A/N: Oi gente, aviso aqui. Não perca o seu tempo lendo esse "livro", não esta completo. Essa conta tem mais de 4 anos e acabei perdendo a senha dela, felizmente eu recuperei ela, mas eu não tenho mais o livro e como mudei de país não existe aqui. Peço mil desculpas para todos que esperavam e quem ainda espera por uma continuação. Eu talvez compre o livro online e continuo, mas isso não é uma promessa.
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Na fazenda do Padrinho, perto de Taubaté onde Vera e Lúcia gostavam de passar as férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata. Mas, subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar,
Bem no meio do rio, via-se uma ilha que na fazenda chamavam de Ilha Perdida. Solitária e verdejante, parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.
Quico e Oscar, os dois filhos do Padrinho, ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da ilha. Quem vivera? Seria habitada? Teria algum bicho escondido na mata? Assim a distância, parecia cheia de misterios, sob as copas altíssimas das árvores; e as árvores eram tao juntas umas
das outras que davam a impressão de que não seria possível caminhar entre elas. Oscar suspirava e dizia:
- Se algum dia eu pudesse ver a ilha de perto, vou mesmo.
Quico perguntava:
- Não tem medo? E se tiver alguma onça morando lá?
- Onça? Não pode ter. Como é que uma hora você vai parar lá no meio do rio?
- Nadando ué. Ouvi dizer que as onças nadam muito bem.
Oscar rescondia, pensativo:
- Pode ser. Todos os bichos sabem nadar, só a gente precisa aprender; mas eu queria ver o que é há na ilha. Falam tanta coisa...
Eu ficava olhando a Ilha Perdida. Se falavam com o pai, este prometia:
- Quando vocês forem mais velhos faremos uma excursão a ilha
Arranjarem os canoas apropriadas e iremos até lá
Os dois meninos chegavam muitas vezes a sonhar com a ilha.
Por ocasião de uma ferias, justamente em fins de novembro, chegaram à fazenda Henrique e Eduardo, os dois primos mais velhos de Quico e Oscar.