Único

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Tudo começou quando eles estavam assistindo Star Wars e Jiang Cheng estava entediado. Aquele filme já rodara tantas vezes naquele ecrã que era incrível como que o CD ainda se mantinha intacto. Porque, sim, para além do hábito tradicional – como XiChen gostava de chamar, mesmo que para Jiang Cheng fosse apenas antiquado – de assistir apenas a filmes alugados ou comprados, Lan XiChen, como um bom fã, tinha a sua prateleira do quarto reservada exclusivamente para as suas coisas geek. Algo que incluía todos os nove filmes da saga, várias funko pops e alguns adereços extras.

Tudo bem, XiChen poderia aproveitar o seu fandom tranquilamente. Como um bom nerd obcecado em ficção científica. No entanto, porque Jiang Cheng tinha de estar presente todas as vezes?


Ele não tinha vindo para casa do namorado para ver os outros brincando com espadinha fluorescente que fazia “zaum, zaum”. Não, mesmo com três anos de namoro, a espada do namorado pesada e sem luz era bem mais divertida que isso.

Ele tossiu, desajeitado, vendo para onde a sua linha de pensamentos estava fugindo. Ele grunhiu, com frustração.

XiChen deitou-lhe um olhar, do seu lado, com aquele semblante doce e gentil. Jiang Cheng quase se sentiu mal por estar pensando em merda agora mesmo. Todavia, ainda era apenas quase, ele não iria se arrepender de gastar tempo com o namorado, por mais que ele acreditasse que o tempo era mal aproveitado. XiChen parecia florescido, como um lindo broto de rosa com delicadas gotas de orvalho pela manhã. Ele estava feliz, com certeza estava. Ele gostava de passar tardes apenas se abraçando, com beijos ocasionais, enquanto relaxavam com um filme, principalmente, o favorito dele.

Não o entendam mal, Jiang Cheng também gostava. No entanto, ele apenas não estava no clima hoje. Não para ver Star Wars, de novo.

Ele bufou, descontente, não fazendo esforços para esconder o aborrecimento.

- Entediado? – XiChen o entendeu facilmente, sorrindo suavemente. Ele passeou os dedos pela cintura do namorado e se inclinou um pouco para deixar um suave beijo na lateral do seu rosto. Delicado como um toque de borboleta.

- Hmph. – Jiang Cheng sacudiu os ombros e mudou a sua atenção para o lado oposto, sem lhe responder diretamente. Contudo, era bem óbvio que a resposta era sim.

XiChen inclinou-se sobre o encosto do sofá e o puxou para mais perto, fungando perto do pescoço alheio e distribuindo beijos.

- Ah, meu coração. Tudo bem, o que você quer fazer?

Jiang Cheng não seria tão sem vergonha para responder sinceramente a essa pergunta. Então, ele simplesmente soltou um “ Vamos fazer um desafio de sabres.” Resmungando, quase inaudível, porque ele sabia que XiChen não usaria seus preciosos sabres de luz para isso e inevitavelmente, eles iriam acabar abrindo um preservativo e se embolando na cama.



[ ... ]



Ele deveria ter sido mais específico.



Ele com certeza deveria ter sido mais específico, embora isso fosse levar o resto da sua vergonha pelo ralo.

Num momento ele estava aconchegado confortavelmente no peito do namorado e no outro, XiChen saltitava pela casa procurando por algo que pudesse servir como espada, como um adolescente nerd eufórico. Esses três anos deveriam tê-lo deixado preparado para esse tipo de situação.

Nunca testem um fã, ele realmente não entende quando você faz esse tipo de trocadilho. Ou então, apenas XiChen não entendeu. Jiang Cheng apostava na última opção visto que seu namorado não virou-se para tirar suas roupas em nenhum momento. Jiang Cheng só queria um pouco de sexo, talvez uma brincadeira pervertida ou sair de casa.



Ele vasculhou as gavetas da cozinha, procurando colheres de madeira ou rolos para esticar a massa. Porém, de entre todos os objetos, se algum tivesse um infeliz incidente e seu tio descobrisse, as coisas poderiam ficar feias. XiChen preferiu garantir que isso não ocorresse. Ele pensou em usar os seus próprios, mas XiChen chorava só de pensar em riscá-los de alguma forma. Ele choraria por dentro e por fora se algo de mau ocorresse aos seus pequenos bebês.



Jiang Cheng revirou os olhos para aquele olhar de cachorrinho abandonado quando sugeriu ao seu homem que deveriam usá-los.



Vendo que não haveria mais nenhuma forma de mudar a situação, Jiang Cheng achou um bom momento para se abrir um pouco mais.



Enquanto XiChen arrumava o seu precioso sabre nos suportes dispostos horizontalmente abaixo da sua prateleira geek, Jiang Cheng se esgueirou pelas suas costas, passando os dedos por cada lado da cintura. O mais velho não se impressionou com essa aproximação, afinal, já eram três anos tendo intimidade com o outro. Três anos acostumado com abraços e carícias. Todavia, o seu corpo quase deu um salto quando uma mão esgueirou-se pela barra do seu moletom cinza e agarrou seu pau murcho sob a cueca.



- A-Cheng, o que... – ele mesmo se interrompeu quando o queixo de Jiang Cheng se apoiou no seu ombro. O homem mordeu os próprios lábios, com o olhar direcionado para o monte notório que a sua mão fazia nas calças do namorado. XiChen engatou a respiração, sentindo as bochechas a ganhar um tímido brilho róseo quando os dedos se nivelaram abaixo das suas bolas e fizeram pequenas ondinhas.



- Bem, já que não temos um sabre de verdade, sempre podemos usar os clássicos e antigos. Não? – Jiang Cheng cantarolou, com um canto do lábio levemente erguido num sorriso sorrateiro.



XiChen piscou, surpreso, entreabrindo os lábios para dizer algo que nem teve coragem de sair da boca. Porém, uns singelos segundos depois ele soltou um som como se entendesse o que o outro queria dizer.



- Você acha que funcionaria? – Ele sentiu que tinha voltado no tempo em que tinha três anos ao perguntar isso.



- Se você estiver duro, como não funcionaria? – Jiang Cheng esfregou o nariz suavemente contra a pele macia do pescoço de XiChen, a língua deslizando abaixo da orelha antes de chupar o lóbulo. – Nós vamos brincar na banheira com aquelas camisinhas neon, o primeiro a gozar, paga a pizza. É divertido?



XiChen pensou que era um pouco mais divertido que ver os filmes e muito mais seguro para seus sabres colecionáveis, além de que a ideia de ter seu namorado se esfregando contra ele superava qualquer coisa nerd que eles pudessem fazer. Foi desse jeito, sob as provocações e beijos de Jiang Cheng que os dois acabaram nus na banheira, o celular gravando para o caso de eles gozarem quase ao mesmo tempo, as luzes baixas e os preservativos brilhando suavemente em sua luz neon.



Jiang Cheng soube que foi a pior ideia de todos os tempos, mas ele era competitivo e agora que começou, ele iria até o final. Assentindo um para o outro e tentando não rir do quanto eles eram ridículos, eles esfregaram os paus um contra o outro, a fricção arrancando um meio gemido de Jiang Cheng, ele não queria ser o primeiro a perder, ele recuou e por um instinto idiota girou os quadris, seu membro movendo desajeitado.



- Isso é um paucoptero? – Lan XiChen deu uma risada, esquecendo que eles não eram tão novos e que isso era completamente sem senso, XiChen puxou o namorado pela nuca, beijando-o por pouco tempo antes de ser empurrado entre risos.



- Não seja trapaceiro, venha e lute como um homem!



- Você quis dizer para eu esfregar seu pau até tê-lo mole? Estou indo.



Os risos encheram o banheiro.



- Primeiro tem que se esforçar para deixar duro outra vez. – Ele zombou, balançando novamente o membro meio mole em círculos.



- Certo. – XiChen riu segurando a base gorda do seu próprio pênis. Com a mão livre, ele serpenteou os dedos pela cintura do amante e os pressionou no fundo das costas, o aproximando do seu corpo. – Então eu posso tocá-lo?



- Mn. – Jiang Cheng concordou, com os olhos fixados na expressão pacífica e sorridente do outro.



XiChen afundou o rosto na curvatura do pescoço levemente moreno. Seus lábios e língua saboreando a pele salgada com uma pitada de fragrância de lotus, do gel de banho de Jiang Cheng. O homem suspirou, sentindo os arrepios arrastarem fios de eletricidade pelo seu corpo, diretamente para o seu pau. O sangue correndo velozmente, como uma reação natural aos toques suaves e apaixonados da pessoa que amava. Um truque baixo, mas Jiang Cheng também conseguia jogar sujo.



XiChen eram bem suscetível a sons, inevitavelmente, Jiang Cheng aproveitou-se disso, obrigando suspiros a saírem pelos seus lábios à medida que a boca do seu namorado deixava pequenos chupões em seu pescoço. Cada som saía como resposta a uma ação, um beijo, uma contração, uma mordida ou um chupão, um suspiro e, quando XiChen se aventurou a chegar no ouvido de Jiang Cheng, todo o seu corpo tremeu. O homem se apoiou no abraço que rodeou a cintura de XiChen. Seus lábios gemeram deliciosamente no ouvido de XiChen e Jiang Cheng recebeu rapidamente uma resposta positiva, uma contração excitante do pau de XiChen contra o seu.



- Se continuar assim, você vai perder mais rápido do que eu imaginei. – Ele brincou, rindo perto do pescoço alheio traçando uma longa linha viscosa com a língua.



XiChen não respondeu, apenas balançou os quadris, seu pau roçando na lateral do Jiang Cheng. Os dedos que descansavam nas costas de Jiang Cheng desceram e o seu dedo médio começou a invadir o espaço entre as duas bochechas gordas até pressionar a pequena entrada. Jiang Cheng contraiu o local, à medida que o dedo massageava e pressionava, como uma pequena provocação, sem fazer força o suficiente para entrar. O mais jovem gemeu, erguendo a bunda para dar mais espaço para o outro, todavia, no segundo seguinte, o seu corpo deu um pulo para trás quando os dedos de XiChen se enrolaram à volta do seu pau. Jiang Cheng erguendo os braços e fazendo um T com as mãos, como os treinadores pedem uma pausa durante um jogo de futebol.



- Tempo. Você tocou no meu pau, é uma falta.



XiChen piscou, surpreso, fazendo, primeiro, uma expressão desacreditada, para depois conter o riso com a mão.



- Quê? Você não mencionou isso, não pode sair inventando regras assim no meio do jogo.



- Pensei que fosse óbvio ou isso se tornaria demasiado fácil. – Ele resmungou, exibindo um leve sorriso no final. – Como castigo, você vai terá que me deixar te chupar durante 30 segundos. – XiChen não teve nem tempo para reclamar, pois o seu corpo foi empurrado um pouco para trás e Jiang Cheng rapidamente se ajoelhou aos seus pés dentro da banheira. Seus dedos bateram uma pequena punheta e então ele olhou para cima, encostando os lábios na ponta brilhante do preservativo. – Olhe o telemóvel, conte por lá. Mãos nas costas, não se mexa. – Ele comandou.



Olhe o telemóvel, ele disse. Que tipo de provação ridícula era aquela?



Pelo ecrã do celular, XiChen conseguia ver quase tudo. A vista excitante de uma parte das costas do seu parceiro e o seu pau perfeitamente nivelado com os lábios gordo e macios de Jiang Cheng. Seu coração tremelicou em excitação, quando aquela boca o engoliu, sem cerimonias. Provação ou ele deveria chamar isso de provocação? Quando ele pensou em brincar com sabres de luz não imaginou que seria esse tipo de tortura.



Ainda assim, XiChen apertou as mãos atrás das costas, quase como um soldado perfeitamente treinado e focado. No entanto, era difícil manter o foco com aquele tipo de visão. Seu namorado estava nu, de joelhos, a boca bonita completamente esticada em torno do seu pau e os lábios ficando vermelhos de friccionar contra o preservativo. Seus dedos tremeram e se contraíram, sentindo a língua quente acomodar toda a sua extensão. A cada movimento de vai e vem, aqueles lábios alcançaram mais da sua carne, mais fundo naquela boca, até à garganta. Foi então que o queixo de Jiang Cheng quase tocou as suas bolas molhadas se saliva. E, XiChen só conseguiu pensar em como era uma benção que esse tipo de cena estivesse gravada.



XiChen tentou se focar nos números que registavam os minutos do vídeo, para contar os trinta segundos, apenas é que tudo ficou mais difícil quando Jiang Cheng parou e gemeu, com o peso do seu pau dentro da boca. Esse som mandou deliciosas vibrações por seu corpo, iniciando do seu pau e passando por toda a pele, provocando arrepios por sua espinha dorsal. XiChen fechou os olhos, soltando os suspiros que sobressaiam dos seus gemidos estrangulados. Ele preferia não ver, não olhar para uma tela que mostrava seu lindo namorado o levando tão bem, então ele se obrigou a contar os últimos segundos dentro da sua mente enquanto pensava nas aulas caseiras de yoga do seu tio em calções justos de lycra e uma camiseta da Sailor Moon. Esse tipo de pensamento era traumatizante, mas infelizmente necessário se ele queria vencer.



- Acabou. – Ele soltou, num suspiro sôfrego, levando os dedos ao cabelo do amante, a fim de o afastar. – Acabou. Levante-se. – Ele soltou a respiração e abriu os olhos, vendo Jiang Cheng o retirar da boca lentamente, com a língua ainda deslizando pela parte de baixo do seu pênis e os lábios muito abertos, como se esperasse que XiChen fosse gozar bem ali, nos seus lábios e língua. Como XiChen gostaria de fazer isso. Ele gostaria de tirar a camisinha e gozar por todo o rosto de Jiang Cheng.



Quando todo o pau deslizou para fora ele quase fez ricochete, batendo contra o ventre de XiChen, dolorosamente duro.



Jiang Cheng sorriu de lado, se erguendo do chão e agora pressionando a ponta do seu pau pelo freio duro do pau alheio, o alisando de cima a baixo, desde o prepúcio até as bolas.



- Deus, A-Cheng. – XiChen tentou regular a respiração, enquanto um beijo era depositado no canto da sua boca. Sua voz sumindo numa respiração curta. – Não era suposto você estar levando isso tão a sério.



- Está falando isso porque vai perder. – Ele zombou, continuando a deslizar seu pau pela parte sensível de XiChen. O homem engatou a respiração, abraçando os ombros do outro, sentindo o prazer de ser provocado quando estava tão excitado.



- Não. Apenas...- XiChen tentou, mas não havia muito que ele pudesse dizer. Jiang Cheng era competitivo. Ele iria levar qualquer coisa a sério. O homem apenas sorriu, revirando os olhos. – Ah, como queiras. – Ele desistiu, gargalhando. – Mas não vale pagar apenas a pizza para o vencedor, tem de pagar o boquete também. – Ele brincou, recebendo uma risada divertida em resposta.



- Então vá preparando a sua garganta, XiChen Gege. – Ele provocou, juntando mais uma vez os lábios.



XiChen baixou os olhos para o pau grosso que estava brilhando na camisinha roxo neon. Jiang Cheng estava segurando-o pela base, afastando-se alguns centímetros para preparar outro ataque contra ele. As bolas eram mais escuras que o resto do corpo de Jiang Cheng, assim como o pau, XiChen sabia que era sempre pesado quando ele as colocava na boca e chupava até que sua saliva escorresse, ele sempre assistia Jiang Cheng se contorcer quando fazia isso. Sua boca se encheu de saliva com a ideia de fazer uma garganta profunda em seu precioso A-Cheng, ele se preparou para perder. Afinal, ganhar ou perder geraria lucro.



- Ela estará pronta para você socar seu pau bem fundo. – XiChen sabia que esse não era o tipo de coisa que costumava dizer, mas ele também sabia que Jiang Cheng apreciava conversa suja em uma voz baixa. – A-Cheng, se eu ganhar, vou foder sua bunda.



Jiang Cheng fez uma careta e estapeou o ombro do namorado. Quem teria a bunda fodida ali? Certo que a ideia de foder no banheiro era tentadora, ainda mais com o celular registrando cada segundo. Seria matar dois fetiches em um, mas ele não estava nisso para perder.



- Nos seus sonhos, Lan Gege. – Jiang Cheng usou sua voz mais doce, o tipo que fazia as pernas do namorado tremerem e adicionou as palavras mágicas “Lan Gege” antes de lamber os lábios de XiChen. Um gemido cruzou sua garganta no segundo seguinte quando seu mamilo foi chupado.



Os dois pênis se esfregaram com alguma força e lentidão, os dois ainda estavam resistindo ao frenesi de gozar, as duas pontas se acariciavam e Jiang Cheng puxou XiChen pelos quadris. XiChen veio mole e trêmulo, suas pernas se separando, os dois paus dolorosamente duros foram “batidos” juntos pelo vai e vem dos quadris. A mão de Jiang Cheng desceu estalando um tapa na bunda de Lan XiChen que suspirou com seu mamilo na boca.



Parece que eles foram moldados para o sexo e Jiang Cheng precisou admitir que seu namorado foi feito para conversa pervertida ao pé do ouvido.



- Se apresse e me faça, vou adorar chupar suas bolas. – Por mais irritante que fosse o subtexto de que XiChen entregaria o jogo, era a ideia do sexo que ele estava pintando na cabeça de Jiang Cheng que fazia o pau dele estremecer. – Depois, vou te colocar de frente para parede, imagine sua bunda se abrindo para a câmera enquanto eu soco meus dedos nela. Será a visão mais bonita, estou certo? Você assistir o pornô que estamos fazendo quando eu te comer na cama?



- Prefiro assistir enquanto te como na mesa da cozinha do seu tio. – Jiang Cheng revidou, seu dedo esfregando e pressionando a entrada de XiChen, sua boca procurando por um beijo enquanto ele amaldiçoava o momento em que não foi específico.



De qualquer forma, Jiang Cheng concluiu, ele estava tendo uma tortura melhor do que quando estavam vendo o filme. XiChen queria ganhar, mas ele não se importou em perder, ele não resistiu às carícias de Jiang Cheng e ele estava fadado a perder desde que foi chupado. Seu gozo escorreu grosso e quente, enchendo a camisinha.



Jiang Cheng gritou de felicidade, se afastando de XiChen que segurou-se na parede.



- Hahaha. Bem feito, muito bem feito. Tome esta, eu venci.



XiChen balançou a cabeça, ainda sentindo os efeitos do orgasmo recente, ele tentou não rir, mas Jiang Cheng estava fazendo sua constrangedora dancinha de comemoração e XiChen sentiu que poderia se apaixonar mais um vez pelo seu namorado.



Jiang Cheng balançou-se de um lado para o outro, tão feliz com a vitória que esqueceu-se da tensão sexual que havia entre eles, se não fosse a batida do seu pau com os pulos, ele ainda demoraria mais dois segundos para se lembrar da ereção. XiChen se livrou da camisinha, jogando no lixo antes de abrir o chuveiro para lavar a ponta do próprio pênis. Ele estendeu as mãos para segurar Jiang Cheng, a banheira onde estavam de pé agora estava molhada e ele não queria que o outro escorregasse.



XiChen olhou para o rosto animado de Jiang Cheng na luz baixa, era tão perfeito. Ele o beijou por alguns segundos antes de ser afastado.



- Minha pizza é de mussarela. – Jiang Cheng declarou.



- Eu não quero comer pizza agora, acredito que tenho uma dívida para pagar. – Sem dizer mais, ele levou Jiang Cheng para a borda da banheira, sentou-se de maneira confortável e retirou aquela porcaria de preservativo. Sua língua deixou um rastro de saliva na coxa de Jiang Cheng, seus dentes arranhando levemente na virilha e em seguida ele estava com as bolas de Jiang Cheng na boca, erguendo seus olhos ele viu a barriga de Jiang Cheng espasmar, uma mão aberta contra a parede e a outra segurou o cabelo de XiChen. O homem segurou uma entre os lábios, sugando a pele maleável contra a sua língua, babando-a, soltando breves estalinhos obscenos. XiChen suspirou, levantando uma camada de pele com a língua quando decidiu chupar a outra bola. O sabor salgado e a consistência curiosa da região pressionada contra a sua língua o deixava bastante excitado e os suaves suspiros que recebia em resposta apenas o instigavam a continuar.



Quando seu desejo de lamber as bolas foi satisfeito, sua língua deslizou por baixo da ereção de Jiang Cheng, esfregando contra o freio do pênis e ele foi brindado com uma sequência de gemidos, baixos e longos. XiChen chupou a cabeça escura do pau, sentindo o peso na língua, a saliva escorreu pelos cantos da boca enquanto sua mão acariciava a extensão. XiChen pensou que era muito agraciado por ter um namorado com um pau quase tão grande e grosso quanto o seu. O pau foi até o fundo da garganta, fazendo XiChen engasgar e Jiang Cheng pensou que era a visão mais bonita sempre que XiChen fazia uma garganta profunda.



Seu pau foi deslizado com cautela para fora da boca de XiChen e então beijado com devoção. O brilho do celular chamou a atenção de Jiang Cheng, a imagem refletida era tão erótica que ele sentiu só de se imaginar apagando. Ele puxou um pouco mais forte os cabelos de XiChen que gemeu com a cabeça do pau ainda entre os lábios, enviando um calafrio para a espinha de Jiang Cheng que começava no seu pênis, percorria sua pele e terminava na bunda, fazendo sua entrada se contrair. Uma mão bateu contra a pele de Jiang Cheng e ele sentiu que estava finalmente tendo o final de semana que queria.

XiChen gemeu em resposta e se afastou, engatinhando na banheira para alcançar a pia. Jiang Cheng pensou que os dedos do namorado eram longos o suficiente para fodê-lo até suas pernas bambearem. Sua mente se encheu com as lembranças do dia que o XiChen baixou suas calças quando eles estavam trabalhando na cafeteria de seus pais e masturbou sua bunda enquanto ele conversava com um cliente. Essas lembranças foram trazidas à tona enquanto XiChen rasgava a embalagem metalizada e retirava o preservativo que brilhou em azul neon. Com a habilidade de anos, ele rasgou o preservativo e voltou para seu lugar, agora ficando de joelhos.



- Com fome de bunda, XiChen Gege? – Jiang Cheng usou sua voz manhosa, acariciando os cabelos do namorado que sorriu, os olhos cheios de fúria.



- Estou sentindo fome de A-Cheng, se eu pudesse colocar seu pau e sua bunda na minha boca, ao mesmo tempo, estaria finalmente satisfeito. – XiChen apoiou o queixo na barriga de Jiang Cheng, sua mão subindo pela parte posterior da coxa. – Coloque sua perna no meu ombro, sim?



Jiang Cheng assistiu pela imagem semi escurecida do celular sua perna se erguendo para apoiar nos ombros do namorado, o rosto de XiChen foi virado para o lado e Jiang Cheng viu um vago brilho por suas nádegas entreabertas.



- Foda-se, Lan XiChen, não há uma maneira desse vídeo sobreviver. – Sua voz se perdeu, sumindo num gemido grave no final da frase. A língua de Lan XiChen bateu entre as bochechas gordas e redondas da bunda de Jiang Cheng, esfregando as dobrinhas com a ponta da língua, fazendo Jiang Cheng contrair. Os lábios eram quentes e Jiang Cheng tremeu quando a língua se forçou pelo buraco, o prazer fazendo seu ânus contrair, o pau latejar e uma gota de pré gozo escorrer. Jiang Cheng estava tão perto de gozar. – Sim, desse jeito. Ah. – Sua perna foi estapeada e o joelho tremeu, sua cabeça bateu contra a parede enquanto os lábios de Lan XiChen se moviam fazendo a entrada da bunda esquentar e esquentar.



Jiang Cheng sabia que iria morrer se XiChen parasse, ele pensou que poderia cometer um homicídio antes de morrer também. Mas, XiChen não parou, sua língua moveu-se como nos beijos que ele trocava com Jiang Cheng e por não estar satisfeito, ele a usou para estocar. Jiang Cheng soltou os cabelos do namorado para se apoiar no registro do chuveiro, ele sentia que iria cair em qualquer segundo. Seu pau pediu por atenção, mas o prazer do beijo grego o fez ignorar isso, ele concluiu que seria uma experiência nova para sua lista, gozar sem seu pau estar sendo tocado.



– De novo, faça esse movimento outra vez. – Sua voz arfou e falhou, ele estava perdido com língua roçando provocativa contra sua próstata mas sem ser tão efetiva como os dedos ou o pau do seu namorado. Ainda assim, era esse tipo de coisa que o faria gozar, então ele pediu por mais em voz manhosa e incoerente, apreciando os barulhos que ele e Lan XiChen estavam fazendo. Os dois homens estavam perdidos em excitação quando Jiang Cheng gozou, espirrando sêmen contra sua barriga, mas a maior parte no topo da cabeça de XiChen.



Seus olhos acinzentados ganharam um leve brilho de excitação e Jiang Cheng puxou um canto dos lábios para cima. O homem puxou a coxa um pouco para o lado, para ter a certeza que nada poderia se perder daquela imagem obscena e segurou cuidadosamente a franja de XiChen, aquele cabelo ficaria uma bagunça de porra, mas a visão se tornaria ainda mais impecável.



– Engole, de novo. – Ele comandou, pressionando a nuca de XiChen e trazendo os seus lábios até à ponta brilhando de esperma do seu pénis. O homem obedeceu, deslizando os lábios mais uma vez, engolindo os fios de sêmen que escorreram pelo falo de Jiang Cheng, alguns deles se acumularam no canto da sua boca. Desta vez ele não foi tão fundo, mas Jiang Cheng já poderia sentir o início apertado da garganta. Jiang Cheng gemeu, balançando a cabeça para trás e rindo com satisfação. – Bom garoto. – Ele soltou, dando leves batidas na bochecha cheia de XiChen. – Olha para você, pensar que eu vou ter gravado meu namorado me chupando na banheira. – Jiang Cheng puxou levemente o cabelo de XiChen para trás e este o seguiu, voltando aos seus movimentos leves. – Isso. Bom... Me chupe direito. – O olhar de Jiang Cheng estreitou, enquanto o observava de uma posição acima, um sorriso arrogante puxado para o lado. Então, ele voltou-se novamente para a tela do celular. – Eu quero ver meu pau saindo e desaparecendo na sua boca. Vamos. Dê uma boa recompensa ao vencedor. – Ele sussurrou, com a voz rouca, fascinado com a visão noutra posição que estava tendo do namorado. XiChen foi fundo mais uma vez, levando tudo até seu nariz sem encostar nos pequenos pelos pubianos mal cortados. Jiang Cheng gemeu deliciosamente acima da sua cabeça e XiChen sentiu o arrepio dançando pelo seu corpo. – Porra, XiChen. – Jiang Cheng suspirou e XiChen, por curiosidade, desviou seu olhar para a tela do celular, o pau escorregando quase todo da sua boca. Quando ambos os olhares se encontraram, uma faísca pareceu incendiar todo o seu corpo. Sua respiração tinha engatado por levá-lo tão fundo, então, XiChen, nem conseguia respirar bem. Ao ver-se numa posição tão obscena, XiChen não soube ao certo o que sentir para além da tesão evidente que fez seu pau balançar. Era assim que Jiang Cheng o via? De joelhos, com o rosto corado, um olhar lascivo e os resto do primeiro jato de porra escorregando pelos cantos dos lábios. Jiang Cheng se moveu para enfiar seu pênis um pouco mais fundo, Lan XiChen continuou olhando hipnotizado para a imagem obscena. Ele pensou que poderia emoldurar essa imagem.



Jiang Cheng riu, brevemente, fazendo um leve carinho nos seus cabelos. Adivinhando os pensamentos do seu namorado.



– O que você está olhando? Termine de limpar meu pau. — Seu subconsciente lhe disse que ele precisaria mesmo destruir esse vídeo depois, ele não conseguia suportar a ideia do namorado ser assistido por mais alguém além dele. Sua mão conduziu a cabeça de Lan XiChen para trás, sua sensibilidade tinha aumentado por causa do orgasmo recente e ele estava sendo jogado na borda outra vez. Suas bolas contraíram e ele bateu seu pau contra a bochecha de Lan XiChen que gemeu baixinho e tentou colocá-lo na boca outra vez. — Minha puta ainda está com fome? Abre a boquinha, deixe eu te alimentar. — A voz de Jiang Cheng era macia e tentadora, todo o corpo de Lan XiChen arrepiou e tremeu, sua ereção foi acariciada suavemente por sua própria mão.



Não houve resistência da parte de XiChen, sua boca se abriu e ele esticou a língua, passando-a ao redor da furo na ponta do pênis enquanto Jiang Cheng fechou a mão em volta da própria circunferência e bateu duas vezes, um rápido vai e vem foi o suficiente para ele gozar até seu pau murchar. Os jatos foram sequenciais. O primeiro acertou a boca de Lan XiChen e ele engoliu, apreciando o gosto levemente azedo. O segundo foi em maior quantidade e caiu na sua bochecha, ele passou a mão e lambeu os dedos.



Jiang Cheng engoliu seco para a visão. Ele se sentou na borda da banheira com seu corpo inteiro relaxando e tremendo com alguns espasmos. Lan XiChen engatinhou com o rosto ainda sujo do gozo de Jiang Cheng, lambendo a parte interna da coxa do outro, passando pela virilha, subindo os beijos pela barriga e parando no peito largo.



— Ainda estou com fome, A-Cheng venha e alimente sua puta. — Seus lábios se fecharam em torno de um mamilo e ele chupou, lambendo como um bichinho faminto. — Me deixa usar seus peitos? — A bochecha de XiChen foi esfregada contra o peito suado de Jiang Cheng, ele fez um beicinho, usando seus olhos pidões.

Lembrava um gato doméstico querendo petiscos e carinho. Jiang Cheng moveu a perna, a lateral da panturrilha contra a ereção de XiChen recebendo um gemido que foi abafado contra seu peito. O peito de Jiang Cheng era musculoso e largo, a pele era brilhante como cetim, molhado pela saliva de Lan XiChen e o próprio suor.



— Perdedores podem pedir alguma coisa para o vencedor, mn? — Jiang Cheng baixou o rosto, beijando o beicinho que seu namorado fez quando ele parou a carícia provocativa.



— Eu fui um bom menino. — Seu sussurro era quente contra a pele de Jiang Cheng, beijando e chupando o pescoço, mordendo a orelha. — Por favor, me dê alguma recompensa.



Afastando o rosto de XiChen, ele encontrou aquele rosto cheio de desejo e sorrisos, um verdadeiro manhoso. Jiang Cheng estendeu a mão para a pessoa de pé na sua frente, inclinado para perturbar o pescoço de Jiang Cheng com beijos excitantes.



— Você não está duro e pingando o suficiente, eu acho que você não quer esses peitos tanto assim.



— Eu quero. – XiChen grunhiu baixinho, fazendo Jiang Cheng rir, ele foi empurrado e assistiu o namorado juntando os músculos peitorais o máximo que podia, formando um vale muito raso, mas só a visão das mãos prensando o peito e dos mamilos rosados já era o céu para XiChen. O homem se abaixou um pouco, levando a língua a traçar linhas húmidas nas fronteiras dos dois seios. Ele lambeu e beijo a concavidade, deixando algumas manchas vermelhas e um local escorregadio para deslizar sem atrito. Seu olhar subiu, brevemente, encontrando o olhar excitado do parceiro, enquanto o observava lambê-lo com tanta devoção. XiChen suspirou, excitado, contra a pele úmida, levando ambas as mãos até as duas protuberâncias e as apertando com força junto com as mãos de Jiang Cheng, que no fim, suspiro em êxtase.


Quando achou que estava molhado o suficiente, XiChen endireitou o tronco. De pé, ele ficou entre as pernas de Jiang Cheng e o segurou na nuca, acariciando ali enquanto empurrava a cabeça do outro para o próprio pau que se alinhou no peito do outro. — Dê um beijinho para abençoar, sim?


— Cale a boca. — Ainda assim, Jiang Cheng beijou a ponta úmida e a chupou por alguns segundos antes de deixar ir.


O pau de XiChen foi guiado para o peito de Jiang Cheng, esfregando num vai e vem, deslizando lentamente. A ponta estava gotejando pré-gozo pela excitação desenfreada que queimou todo o seu corpo, deixando o líquido se acumular numa pequena poça perto da clavícula. XiChen aumentou um pouco a velocidade, se apoiando com os antebraços na parede atrás de Jiang Cheng, enquanto seu pau deslizava perfeitamente por aquela zona quente, quase tocando nos lábios molhados que o outro homem mordia dolorosamente. XiChen gemeu, baixinho, quando Jiang Cheng usou o dedo médio e indicador de ambas as mãos para fazer uma espécie de túnel para XiChen passar, inconscientemente, o homem aplicou mais força nos quadris.


– Seu maldito cachorro no cio. – Jiang Cheng xingou, com o sorriso no canto dos lábios. Então, ao fim de algumas estocadas, ele inclinou a cabeça para trás, contra a parede, para encarar o outro. – Vamos, venha logo, ou seu prêmio vai chegar no fim.


O leve suspirou que emoldurou as suas palavras denunciou que isso era uma ameaça falsa, todavia, isso apenas fez uma ansiedade piscar dentro de XiChen. O homem diminuiu a velocidade e abaixou o rosto para roubar alguns beijos urgentes e molhados, da boca do namorado. Suas mãos enxotaram as de Jiang Cheng do seu peito e ocuparam os seus lugares, segurando e apertando aquela carne macia. Quando ele se afastou, voltou a empurrar os quadris, mais rápido e forte, procurando a sua libertação. Jiang Cheng gemeu junto com o outro, inclinando o corpo para trás e deixando-o fazer o estrago que quisesse consigo. No fim, era algo tão excitante, ver o rosto contorcido do seu namorado desesperado para alcançar o limite.


O primeiro jato, arrancou-lhe um gemido profundo e trêmulo, que levou sua nuca a projetar-se para trás e atingiu o queixo e pescoço de Jiang Cheng. Seus dedos se enrolaram à volta do seu pau e então ele balançou-os, vendo o segundo jato escorrer por entre os seios de Jiang Cheng. Nesse tempo, XiChen levou a ponta brilhante a bater num dos mamilos escuros e eretos, três pancadinhas e ele levou a mão a puxar os últimos resquícios que esperma do seu pau, deixando uma poça de leite escorrer pela carne vermelha. O homem suspirou, com o corpo mole, sofrendo os últimos espasmos. Seus olhos não desviaram um único momento da sua nova arte, levando a ponta do seu pênis a esfregar o líquido branco ao redor do mamilo e espalhá-lo pelo peito do outro.


Suspirando, novamente, o homem largou o próprio pau e usou o polegar para trazer fiapos de líquido para o mamilo limpo, pressionando e sujando. Isso arrancou uma leve gargalhada de Jiang Cheng, mas XiChen não fez caso, ele apenas ergueu o rosto e o beijou, intensamente, com todo o amor que tinha para dar.


– Você é tão lindo, A-Cheng, você será o meu fim um dia. – Ele falou, entre beijos, aproveitando para continuar apertando os peitos, como dois montinhos de massa de pão. Jiang Cheng gemeu, em satisfação, sendo atacado por bicadas e mais beijos.


– Mn… Então você pode concordar que é mais divertido foder com o seu namorado pela milésima vez do que assistir aquele filme? – Ele provocou recebendo um olhar confuso do namorado.


– São tipos de amor diferentes, A-Cheng, eu não posso escolher entre os dois.


A face de Jiang Cheng azedou na hora, e uma careta foi formada. Porém, foi desfeita no segundo seguinte quando XiChen o beijou novamente e enlaçou os seus braços na sua cintura para o colocar de pé.


– Vamos. Você sabe o tanto que eu o amo, meu coração. Apenas acho que posso ter os dois, não tem uma razão para escolher. – Ele explicou, com o sorriso tão radiante que quase iluminou o cômodo escuro. Jiang Cheng contorceu o rosto, como uma criança que chupou um limão, não muito convencido, sendo confrontado com mais beijos e carícias persistentes.


Aquele maldito nerd.


Foi inevitável ele não ceder. Então, eles terminaram tomando um banho quente entre brincadeiras e mais beijos, após terminarem a gravação do momento.



[ … ]



Jiang Cheng acabara entrando no tédio, em seu apartamento, após Wei WuXian para tomar um café com Wen Ning. Jiang Cheng nunca foi íntimo com Wen Ning e, mesmo que WuXian tenha insistido para ele acompanhá-los, ele recusou amavelmente com um “Vá tomar no cú e pare de encher o meu saco.”.


Sendo assim, ele acabara de invadir o apartamento do namorado com um saco cheio de salgadinhos, doces e frutas secos – já que XiChen não era tão adepto de comida de plástico.



XiChen arrumou os sacos e distribuiu alguma da comida por tigelas, antes dos dois subirem para o quarto entre conversas e boa disposição. Quando ambos entraram no quarto e colocaram a comida sobre a secretária absurdamente arrumada e organizada, Jiang Cheng notou algo diferente na tão amada prateleira geek de XiChen. Como ele não notaria? Aquela prateleira sofreu apenas pequenas alterações desde que Jiang Cheng pisou naquele quarto. Todas as semanas era limpa e organizada minuciosamente da mesma forma. Então Jiang Cheng obviamente iria notar quando a secção dos nove DVDs aumentasse para dez.

O homem levantou uma sobrancelha, não se recordando de quando lançou um novo filme. O último lançou precisamente quando Jiang Cheng oficializou o seu relacionamento com XiChen, e o primeiro viu-se obrigado a caçar por dois bilhetes para a antestreia do filme, para felicidade do namorado.


O homem se aproximou, lendo a lombada da capa.

– Despertar dos Sabres. – Ele leu, num sussurro, com a cabeça levemente tombada. Só quando o proferiu em voz alta é que se tocou o quão tosco era o nome e isso fez uma pequena risada subir na sua garganta. – Você tem um novo DVD, Lan XiChen? Eu não me lembro deste. – Ele o pegou da estante com o máximo cuidado para não derrubar nenhum dos acessórios. A capa tinha apenas o título e alguns efeitos de luz com dois sabres se cruzando, algo agradável de olhar, mas bem simples, como se fosse uma edição feita por um principiante. Obviamente, não era algo feito por um profissional e muito menos parecia a capa de um filme comum. Jiang Cheng abriu um sorriso com alguma zombaria. – O meu politicamente correto Lan Gege anda fazendo pirataria caseira? – Ele brincou.

XiChen riu, brevemente, se aproximando e o abraçando pela cintura, depositando um leve beijo no ombro do namorado.

– Bom, não exatamente, foi algo que eu fiz.

– Que você fez? Então é tipo aqueles vídeos de cosplay ou algo assim? – Jiang Cheng ergueu uma das sobrancelhas, curioso, analisando a caixinha por dentro e por fora. XiChen riu sem jeito.

– É, talvez possa ser visto dessa forma. – Jiang Cheng conteve o riso com essa afirmação, começando a imaginar como seria XiChen vestindo aqueles fatos e manobrando aquelas espadas. Querendo ou não, fãs poderiam ser muito constrangedores. Isso de certa forma chamou a atenção do homem.


– Eu quero ver, podemos assistir?

XiChen pareceu hesitar, como se estivesse ponderando sobre o assunto, mas no fim acabou cedendo. Posto isto, ambos foram para a sala colocando o DVD a rodar na TV. A introdução inicial é bem semelhante às da saga de Star Wars, a mesma música, o mesmo nome da saga, a única diferença é que após o nome do filme não vem a sinopse. Jiang Cheng não acha estranho a princípio, já que é apenas um filme caseiro de XiChen, porém, em meio a sua tranquila ação de roubar os amendoins do namorado enquanto se aconchega no seu peito, o homem quase engasga quando a primeira cena é deles os dois colocando preservativos fluorescentes nos próprios paus.

Jiang Cheng se ergue rapidamente do aconchego no peito do namorado, seu olhar pasmo não consegue desviar um único segundo com as primeiras cenas deles apenas se roçando.

– Que porra? – Ele nem sabe o que dizer ao certo, há medida que a temperatura sobe no seu corpo com as cenas seguintes.

XiChen contém o sorriso, com um leve rubor nas bochechas.

– Achei que fosse algo agradável para guardar com zelo. – Ele falou, calmamente, quase como se estivesse brincando com Jiang Cheng. Este grunhiu, escondendo o rosto entre as mãos.

– Eu não acredito que você fez isso.

XiChen sorri aproximando-se do outro e passando a mão pela sua cintura, de maneira que os seus lábios consigam alcançar o seu ouvido.

– A minha parte favorita é quando eu tenho que chupar o seu pau e você acaba gozando no meu rosto. Sua expressão é tão linda nessa cena, eu ainda me tremo de lembrar. – Ele sussurra, provocando o outro que acaba grunhindo com vergonha. Quando estavam a gravar, a ideia de manter o vídeo era excitante, como fazer algo demasiado sujo ou proibido. Agora que ele tinha realmente o vídeo Jiang Cheng só conseguia se sentir tímido ao ver-se tendo sexo com o companheiro.

– Cale a boca.

– A-Cheng, não deveríamos fazer um segundo volume desta saga? – Ele perguntou, inocentemente, ignorando-o por completo. Jiang Cheng bufou e revirou os olhos.


– Hmph, claro, isso se o seu tio não tiver um infarto se descobrir que o seu amado sobrinho tem o volume I.


XiChen concordou, balançando a cabeça, quase como se entendesse.


– Certo, vamos fazer o segundo na cozinha então, é muito mais iluminado.

Jiang Cheng ficou sem palavras.


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Esse é um trabalho de direitos compartilhados entre Boli_Chan e Sheisprettycute

O texto foi revisado integralmente e passou também por correção automática, mas aceitamos comentários indicando algum que deixamos passar. Esse texto vária entre PT-PT e PT-BR.

Até o próximo.




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