Capítulo 7

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N/A: falei no capítulo anterior, mas pensando em fazer um grupo no Whatsapp para conversarmos sobre a fic. Se mais de dez pessoas toparem, eu faço. Só comentar aqui se você quiser entrar :)

Pov. Carol

Desci correndo do carro da Elana e respirei aliviada ao ver que o endereço coincidia com o lugar da foto. Fiquei com medo de ser uma armadilha.

- Carol, deixa eles entrarem primeiro. - Elana pediu me fazendo negar freneticamente.

- Eu preciso... me solta... - tentei alcançar um dos homens que estava se preparando para arrombar a porta.

- Não sabemos se tem alguém lá dentro com ela ou até mesmo se ela está viva, Carol. É melhor você esperar aqui. - Elana falou me segurando pelo ombro e eu a olhei atordoada.

- É claro que ela está viva! - gritei e ouvi a porta ser arrobada.

- Não me machuca, por favor! - ouvi Day gritar com a voz rouca.

Corri até ela que estava encolhida no chão e logo um dos agentes acendeu a luz do lugar.

- Por que eu não pensei na porra do interruptor? Eu sou muito burra. - ela falou se batendo e eu segurei seu braço.

- Ei, Day, sou eu. Está tudo bem, já acabou. - falei com a voz embargada e me desesperei ao ver que ela estava toda ensanguentada. - Quem fez isso com você!?

- Fui eu, desculpa. - ela falou olhando para o seu braço. - Arranhei sem querer, não sabia que estava sangrando.

- Vem, vamos sair daqui. - ajudei ela a sentar, mas ela gemeu de dor quando tentei levantar ela.

- Eu machuquei o ombro tentando arrombar a porta, acho que quebrou. - ela falou enquanto levantava sozinha. - Foi você, não é? - ela perguntou magoada e eu franzi o cenho. - Você usou meu maior trauma contra mim só porque acha que fiz o mesmo. Foi você quem me trancou aqui apenas para se vingar de mim.

- Não, meu amor. Eu nunca te machucaria desse jeito. Olha aqui. - segurei seu rosto fazendo ela me encarar. - Eu ainda estava lá em cima quando tudo aconteceu, provavelmente nem tinha acordado ainda, não tinha como eu simplesmente pensar em me vingar de você e agir em cinco minutos.

- Tudo bem. - ela falou se dando por vencida.

- Day, você está bem? - Elana perguntou se aproximando quando saímos daquele lugar.

- Eu só quero morrer, mas é muito bom respirar. O que é bem contraditório. - ela falou rindo e eu avistei uma ambulância entrando na rua que estávamos.

- Vai ficar tudo bem, ok? Você vai ter que fazer alguns exames e logo estaremos em casa com as crianças.

- Vou mandar dois seguranças seguirem a ambulância. - Elana avisou e eu apenas assenti.

- Eu preciso de uma bebida forte, muito forte. - Day falou se segurando em mim e eu me segurei no carro para não cair. - Desculpa, estou meio tonta.

A ambulância parou e logo uma mulher desceu com uma maca. Um dos agentes da Elana ajudou a colocar a Day na maca e eu entrei junto com ela na ambulância.

- Ela perdeu muito sangue? - a mulher perguntou tentando identificar de onde vinha aquele sangue todo.

- Não. Ela disse que tinha arranhado o próprio braço. O ombro esquerdo dela também está ferido, ela tentou arrombar a porta, mas acabou machucando. - falei segurando na mão da minha mulher.

Certa para você - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora