prólogo: o Retorno

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O vento batia em seu rosto.

O cheiro local tão caracteristico logo, impregnou em suas narinas e ele suspirou.

O navio dos chapéus de palha recém havia atracado na encosta montanhosa da Vila Syrup, e logo, uma série de sentimentos confusos  inundaram o apavorado coração do atirador.

O atirador do infame bando dos chapéus de Palha, oa fomoso e temido capitão Usopp havia retornado para casa.

Mas por qual motivo? Bem, apenas um.

Usopp era órfão de mãe, e apesar de ter um pai o qual se fez pouco presente em sua criação, Yasopp na verdade nunca esteve  em nem um dos momentos pelos quais seu filho esteve em apuros. E quando a doce e amável mãe de Usopp faleceu, ele teve que aprender a se cuidar sozinho em uma casa cheia de dor e lembranças.

Mas mesmo assim, o coração puro do atirador, era incapaz de nutrir qualquer sentimento negativo por seu pai. Mesmo tendo sido abandonado, Usopp não sentia nada além de admiração pelo homem que lhe abandou.  E Yasopp, apesar de espalhar aos quatro cantos do mundo que tinha um filho da mesma idade de Luffy, ele na verdade nunca buscou saber se Usopp estava vivo ou morto; se tinha algo para comer ou passava fome; se estava feliz ou triste. Desde que partiu para tornar-se o famoso atirador do bando de Shanks, o ruivo Yasopp nem uma única vez retornou.

Portanto,  apenas uma coisa prendia Usopp aquela vila,  era uma única pessoa cuja pele cor de porcelana, constrastava suavemente com os fios dourados tão sedosos e brilhantes quanto o próprio sol.

Kaya.

Há quem acredite que em algum lugar do mundo, existe uma pessoa cuja a essência está conectada a outra que equivale a sua metade.

Sua alma gêmea.

Sendo verdade ou mentira, Usopp e Kaya estavam conectados por algo que nem mesmo o tempo ou o mar foram capazes de destruir.

O Amor.

E a distância e o tempo apenas fizeram com que o sentimento crescesse ainda mais.

Kaya era médica. No entanto, era Usopp que havia curado-a quando a tristeza a fez adoecer.

O coração da delicada mulher, foi tomado pela angústia e dor.

O luto de perder as duas pessoas mais importantes de sua vida, fez com que Kaya viesse fosse tomada pela depressão.

E esse adoecimento psicológico, gerou danos no seu bem estar físico.

E foi então, que Capitão Usopp adentrou em sua vida. Contanto a ela, dia a pós dia, histórias tão insanas e inacreditáveis sobre o mar que a fizeram sorrir.

A partir daí, foi fácil chamá-lo de amigo. E muito mais fácil, ama-lo.

Já que suas  mentiras, passaram a soar  doces aos delicados ouvidos de Kaya.

"Um dia, nossos sonhos irão se cruzar, e então, eu cuidarei de suas feridas"

A jovem médica de cabelos dourados nunca jamais se esqueceu da promessa que fez assim que o going merry sumiu, sendo engolido pelo vasto  horizonte índigo que se estendia a sua frente.

E agora, após tantos anos longe, Usopp havia retornado para rever seu grande amor, e se declarar, antes de é claro, partir novamente junto de sua tripulação.

como uma doce mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora