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Harry suspirou, sentando-se em um banco em King's Cross. Estava bastante evidente agora: ninguém viria buscá-lo.

Ele abriu seu baú, grato por ter conseguido um que trancava com uma chave em vez de mágica, e tirou um pergaminho, uma pena e um pequeno frasco de tinta. Ele rapidamente escreveu uma carta, saiu com o baú ainda a reboque e deixou Edwiges fora da gaiola.

"Ei, garota, eu preciso que você leve isso para Dumbledore por mim, ok?" Ele perguntou, entregando a carta. "Sem paradas, leve para ele o mais rápido possível."

Edwiges se aninhou nele e decolou, voando em direção a Hogwarts o mais rápido que pôde.

Ele voltou para dentro e esperou. Certamente alguém seria enviado atrás dele. Afinal, ele era o menino que sobreviveu. Dumbledore não gostaria que algo ruim acontecesse com ele, certo?

*****

Dumbledore ergueu os olhos para as batidas impacientes em sua janela.

Ele reconheceu a coruja de Harry e sorriu. "Harry já está escrevendo para as pessoas, não é?" Ele gargalhou divertido, abrindo a janela e pegando a carta.

Ele abriu e empalideceu.

“Caro Professor Dumbledore,

          Os Dursleys nunca vieram me buscar. Ainda estou em King's Cross e acho que alguém precisa vir me buscar. Duvido que Vernon esteja vindo. Ele não gosta muito de mim e era contra eu ir para Hogwarts.

          Por favor, senhor, envie alguém, qualquer um, para me buscar. Eu realmente não quero ficar mais tempo aqui sozinha. Estou preocupado em ser sequestrado se tiver que passar a noite aqui.                

Harry Potter ”

Dumbledore empalideceu. Era quase meia-noite!

Ele jogou um pouco de Pó de Flu na lareira e gritou: "Severus!"

Severus saiu de seu quarto em um roupão, carrancudo ferozmente. “O quê, Alvo ?! Eu estava quase indo para a cama! O que poderia possivelmente ser a matéria desta vez ?!”

Dumbledore suspirou. “Parece que Harry foi abandonado por seus parentes. Você poderia pegá-lo e acompanhá-lo em segurança para casa? Eu irei, é claro, fornecer a você uma chave de portal para King's Cross. ” Ele ofereceu.

Severus suspirou, beliscando a ponte de seu nariz. “Você não poderia impingir o menino odioso a outra pessoa? Alguém mais? " Ele perguntou.