Capítulo 22

184 29 1
                                    


Eduardo Toledo

Eu queria ter pegado o celular dela e atendido a ligação, só para me vingar daquele desgraçado, dizer que agora ela estava comigo, e era de mim que ela gostava. Mas não era a coisa mais saudável do mundo fazer isso. Se fosse para tentarmos, eu queria que fosse do jeito certo. Precisaríamos prezar pela confiança.

— Ele não cansa? — perguntei incomodado, nós dois olhamos para o celular que parou de chamar — ele vai ficar mal o bastante por ter perdido você. E muito bem feito.

— Sei — ela cerrou os olhos, vindo se deitar aconchegada ao meu corpo, logo depois que eu me deitei e dobrei o braço para apoiar a cabeça.

Noêmia veio nos chamar para almoçar, parecia curiosa, mas eu não iria falar nada sobre isso. Não agora. Precisava me concentrar no que eu queria, não ceder à insegurança para não fazer merda de novo.

Depois do almoço, eu dispensei todo mundo. Queria privacidade, ficar sozinho com Jordana e podermos fazer o que quisermos sem nos preocupar se alguém estaria vendo.

Sua avó quem ligou pela tarde, preocupada com o sumiço. Ela me olhava enquanto inventava uma desculpa esfarrapada. Expliquei para Fred o que estava acontecendo, porque ele não me deixaria em paz.

Passamos o final de semana inteiro juntos. Ela nem se deu o trabalho de querer ir à sua casa para pegar roupas, eu logo a convenci de que não precisaríamos disso.

— Você é muito safado — ela falou toda trêmula, enquanto eu descia os lábios suavemente pelo corpo dela, que estava sentada na bancada da cozinha.

Foi tanto sexo durante o sábado e o domingo que meu pau parecia sensível, estava avermelhado. E ela já reclamava também.

— Sabe o pior? — ela falou, quando a peguei no chuveiro e a puxei para mim, passando um braço em volta da sua cintura — se você começar a me provocar de novo... — a voz foi falhando com o beijo molhado que dei em seu pescoço — é capaz de eu querer... — choramingou, porque a outra mão, eu levei para o meio das suas pernas.

— Vou te deixar descansar — prometi, voltando para beijar sua boca — mas estava com saudade, não queria desgrudar.

— Safado — ela beliscou minha bochecha e eu a encostei à parede, voltando a beijá-la profundamente.

Terminamos o banho e ela se vestiu com o vestido que estava na sexta-feira. A calcinha havia se perdido. Eu queria levá-la ao jantar na casa de meus pais, só para o noivo de Chiara nos ver juntos e contar logo ao seu irmão.

Teoricamente, ele havia feito menos pior do que eu. Veio se gabar, enquanto eu nos reduzi ao sexo. Mas eu tive meus motivos, por mais incoerentes que eles soassem.

Jordana negou logo, não teria essa coragem, depois de todas as cenas que já protagonizamos.

A levei para casa, enquanto ela estava mais distraída no celular, disse que falava com Marina. Levei uma mão para a sua coxa e fui subindo, aproveitei para chegar mais para cima, quando parei no sinal fechado.

— Edu... — ela reclamou, relaxando sobre o banco e eu acariciei a boceta um pouquinho. Ela deu um suspiro e afastou mais as pernas. Ela era toda contida, mas não poderia negar que uma safada. Ela estremeceu quando encontrei um ponto sensível no clitóris e grunhiu, tentando me parar. O sinal abriu, mas estava tão gostoso vê-la agoniada que não dei partida no carro.

Um carro começou a buzinar freneticamente atrás de nós e ela puxou a minha mão.

Demos um beijo gostoso antes de ela descer e a esperei entrar no prédio para tomar meu caminho.

Doce Tentação - volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora