Todas as Nossas Versões - Camren

Capítulo 32

NOTAS INICIAIS

Hellooo pessoas. Chegamos para mais uma att dessa estória deliciosa que já já está chegando ao fim. 

Como vocês estão? Passaram bem o final de semana? 

Happy Pride pra nós. <3 Pra quem já é do vale a muito tempo, parabéns pela resistência, para quem chegou agora, sejam bem-vindes. 

Espero que gostem do capítulo. Escutem a música e boa leitura. 

Nos vemos lá no final. <3

POV Camila

Lauren sai em busca de um segundo carro para poder alcançar Karla e a versão mais nova dela, deixando-me com o Mustang.

- Eu sei que você é cuidadosa com as coisas, Camz... Mas, por favor, toma cuidado com essa belezinha.

- Lauren, sem drama vai. É só um carro. - Digo tentando encerrar o assunto e sair dali o mais rápido possível.

- Você sabe que ele não é só isso pra mim. - E a cara de cachorrinho abandonado que ela faz quebra totalmente meu coração.

- Amor, eu vou tomar cuidado com ele, e quando voltarmos para tempos mais leves, eu vou te dar um. Tenha certeza disso.

- Eu quero conquistar o meu, e você sabe disso.

- Tudo bem, depois a gente discute sobre isso porque agora eu tenho que sair correndo daqui o mais rápido possível.

- Vai com cuidado. - Ela deixa um beijo rápido em meus lábios. - Boa sorte. - Outro beijo. - Eu te amo. - Mais um.

- Eu também te amo. Qualquer coisa me liga.

Parto dali da forma mais rápida que consigo sem chamar muita atenção, o carro dá um solavanco embaixo de mim conforme eu aperto o acelerador e, depois, o breque. O Doutor e o Diretor estão com uma vantagem enorme em relação a mim e a chance de eu encontrá-los é extremamente pequena. Minha única esperança é eles terem virado na Fourteenth Street, a principal via saindo do centro até outras partes da Virgínia, porque estavam saindo de Washington.

(PLAY Half God Half Devil - In This Moment)

A velocidade que eu dirigia não era das maiores, mas com toda a minha pouca habilidade na direção e o trânsito todo que havia ali por conta de ser final do dia e a maioria das pessoas estarem saindo do trabalho, para mim, aquilo estava perigoso até demais. Mesmo assim, eu continuava desviando de veículos lentos e passando depressa em faróis vermelhos. Minhas mãos tremem contra o volante e estou convencida de que, a qualquer segundo, vou bater em algo ou alguém.

Observo os outros carros enquanto dirijo, procurando o sedan prateado de Cowell em meio ao tráfego. Vejo um Lexus prata parado em um semáforo, em frente a mim. Cowell estava dirigindo um Lexus, não estava? Lauren com certeza saberia a resposta dessa pergunta. Eu costuro por quatro faixas de trânsito em direção a ele, mas então tenho um vislumbre de cabelo loiro e óculos escuros grandes demais em um espelho lateral.

Não há chance de encontrá-los.

Fico na Fourteenth Street, já que ela me leva para fora de

Washington, em direção ao Pentágono. Há carros prateados por toda a minha volta. Deve haver mais carros prateados no mundo do que de qualquer outra cor. Passo depressa por eles, olhando os ocupantes sem esperança real de encontrar quem estou procurando.