dia foi a minha ruína, hoje era a minha salvação.
— Vamos para casa, Maloley. — ela me abraçou de lado assim que me aproximei e eu envolvi meu braço ao redor dela.
O advogado começou a andar na frente e eu encarei a loira baixa ao meu lado. Becca estava radiante, como há muito tempo não via. Assim que saímos da delegacia, aproximei a boca do topo da sua cabeça, depositando um beijo. A garota me encarou e acabou sorrindo.
— Estou com uma vontade de brincar de polícia e ladrão. — sussurrei para a garota.
— Você não se cansa, Nathan? — ela riu.
— De você? Nunca! — apertei forte a sua cintura e ela mordeu o lábio inferior.
— Eu preciso de descanso, Nate. — Becca suspirou. — Hoje foi cansativo.
— Eu te relaxo... — falei dando de ombros — Você só vai ficar presa.
— E desde quando sabe dar um nó? — ela se virou para mim rindo.
— Eu não preciso de nó quando tenho algemas. — sussurrei para a garota que suspirou.
— Vamos para casa, Maloley. — Becca falou enquanto apoiava a cabeça na lateral do meu corpo.
(...)
— Você não vai comer nada? — perguntei para a loira que se distraía procurando algo na TV.
— Não. — ela fez uma careta — Aquela mulher me fez perder a fome. Eu ainda estou enjoada. Tenho certeza que passaria mal por causa dela.
— Você não quer me contar o que aconteceu? — perguntei e ela negou com a cabeça.
— Quanto menos você souber, melhor! — Ela se virou para mim e abriu um sorriso pequeno.
— O que você irá fazer?
— Nada. — ela deu de ombros e virou o olhar para a Angel — Ela está te chamando. Vai lá, "abá". — Becca terminou de falar e riu.
