78° capítulo

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Brunna

           

Nesse momento eu não conseguia pensar em mais nada, minha única vontade era correr pela mata atrás de minha noiva.

           
Mas como o Mj mesmo disse, tínhamos que aguardar até Rômulo  e os outros policiais entrarem. Sei que era perigoso e tudo, mas o perigo maior quem estava correndo era a minha noiva.

          
Olho para o Mj que estava se contorcendo de dor. Por mais que ele me falasse que estava bem eu percebia que isso era tudo mentira.

Bru: Mário. - O chamo e ele se vira para me olhar. - Eu não acho uma boa idéia você entrar comigo. Não adianta mentir eu sei que você não está bem.

Mário Jorge: Brunninha, eu vou entrar nessa mata com você de todo jeito.

Bru: Mas você precisa curar esses ferimentos e descansar.

Mário Jorge: Só vou descansar Brunninha, quando a Lud estiver bem e com você.

Bru: Mas... - Ele me interrompe e me olha sério.

Mário Jorge: Nada de mas. Eu prometi lembra? - Aceno me lembrando de minutos atrás e acabo concordando.

        
Ficamos um tempo esperando e nada dos outros policiais chegarem. Me levanto e começo a andar de um lado para o outro. Meu nervosismo só aumentava, por essa demora toda.

Mário Jorge: Brunninha. - Olho para ele que ainda continua encostado na viatura e com cara de dor. - Eu preciso te contar uma coisa.

Bru: Pode falar Mj. - Me abaixo ficando frente a frente dele. - O que foi?

Mário Jorge: O Erick me salvou. - Isso me pegou totalmente de surpresa.

Bru: Como assim, Mj? Ele não estava com eles?

Mário Jorge: Eu não consegui entender ainda. Única coisa que eu sei é que se não fosse por ele eu estava morto.

Bru: Quer me contar?

Mário Jorge: Depois que levei a pancada, eu acordei com muita dor de cabeça e logo percebi que me encontrava amarrado nos pés e nas mãos. Eu tentei muitas vezes me soltar ou me levantar, mas foi sem sucesso. - O vejo bufar de raiva e logo me olhar novamente. - Eu não conseguia ter forças para sair dali. Aí logo eles chegaram e começaram a me dar chutes e murros. Erick estava com eles, mas em momento nenhum chegou a me bater.

Bru: E o que aconteceu mais?

Mário Jorge: Logo Henrique recebeu uma ligação e saiu do barracão, me deixando sozinho com o Erick e Caio. E logo depois vocês chegaram.

Bru: Mas como o Erick te salvou?

Mário Jorge: Assim que o Caio ouviu barulho de passos em volta ele mirou sua arma em mim. Ali achei que seria o meu fim, até eu fechar os olhos e ouvir um tiro. Quando olho para frente vejo o Caio caído na minha frente e o Erick com uma arma em mãos. E depois ele fugiu, me deixando alí até os policiais me ajudarem.

Bru: Sério ainda não estou acreditando. Mas depois a gente ver isso. - Me levanto e começo a andar impaciente. - E esses policiais que não chegam. - Assim que olho para a entrada vejo algumas viaturas chegando e umas duas ambulâncias.

          
Logo eles descem e vem nos cumprimentar, e logo depois socorrendo os feridos.

Mário Jorge: Socorrem eles. - Ele aponta para os policiais caídos no chão. - Eu estou bem.

Bru: Márioz você não está bem. - Ele me olha feio e resmunga.

Mário Jorge: Claro, que estou bem Brunninha. Vocês podem socorrer eles, eu só preciso de água. - Eles o obedecem e logo chega com um copo de água que ele virá para tomar.

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