Capítulo quatro

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Arabella

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Arabella

Tinham se passado semanas, nesse meio tempo, tenho fugido da vista do rei, tentando ao máximo evitar que ele me tome  como sua companhia noturna. Ele tinha muitas concubinas, mulheres extremamente belas, sempre se distraía com elas, se esquecendo um pouco de mim, o que me era um alívio.

Tinha me aproximado de Mael, o irmão mais novo do rei, era extremamente gentil e bonito, sempre me ajudava a fugir das investidas de meu marido. Confesso que estou um tanto nervosa, a cada dia me sinto mais encantada, Mael é um rapaz incrível. Queria tanto, que ele fosse meu marido, e não aquele bruto do Henrik.

Sempre trocamos longos olhares, quase nos beijamos outro dia, me sinto um tanto nas nuvens, como se tivesse borboletas no estômago. Sinto mãos tocarem meu rosto, cobrindo meus olhos, sorrio abertamente. Já sabia quem era, estava sentada em frente a cabana, um frio percorre minha barriga, sinto minhas bochechas corando.

— Sabe quem é? — indaga num tom divertido.

— O príncipe Alex? – brinco.

— Que ofensa, sou muito mais bonito.

— Será? — Afasto suas mãos — Não tenho certeza.

— Como ousas? — ele passa a fazer cócegas em mim.

— P-para — começo a rir.

— Então assuma, eu sou lindo.

— Nunca — o empurro, mas ele me puxa, e caio encima dele.

— Mas eu te acho linda — Ele me olha nos olhos — A mulher mais linda que já vi.

— Assim fico envergonhada — tento me levantar, mas ele me segura.

— Desde a primeira vez que te vi, soube que tínhamos uma conexão.

— Eu sou casada com seu irmão – desvio o olhar.

— Ele não te merece, você não deve nada a ele, muito menos um pingo de respeito sequer.

— Eu sinto asco por ele, por mim desfaria esse casamento.

— Me desculpe — apenas sinto seus lábios tocando os meus com gentileza.


Um beijo calmo, cheio de ternura e gentileza, não como os beijos brutos, que Henrik tinha me dado. Suas mãos descem, apertando meu quadril, sinto seus lábios tocarem meu pescoço, espalhando diversos beijos, algo em mim me faz me afastar. Eu queria está em seus braços, mas ao mesmo tempo tinha muito receio, além de achar que era muito cedo.

— Me desculpe, mas eu não posso.


...

— Quanto tempo não vejo a rainha, pensei que tivesse fugido.

— O rei não permitiria, tenho certeza.

— Realmente, jamais permitiria que minha esposa fosse embora.

— Somos marido e mulher somente no papel, eu não pretendo dormir com você.

— Você é muito petulante, acha mesmo que fugirá para sempre? Essa noite será minha — ele me puxa pela cintura.

— Me solte, não quero que volte a me tocar, nunca mais.

— Você é minha, não tem direito algum, precisa me satisfazer.

— Eu sou uma mulher, não um objeto, ou até mesmo uma propriedade.

— Você não é nada — Ele ri — Te quero no meu leito hoje.

— Tenho nojo de você — saio da sala do trono, estava ficando enjoada de está na presença de Henrik.

— Está tudo bem? — indaga Sabine, uma das servas.

— Não, mas vai ficar — saio andando.

Entro em meu quarto, fecho a porta e me jogo na cama, precisava dormir. Quando dormia esquecia de tudo, era um tempo a menos para pensar em coisas ruins. Precisava escapar, ir para a cabana logo após o jantar. Não poderia ficar aqui, Henrik me forçaria, me tomaria a força.

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Dama impura (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora