Califórnia ▪ Nate Maloley

42 ▪ Becca

Dia 303

Após ouvir o que o garoto disse, me virei para encará-lo. Apesar da pouca iluminação, eu queria ver a sua expressão.

— Eu não estou grávida, Maloley. — falei brava.

— Você está, Sanders. — ele respondeu bufando. — Você não conseguirá criar duas crianças sozinha.

— E está sugerindo que eu te deixe ficar com a Angel? — perguntei debochada.

— Sim! — ele respondeu rápido. — Eu posso dar todas as condições que ela precisa.

— Você está se ouvindo mesmo? — perguntei e ele riu. — Nate, um bebê não substitui o outro. E eu não estou grávida!

— Você vai acreditar nisso quando a barriga crescer ou quando o bebê nascer? — Nate falou com ironia.

— Você é um idiota! — falei brava.

— Não é a primeira que me fala isso. — ele deu de ombros. — Mas antes todas falaram o quanto eu era gostoso.

— Bom para elas. — disse indiferente, me virando novamente de costas.

Senti o braço do garoto circular pela minha cintura, parando a mão na minha barriga. Nate puxou meu corpo contra o dele, nos fazendo ficar grudados.

— Está com ciúmes, Rebecca? — ele sussurrou contra minha orelha, me causando um arrepio.

— Me solta, Nate. — falei para o garoto, mas ele continuou parado.

— Me responde que eu te solto. — ele sussurrou novamente.

— Não fui eu quem tentou se mostrar o macho alfa para o Jacob. — falei e senti Nate me apertar mais contra seu corpo.

— Não me provoca, Rebecca. — Nate sussurrou. — Você não sabe de nada!

— Eu só falei a verdade. — disse baixo e senti o garoto parar de me apertar.

— Já tem tempos que você não me fala a verdade. — Nate disse contra meu pescoço, roçando a barba ali. — Está se comportando muito mal...

— Você está tentando transar comigo, Nate? — perguntei confusa e senti o garoto voltar a me apertar.

— Fica calada, Rebecca. — ele sussurrou e senti seu quadril se movimentar contra a minha bunda. — Agora você só geme.

— Eu não quero sexo, Nate. — falei tentando me soltar do garoto.

— Por que não? — ele continuou roçando a barba no meu pescoço, descendo para o ombro.

— Até quinze minutos atrás você estava com raiva, agora isso? — senti o garoto parar os movimentos no meu pescoço. — Eu estou triste.