RECONCILIAR

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OIIIIIII PEXUAAAAAL.

todo mundo bem? Recuperado? Vim postar cedinho porque hoje talvez eu não volte mais. Não sei. Vou pensar.

E vamos láaaaaa né. Espero que gostem.

POV SARAH ANDRADE


Aquela noite Juliette resolveu que dormiria ali e agradeci mentalmente a Gael. Eu não entendia direito o porque daquela reação dele, mas sabia que tinha algo a ver com minha briga com Juliette. Gael sempre sabia quando as coisas não estavam bem. Sempre tinha as mesmas reações quando me via brigando com Mari. Dessa vez pareceu mais doloroso, meu filho parecia estar sofrendo com tudo aquilo e me senti culpada.

Além de machucar Juliette, eu estava machucando Gael também, tudo isso por um erro meu que talvez fosse imperdoável. Eu antes sentia que estava perdendo Juliette de vez, até que ela me pediu para ficar. Eu aceitei de primeira, tentando esconder a total felicidade por não ter que ir embora, mesmo Juliette repetindo algumas vezes que aquilo era apenas por causa de Gael. Ele precisava de nós. E eu também.

Eu conhecia Juliette e sabia que talvez não fosse só aquilo. Se quisesse mesmo me deixar, teria me mandado embora a muito tempo, não teria me deixado viajar com ela. Eu sabia que o que ela queria era me fazer pagar, e realmente não tinha nada pior que ficar ao lado dela e não poder toca-la. Nada pior que dar um Bom dia e não obter resposta. Ela falava o mínimo comigo, e a maioria das vezes era sobre Gael. Talvez ela tenha pensado nisso quando topou viajar junto. Pode ter pensado que seu desprezo comigo próxima seria mil vezes pior. Em alguns dias pensei em ir embora, parecia que seria menos pior ficar longe dela, pois todo aquele desprezo estava acabando comigo.

Juliette sempre foi muita carinhosa, até muito mais que eu, sempre se revirava toda pra poder manter nosso relacionamento firme e forte, mas era incrível a minha capacidade de estragar tudo, nem eu entendia. Mas ainda tinha tempo de mudar as coisas, pois parecia que ela a cada dia estava me dando uma colher de chá. Eu sabia que o que ela queria era uma prova, queria que eu agisse e provasse logo que as coisas podiam melhorar. Me sentia um pouco burra por não saber o que fazer, simplesmente por medo de fazer alguma coisa errada novamente.

- Sarah? - Fátima abriu a porta do quarto devagar e sorriu ao me ver. - O café está na mesa. Desça com Gael.

- Ok. Vou acordar ele. - Falei e ela assentiu saindo dali. Me virei na cama e dei de cara com Gael dormindo todo aberto, uma virtude que havia puxado de sua linda mãe. Juliette levantou bem cedo e só consegui vê-la saindo pela porta no inicio do dia. Apenas dormimos ali com meu filho no meio da gente. Não tentei nada, nem ao menos conversar, pois não queria forçar a barra, queria que tudo fosse feito no tempo certo. - Amor? - Falei beijando o rostinho de Gael. Ele virou de lado resmungando e não pude deixar de rir. Era sempre uma tarefa difícil acorda-lo, pois sempre acordava muito mal humorada e se algo a motivasse a começar a chorar, eu estava ferrada. Beijei seu rosto de novo e tentei tirar a calça do pijama. Ele se remexeu de novo na cama e acertou um tapa no meu rosto. Me afastei um pouco, pois já sabia o que viria em seguida. Ele começou a bater os braços na cama e resmungar ainda de olhos fechados. Começou a passar as mãozinhas nos olhos e dar lugar a um pré-choro. Fiquei parada apenas esperando que aquela irritação toda passasse, até que ele abriu os olhinhos que já estavam vermelhos. - Que foi, neném da mamãe? - Falei tirando a sua blusa e ele ainda resmungava, mas deixava. Tirei sua fralda e a peguei no colo levando para o banheiro. - Você tem que aprender a fazer xixi no banheiro, filho.

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