ᨒ 🎀 𝖼𝖺𝗉𝗂𝗍𝗎𝗅𝗈 1

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Kang Jina estava distraída enquanto colhia hortaliças na sua pequena horta quando sua madrinha apareceu, ela logo tratou de levantar para cumprimentar a senhora relativamente jovem no alge dos seus trinta anos com rosto de uma jovem de vinte.

— Olá madrinha, como está? Prescisa de algo? — Jina perguntou gentil e a mulher sorriu terna lhe puxando levemente para um abraço que a garota aceitou de bom grado.

— Não querida, somente vim entregar as correspondências que seu pai recebeu.— Ela respondeu e logo depois se afastou do abraço lhe mostrando o masso de cartas em uma das mãos, a garota acentiu com a cabeça compreensiva.

— Desculpe que a senhora tenha que sempre trazer as cartas para cá, mas infelizmente não temos como receber porque nossa casa fica distante do centro, e os carteiros não entregam nas fazendas.— A garota se desculpou sorrindo culpada.

— Oh, não querida, essa é a desculpa perfeita para que eu venha ver vocês! E Namjoom queria vir te ver mas ele tem que ir  com pai na biblioteca do Reino.— Ela disse sorridente e a Jovem sorriu largo quando a outra mulher citou o nome do amigo.

— Ah, é uma pena! Mas na próxima eu vou até lá para passar algum tempo com vocês, se me aceitarem, claro!— Jina disse divertida, Sua madrinha sorriu.

— Você sempre será bem vinda na nossa casa querida, mas agora eu tenho que ir até seu pai. — Ela se despediu de Jina com um beijo carinhoso na testa e então entrou na pequena casa e foi a procura do senhor Kang o encontrando fazendo um ensopado na cozinha.

— Kang Oppa? Olá.— A Kim o comprimentou sorrindo e o homem olhou para trás a observando e logo também sorrindo, pegando um pano para enxugar as mãos se aproximando de sua velha amiga.

— Olá, como está? Aconteceu algo? — ele perguntou e a Kim negou com a cabeça.

— Não, suas correspondências chegaram. — Ela disse entregando as várias cartas amarradas com uma pequena corda, o Kang aceitou e as dessamarrou.

— Uh, são muitas, a maioria são cartas de impostos e de amigos. — Ele disse simplista vendo os remetentes de cada carta.

— Sim, sim, e o que está fazendo aí? O cheiro está ótimo.— A Kim perguntou quando o aroma delicioso chegou as suas narinas.

— Um ensopado, Jina me implorou para fazer seu ensopado favorito, ela está lá fora colhendo os legumes que faltam. — Ele disse sorrindo leve e com os olhos brilhando, olhando para a amiga e depois desviando o olhar para as cartas novamente, visivelmente feliz em falar da filha mais nova.

— Jina é um doce de menina, e é muito parecida com a mãe, e seu primogênito? Como está? — A Kim perguntou curiosa, e o Kang ficou com os olhos nublados.

— Ele está no Reino ocidental de Archway, e pelas as cartas que me manda ele está cada dia que passa conseguindo mais a confiança do velho rei tirano que anda aterrorizado o ocidente, segundo ele é só questão de tempo para conseguir um cargo de confiança. — O Kang respondeu com um brilho de tristeza no olhar mas com a expressão fechada.

— Você não vai o perdoar não é? — A Kim perguntou e ele a olhou.

— Como posso perdoar um filho que sempre foi dominado pela sua grande ambição de riqueza? ele sempre odiou ter uma vida simples, e agora ele se junta ao um reino e a um rei  tirano que está disposto a destruir todos os reinos ocidentais e Orientais, destruir familias para conquistar território, a mãe dele era daqui, dessa parte do mundo e ele simplesmente virou as costas para seu lugar de origem, e esta disposto a ajudar a destrui-lo por algumas moedas de ouro, eu não respondo suas cartas, mas continuo as lendo e isso é tudo que posso fazer por ele, só espero que Deus tenha piedade dele e que a vida dele não seja tão difícil, porque é com pesar no coração que lhe digo velha amiga, eu vejo meu filho caminhando para a própria destruição.— O Kang desabafou desviando o olhar para o balcão de madeira polida e brilhante, ele não consiguia entender porque seu filho era assim, ele e a esposa criaram ele com todo o amor que tinham e ele sempre odiou a sua vida ali, era uma vida simples mas eles nunca o deixaram faltar nada, mas seu filho nunca pareceu com nenhum dos dois, era muito diferente dos pais, ele sentia nojo de tudo que aquela vida o proporciosionava, ele sempre queria mais e mais, nunca estava satisfeito, ter ambição é algo normal, afinal só realizamos nossos sonhos se temos ambição, mas o jovem tinha uma ambição maior que o próprio peito, parecia nunca se contentar, e depois da morte da mãe ele acabou piorando e então um dia, olhou no fundo dos olhos do pai prometendo ir para longe e que quando voltasse estaria em uma alta patente, rico, com título e terras e que iria tirar eles da vida "medíocre" que eles tinham, nem que para isso ele prescisasse passar por cima de todos que entrassem no seu caminho, Para o Kang a vida que tinham não era medíocre, eles eram felizes assim, sem mudar nada, ele ficou assustado com as palavras do filho, nem parecia ele ali, com tanto odio, ancor e determinação no olhar, O Kang era um homem que era do Ocidente mas que veio com os pais muito novo para o oriente, seus pais conseguiram mudar de sobrenome e então ele mora lá desde sempre, e ver ser filho ao lado de alguém que está disposto a destruir esse lugar que ele tanto ama o deixa triste, decepcionado, culpado.

"𝘮𝘰𝘯𝘴𝘵𝘳𝘰𝘴" 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘢𝘮𝘢𝘮. Jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora