a ligação

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E lá estava ela, uma casa de 2 andares com a pintura velha e manchada, provavelmente pelo tempo úmido e a falta de cuidado.

Duas crianças corriam pela casa soltando gritos animados e risadas gostosas de se ouvir.

A menina de gorro cor de rosa corria atrás de um pequeno animal peludo, que podia muito bem ser confundido com um rato se não fosse pelos latidos, o garotinho de botas gritava e sorria ao se levantar do chão sem nem perceber a vermelhidão em seus joelhos.

E ele está ali, um homem Alto e pálido com chapéu e terno sua feição era triste ou arrependido, não sabia dizer.

Com passos lentos ele se aproximou da menina que parou de correr e o olhou com olhos curiosos, lentamente sua mão repousou na cabeça da menina deixando um leve carinho ali, antes de pega-la pela mão e sair pela porta escura.

O garoto já não sorria.

Rápido abri meus olhos e no susto me sentei, estava em minha cama em meu quarto em minha casa, suando frio e com as mãos tremendo ,eu inspirei fundo e soltei todo o ar por demorados 6 segundos me acalmando.

Não era surpresa isso acontecer, esses sonhos e essa casa já eram parte da minha noite, mas a cada dia eles deixavam uma sensação de horror e medo em meu corpo, aquele lugar me assombrava e eu nem nunca a vira.

Um barulho forte vindo da cozinha me tira de Meus pensamentos, era a Cris, eu tinha certeza porque ela era péssima em cozinhar ou qualquer coisa que envolva cozinha, mas mesmo assim ela continua praticando vários pratos mesmo que isso me renda vários gostos estranhos em minha boca amo ver ela determinada a fazer um macarrão ou miojo.

Levanto-me coçando os olhos e saio do quarto.

Estava frio e eu só usava uma causa moletom preta que nem era minha era da Cris, ela jurava que a causa dava sorte e a deu para mim, desde então eu sempre durmo com ela, mas admito que foi burrada na colocar uma blusa.

Passo pela sala e me encosto na porta da cozinha , observando uma linda garota de causas longas, meias velhas e uma enorme blusa que mas parecia um vestido, seus longos cabelos ruivos estavam meio presos mas com alguns movimento algumas mechas caiam pra os lados, ela é linda e eu tenho mas certeza disso sempre que a vejo .

— está frio.

Ela disse sem tirar os olhos da panela em que ela colocava várias colheres de açúcar. 

— eu sei, oque está fazendo?

Perguntei enquanto sentava na bancada pegando um pote de biscoitos. 

— café. disse sorridente ao olhar para mim - dessa vez eu lembrei com certeza de adoçar você vai ver.

— quantas colheres de açúcar você pôs?

Perguntei segurando o riso

— vinte porquê? Pensa que ainda está pouco?

Sem me aguentar eu comecei a rir até ficar sem ar.

— idiota. Murmurou e me deu um tapa forte no braço -saiba que você vai ter que beber todo esse café porque eu não gosto e eu me certifiquei de fazer bastante ouviu!

Parecia brava mas seu sorriso enorme ainda estava ali então a puchei pela cintura e juntei nossos lábios em um beijo simples .

— eu bebo qualquer coisa que você fizer.

— bom saber.

Ela sussurrou olhando em meus olhos e entrelaçando suas mãos nas minhas , estavam quentes provavelmente pelo vapor que saia da água, que agora já borbulhava indicando estar quente o suficiente, soltou minhas mãos e foi terminar o café , já indo perguntar o porque dela não ter usado a cafeteira meu celular toca ,

"Número desconhecido" brilhava na tela do meu celular e eu atendi.

-bageer? Uma voz masculina perguntou.

 -sim sou eu quem fala? .Perguntei curioso não é como se meu sobrenome fosse famoso assim. 

— sou eu Bastian da 2 série o menininho de cabelos loiros. 

Mas que diabos eu não fazia ideia de quem era essa pessoa. 

— desculpa cara acredito que você ligou erra-…espera o filho da Meliá?

 -e, esse mesmo. 

Dava para escutar leves risadas enquanto ele falava. 

— cara quarto tempo.devia ter dito “bas”, só te 

chamávamos assim . 

— bom saber que você não se esqueceu, mas sério? “Filho da Amélia”? vc. tinha oque 8 anos?como se lembra dela? Perguntou divertido. 

— e claro que me lembro ela sempre me levava para escola de carro. 

— tem razão, ainda suspeito que ela planeja sequestrar voçê, ela adorava seu rostinho rechonchudo. 

Soltamos boas risadas e então eu perguntei: 

-bons tempos cara, então ligou só para matar a saudade? .

Estava curioso, ele era um amigo que eu n via fazia anos e que derrepente me ligou, tinha algumas dúvidas.

 -bom e uma coisa bem seria na verdade ,já liguei pros outros se lembra? Lou e Matheus nos vamos nós encontrar hoje mesmo em uma cafeteria chamada donna”s viemos todos para salina ontem a anoite,vou te enviar o endereço. 

— vieram para salina? Sério? Estavam por perto?

 Um pouco intrigado. Salina era um lugar pequeno Onde todos se conhecem e eu tinha certeza que meus antigos amigos não moravam por aqui. 

— sim. E um assunto realmente muito importante, mas enfim eu tenho que ir os meninos estão arrumando um lugar para ficarmos e eles não param de brigar… até amanhã amigo. 

— ate. 

E ele desligou.

(Olá pessoa ,espero que estejam gostando essa é a primeira vez que eu escrevo algo e posto aqui !
Pedir aqui para vocês comentarem oque estão achando e suas opiniões ao longo dos capítulos.
Obrigado por lerem e beijinhos para quem quiser!!!)

os quatro guardiõesOnde histórias criam vida. Descubra agora