Oie, aqui é a Bis. :)
Aproveitem esse pedacinho de amor que eu preparei.
Boa leitura!
ATENÇÃO: Essa história contém NSFW.
---
Corria com passos rápidos pelos corredores do castelo, um sorriso enorme estampado no rosto, e as bochechas coradas de alegria. Tinha passado o dia inteiro pensando na carta que recebera pela manhã...
Encontrou o envelope na frente da porta, deslizado pela fresta durante a noite, uma pequenina flor de lavanda presa a este por um selo de cera. Lembrava-se do quão acelerado o coração tinha batido enquanto abria a carta com mãos trêmulas, sorridente, dando risadinhas de pura alegria quando leu o conteúdo.
"My dearest dandelion,
Fazem luas que não nos vemos. O quê acha de um encontro hoje à noite? Eu te esperarei em seu quarto, após nossos afazeres.
Tenha um dia tão doce quanto você...
Sempre seu,
Claud."
Não existia pessoa no mundo capaz de lhe causar as mesmas borboletas no estômago que o mais velho. Era simplesmente perfeito...
Vivia pelas cartas. Pelos encontros, os buquês de flores, os beijos secretos, os olhares que trocavam durante suas aulas... Tudo que vinha de Claud lhe enchia com uma vontade imensurável de passar o resto dos dias vivendo para amá-lo, e nada mais. E francamente, o quê fazia já não era distante disso; passava todo tempo com o mais velho na cabeça, completamente hipnotizado e apaixonado por ele.
E era por isso que corria tanto.
Afinal, já faziam meses desde que tinham um tempo só para eles dois. Mal conseguiam trocar um beijo nos pequenos intervalos em que podiam se esconder numa fresta e aproveitar o carinho... Tão necessário e doce, mas tão insulficiente para o coração do mais novo, queimando em paixão.
Quando finalmente chegou em frente à porta do próprio quarto, arfou pesadamente, exausto por toda a correria. Tentou engolir seco, recuperando o fôlego e ajeitando os cabelos curtos ondulados, checando as mangas da camisa de linho para parecer ao menos apresentável... E abriu a porta.
Todo encontro com Claud era uma surpresa...
... E esse não tinha sido diferente.
Os olhos esperançosos foram agraciados com a visão de seu quarto coberto por pétalas de rosa amarelas que enfeitavam o chão, a cama, a escrivaninha, e as mesas de cabeceira... Algumas velas iluminavam o local, também, e lhe davam a visão perfeita de um caminho de pétalas que levava até a sacada.
O lugar preferido de ambos, com vista para lua e escondido dos olhares de outrém.
Mal pôde conter a própria ansiedade e excitação ao se aproximar, seguindo o caminho de pétalas até as cortinas da sacada, que afastou com mãos trêmulas... Revelando o maior de seus presentes e desejos.
Claud encontrava-se de costas para a porta da sacada, apoiado sobre a cerca de pedra polida, fitando a Lua... Pareceu nem ter ouvido o mais novo se aproximar, já que permanecia na mesma posição; e Jacob soube aproveitar tal fato muito bem. Aproximou-se do outro silenciosamente, deslizando os braços ao redor do corpo alheio, abraçando-o por trás e descansando o queixo em seu ombro.
