_𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐢𝐨 - 𝐑𝐃𝐉

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|Realidade Alternativa|
S/n: Seu Nome
S/s: Seu Sobrenome

— Então, como vai ser? — Robert pergunta deitado comigo no grande sofá do apartamento dele.

— Eu vou passar o natal com a minha família do interior e a virada do ano aqui na cidade, provavelmente com a família do meu velho... — explico com minha mão passando pelo braço do mesmo.

Passei a tarde inteira aqui com ele, onde podemos ficar tranquilos e confortáveis, claro, sem que ninguém soubesse.
Já que ele é o melhor amigo e sócio do meu pai, não sei se seria aceito a ideia de seu velho amigo de infância estar saindo com sua filha do meio.

— Vai passar quantos dias no covil do mal? — ri levemente por ele usar esse apelido que uso sempre para falar da minha família por parte de mãe.

— Três ou quatro dias... — respondo cansada só de pensar — Me deseje sorte para vê-los amanhã!

— Já vai amanhã? — Ele me olha — Por que não me avisou antes?

— Minha mãe só avisou hoje! — digo recebendo um beijo na testa — Lá no interior, sabe como é a visão da minha família sobre você? — Dou um beijo nos lábios do mesmo.

— Vou chutar... Eles me veem como um homem sério e rico, igual um político?

— Juro! É muito engraçado! — assenti rindo.

Realmente, quem não o conhece, pensa que ele é todo cheio de frescura, e o pior é que ele tem umas certas frescuras, mas nada que chegue aos pés do que minha família pensa.

— S/n...

Olho para ele que chamou meu nome, fazendo nossos olhares se encontrarem por um bom tempo.
É estranho, sinto essa ligação estranha quando estou com ele, algo que me deixa intensa.

— Tem planos para o fim do ano? — perguntou me dando aquele sorriso pequeno.

— Provavelmente não, minha família vai se reunir e você sabe, aquela coisa de sempre!

[...]

— Senta por cima e faz na posição e faz meu pa...

Meu telefone toca, me fazendo parar te cantar com meus primos que endoidam com funk que estoura na caixa de som de meio metro.

Sorri para eles e me afastei o bastante, sai da casa e parei no outro lado da rua, na vizinhança tem umas senhoras sentadas em cadeiras conversando, atendi a chamada sabendo quem era.

— Oi, oi! — falei ouvindo o som meio longe da festa que acontece na casa da minha família, muitas pessoas conversando e se divertindo.

— Pela música afastada, tenho certeza que você estava se divertindo, depois eu te ligo...

— Não, Robert! — falei feliz por estar falando com ele, não consegui falar desde que vim, pois sempre estou cercada de parentes sanguessugas — Eu tava doida para ouvir sua voz!

Estou sentindo sua falta aqui.senti que ele deve estar sorrindo pelo tom de voz Como está sendo aí, no covil do mal?

Aqui é cidade do interior, a taxa de criminalidade é muito baixa, por isso decido ficar sentada em um batente de uma casa abandonada.

— Esse natal está sendo mórbido, prefiro o passado onde você me levou para a sua família maluca! — digo cruzando as pernas.

— Ainda se lembra desta noite?

— Como eu esqueceria? — sorri olhando para um lado, revivendo na minha cabeça em como acabou aquela noite — Foi uma das melhores noites!

𝐋𝐒𝐃 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐑𝐃𝐉Onde histórias criam vida. Descubra agora