Olá, pessoas, olha quem resolveu dar as caras! Ksksksk
Estou aqui com mais uma fanfic para o ProjetoKiribaku lá do spirit, algumas fanfic's minhas desse shipp ficaram somente lá, então caso vocês queiram ver, o link está na minha bio.
Já de início quero avisar que tem menção a transfobia, então caso não se sinta confortável, não se obrigue a ler, por favor.
Mas no final, tem a nossa boiolice de sempre, boa leitura!●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○
O relógio posicionado na parede da cozinha marcava 10:30 da noite. Horário em que, se fosse há uns anos atrás, Katsuki e Eijirou já estariam embolados na cama, descansando após um dia cheio nas ruas.
Só que dessa vez era diferente. Dessa vez, um garotinho de 1 ano estava presente na vida dos dois, e ele não era muito fã da ideia de dormir cedo.
Os três estavam deitados no sofá. Na televisão, um desenho infantil passava e prendia a atenção moreno deitado no peito de Eijirou.
O bebê finalmente parecia estar cansado, o que não era surpresa, visto que tinha passado o dia inteiro brincando e se divertindo e não tinha tirado seu soninho da tarde. Ele lutava para manter seus olhinhos abertos, mas o sono foi mais forte e ele dormiu segurando a camisa do maior.
Eijirou levantou-se com cuidado, dizendo para o esposo que o levaria até o berço. Caminhou em passos lentos até o cômodo que mantinha um tom azul bebê pintado nas paredes. Colocou Hiroki no berço e o cobriu com a manta que havia ganhado das mães de presente para o neto. Dedicou um último olhar para o filho antes de se afastar.
— Finalmente um pouco de silêncio. — Eijirou disse, quando voltou do quarto do bebê. Encontrou Katsuki juntando os brinquedos espalhados na sala. A televisão já havia sido desligada.
— Tá olhando o que? Vem me ajudar aqui! — Katsuki exclamou baixo, para não acordar o filho.
— 'Tô indo — se ajoelhou e começou a ajudar o marido a guardar todos os tipos de carrinhos, bolas e blocos na caixa de plástico.
O restante dos minutos foram de silêncio por parte dos dois, com apenas o som da caixa sendo entupida de brinquedos como som de fundo. Quando terminaram, o loiro a levou até o quarto do filho para guardá-la, sempre tentando ser o mais silencioso possível.
Eijirou foi atrás, e parou no batente da porta, apenas observando Bakugou fazendo carinho nos fios negros do pequeno, que dormia serenamente.
O ruivo sabia que algo estava acontecendo com o loiro, já que há alguns dias, este vinha apresentando um comportamento um tanto diferente: andava mais cansado que o normal; quase não está falando muito, optando pelo silêncio na maioria das vezes (o que não era de seu feitio); parecia estar sempre em seu próprio mundo, pensando demais. Kirishima esperou para ver se o outro iria compartilhar algo consigo, mas como isso não aconteceu, o ruivo decidiu enfrentá-lo de uma vez e descobrir o motivo de tudo aquilo.
Katsuki se virou para sair do cômodo e deu de cara com o ruivo os encarando com uma expressão terna, mas ao mesmo tempo séria. Sabia que o outro queria conversar, mas não estava com disposição no momento.
Eijirou esperou até que estivessem no quarto do casal, cada um sentado de um lado da cama, para se pronunciar.
— Katsuki, você sabe que pode confiar em mim, não é? — perguntou cauteloso. O loiro, ainda sem encará-lo nos olhos, concordou com a cabeça — Então, por que não me conta o que está acontecendo com você?
— Eu não tenho nada para falar, Eijirou. — ele respondeu com dificuldade, um nó se formava em sua garganta e isso o dificultava na hora de falar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Inesperado, não significa errdo
FanfictionBakugou estava estranho nos últimos dias, seu silêncio era anormal e, como parceiro de anos, Kirishima sabia que havia algo errado. Esperou apenas que o filho dormisse para questionar de uma vez por todas o que estava acontecendo, mas quando se depa...