3- "Demonstrar oposição ao feminismo."

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O feminismo originou-se nos movimentos sociais no período das revoluções liberais baseadas nos ideais iluministas, como a Revolução Francesa e a Revolução Americana. O feminismo lutava pela igualdade dos sexos, igualdade no sentido de que as mulheres tivessem direitos idênticos aos dos homens. As feministas reivindicavam o direito das mulheres ao voto, uma participação ativa na política, direito ao divórcio e o fim dos casamentos arranjados. As mulheres alcançaram seus principais objetivos, conseguiram a tão sonhada libertação. É essencial que as mulheres continuem ativas na busca por seus direitos, devem ser apoiadas no combate a violência doméstica, assedio e machismo.
No cenário mundial atual, as feministas que ganham mais notoriedade são as que possuem traços radicais e revolucionários, e são as mesmas que distorcem o conceito de igualdade, e que pregam abertamente a inferiorização do homem. Essas neofeministas fecham os olhos diante de todas as conquistas históricas da mulher, para reclamar e atormentar com uma incessante insatisfação, fazem birra, são caluniadoras e não aceitam inibição. A maioria dos representantes do movimento feminista contemporâneo (neofeminismo) não tem um trabalho intelectual notório, são apenas “artistas” que expressam a própria mediocridade através de suas “artes", rasos, preguiçosos, desconhecem fatos históricos, evolutivos, biológicos e sociológicos. Nota-se isso olhando para as representantes do movimento neofeminista presentes na música, são essas as mais degradadas, condenam a objetificação da mulher, mas ganham fama se objetificando. E para elas a exibição do corpo, a nudez é o símbolo da liberdade feminina, é a demonstração da própria liberdade. As letras de suas músicas de forma massiva, abordam temáticas sexuais, e o toque final se dá na exibição narcisista, banal, fútil do próprio corpo.
Se opor a virtuosa luta feminina é ilógico. Não há sentido em tentar frear os avanços da mulher. O feminismo combateu a exclusão e a violação da liberdade individual feminina, impactou a sociedade e consolidou a figura feminina em papéis importantes, porém, ainda é uma ideologia questionável, um pouco obscura, analisarei o feminismo em sua totalidade em uma outra oportunidade. O neofeminismo precisa ser combatido, através da exposição de suas inconsistências e por questionamentos diretos a ideologia do movimento. O neofeminismo dominou a mídia, a grande maioria dos programas de TV, uma considerável parte do jornalismo e já tem notoriedade no meio político, está vencendo pela popularidade. Essa ideologia é potencializada pelas redes sociais, os usuários das mídias digitais ajudam a propagar as imundícies de grandes representantes do neofeminismo, compartilhando qualquer “post" empoderado/lacrador, instantaneamente no ato de ver, sem analisar uma vírgula, e por fim, tentam reproduzir o que consomem e impõe aos outros o mesmo. O neofeminismo só tem interesse no popular, por isso está enraizado no meio artístico e não tem nenhum trabalho intelectual significativo, nada na ciência, nada na filosofia, nada essencial.
A geração atual, dentre todas, é a mais sondada por ideologias, em tudo há ideologia. A ideologia é uma reunião de ideias e tudo depende de sua natureza, preocupo-me com as crianças e os pré-adolescentes, em especial do sexo feminino, pois estão sendo fortemente doutrinadas pela ideologia neofeminista. O neofeminismo conquista esse público expondo somente a podridão do mundo, dando para essas garotas uma visão negativa da sociedade. Pesquisas e dados que somente “tiranizam” o homem são mostradas a elas, fazendo com que as futuras mulheres já cresçam odiando e temendo o “homem” de forma geral. Essas garotas, ainda em formação, aderem a ideologia pela promessa da representatividade e por falta de maturidade. Os garotos também estão sendo fortemente afetados, pois estão tendo sua natureza reprimida, serão fragilizados e consequentemente homens rejeitados e fracassados. As neofeministas que querem desconstruir a masculinidade, pondo um fim na virilidade, são as mesmas que rejeitam o homem frágil e fraco. A fragilidade não é bem vista no homem, não só pelo homem em si, mas principalmente pelas próprias mulheres. Seja um garoto no fundamental e experimente choramingar ou expressar seus sentimentos para garotas, elas no máximo, sentirão pena de você, e pena é rejeição.
A virilidade é um conjunto de características pertencentes ao homem, é tudo aquilo que te faz lembrar o homem. E envolve força, firmeza, seriedade, autocontrole, competitividade, segurança, confiança, instinto de proteção e liderança. As neofeministas afirmam que a masculinidade não pode ser construída em torno da virilidade, com a justificativa de que esse parâmetro parte de uma experiência de desigualdade e atrapalha a equiparação dos sexos. Elas estão dizendo basicamente o seguinte: a mulher não possui virilidade, então não é correto construir o homem em torno de algo ausente na mulher. Seria como se o homem estivesse em uma corrida contra a mulher, e o carro dele tivesse rodas e o dela não. Isso não faz sentido porque os sexos não estão “competindo” pra ver quem tem mais virilidade, o característico de cada sexo deve ser respeitado, não deve haver comparação entre as peculiaridades de cada sexo e a equiparação sexual é uma tremenda bobagem.
Partindo dessa premissa, quero criticar argumentos que alguns homens usam em resposta ao desejo feminino de igualdade. “Já que vocês querem igualdade, vamos ali descarregar um caminhão de cimento”, esse argumento é inválido e descuidado. Essa é uma forma idiota de tentar provar a existência da distinção dos sexos, é um desserviço a esse trabalho, pois coloca as vantagens físicas como a garantidora de uma suposta superioridade masculina. O “Vamos ali descarregar um caminhão de cimento” é quase isso:
“- Senhoras e senhores, agora haverá uma competição entre um pinguim e um tucano, aves, seres da mesma espécie, uma disputa justa! Vencerá aquele que conseguir voar mais alto!”, talvez na próxima, senhor pinguim.
É como forjar um cenário de igualdade sobre um abismo de distinções. É exigir do outro aquilo que não lhe é próprio, e querer competir em cima daquilo que lhe é exclusivamente característico.
Essas ideias sórdidas fortificam a noção de que há uma disputa entre os sexos dentro de parâmetros totalmente favoráveis ao homem, o que não existe e nem deve existir. A igualdade sexual não deve está relacionada a um conseguir fazer ou não o que é característico do outro. Quanto aos sexos, acredito que possa haver uma harmonia, um equilíbrio, partindo da aceitação e do respeito as diferenças.

Em defesa do homem: o processo de demonificaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora