Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)

Capítulo 61

RENATO GARCIA

Liviaaaaa. - R.

An? - L.

Vai demorar? - R.

- Como você é chato, Garcia. - Livia chegou reclamando de mim. Sô nada. Ela que é uma enrolada do caralho.

- Kate não te viu? - Perguntei enquanto a mesma fechava a porta do meu escritório.

- Não. - Me disse. - Seus homens? - Ela me perguntou.

- Dei uma folga. - Falei pra ela.

- Eles não vão estranhar? - Ela franziu as sombrancelhas. Até podiam, mas eu falei que iria fazer uma viagem. Eu dei uma bela olhada pra ver se não tinha ninguém por perto, e estava investigando quem da outra gangue estava infiltrada na minha. Eu estava louco com essa história, quando eu pegasse esse cara, eu faria questão de acabar com ele aos poucos.

- Não. - Respondi. - Senta ai. - Falei e a mesma se sentou no meu sofá, e pegou seu celular.

- Ele mandou mais uma mensagem. - O que esse merda queria desta vez? Dava vontade de desistir desse negócio de esperar sabe lá quanto tempo, e ir com a minha tropa acabar com esse merdinha.

- O quê? - Me sentei ao seu lado, e me aproximei pra olhar a tela do seu celular. E Livia me olhou por conta do tanto que eu me aproximei dela. Ela me ignorou e então foi até a mensagem, e me entregou o celular pra mim ver.

Te dou três dias pra acabar com a vida de 10 pessoas em uma noite sem deixar pista nenhuma. Vamos ver seu treinamento. - P.

- Quantos dias já foram? - Perguntei olhando aquela mensagem, e procurando alguma informação a mais naquele numero.

Nada, não dava pra rastrear se foi de ontem ou ante-ontem.

- Um. - Livia diz calma.

- Tá ai. - Me lembrei. - Ele vai te testar pra ver se você é forte o suficiente pra acabar comigo. - Sabia, isso bate com o que eu pensei de verdade.

- É... - Ela assentiu e concordou. Ela pegou seu celular da minha mão. - Espero que isso aconteça rapido. - Disse.

- Relaxa. - Falei.

- Conseguiu colocar alguém na gangue dele? - Ela me perguntou. Claro né mano, ela sabe muito bem com quem está falando. Foi meio dificil, eu nem ao menos sei onde fica o lugar onde os caras estão, ele trabalham 24 horas por dia, se eles se arriscarem sair podem por tudo a perder. É melhor permanecer assim.

- Tá tudo sobre controle, Livia. - Ela bufou e se encostou nas costas do sofá.

- Odeio depender de você. - Cruzou os braços.

- Tá falando do que? - Estranhei. Ela revirou os olhos, e parou olhando para os meus. Sorri pra ela, e ela continuou sorriso. - Vai, pede o que você quer que eu faço. - Falei pra ela. Ela não estava querendo dizer, Livia pensava que não precisava de ninguém pra nada. Até eu preciso de algumas pessoas pra concluir alguns serviços ae.

- Ai Renato! - Exclamou. - Você sabe o que eu quero. - Não fazia ideia.

- Tá falando de mim? - Sorri malicioso e coloquei minha mão na sua coxa devagar.

- Sim, de você. - Ela disse, e colocou a sua mão encima da minha. Sorriu de canto, e jogou minha mão pro lado. - Fazer o serviço pra mim. - Completou.

- Ah, teu cú, Livy.

- Livia.

- Livy.

- Livia.