REFÚGIO - PARTE 1

Depois do acontecimento de ozan ser internado num manicômio a vida na mansão estava começando a entrar nos trilhos, yaman e seher deixaram seus desejos e corpos falarem por si no escritório. Deitados na cama, estavam confiantes que tudo ia dar certo no futuro. Ainda era de madrugada quando yaman acordou sentindo um peso diferente no seu ombro, lembrando de tudo que aconteceu uma hora atrás, se sentia o homem mais sortudo do mundo por ter uma mulher tão incrível ao seu lado, pensando que poderia ter a perdido caso o psicopata conseguisse realizar o plano, sentiu um aperto no coração e uma lagrima escorreu no seu rosto, seher ainda dormia quando yaman fez carinho nos cabelos dela para a acordar, por ele os dois poderiam acordar juntos mais sabia que ela não ia se sentir confortável caso alguém os visse, pois transaram e não eram casados, quer dizem ainda...

Yaman - Meu amor acorde - passando a mão na nuca dela para tirar os cabelos e depositando vários beijos no pescoço na esperança de acorda-la, mais seher continuava sonolenta e sem nenhuma vontade de sair daquela cama.

Yaman vendo que ela não iria acordar, se levantou e a pegou no colo levando-a ao seu quarto, colocando-a na cama a cobriu com a coberta depositando um selinho demorando no seus lábios - Obrigado por me transformar em um homem melhor e curar minhas feridas.

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Já tinha amanhecido quando seher acordou com o sol batendo no seu rosto, ainda de olhos fechados colocou a mão do outro lado da cama estranhou por não senti-lo. abrindo os olhos viu que estava no seu quatro, pensando que poderia ter sido usada e descartada sentiu seu coração acelerar, mais logo percebeu uma rosa vermelha e um cartão no criado mudo.....

cartão

Bom dia Fui para o escritório mais volto logo, não estranhe ter acordado no seu quatro, achei que ia se sentir mais confortável caso alguém nos visse. Deixei as cortinas abertas para que a luz da primavera ilumine seu rosto, não se canse muito na minha ausência, e olhe para o espelho para mim também, pois estou sentindo sua falta desde agora. ps: arrume as malas vamos para o nosso refugio.

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Seher ficou curiosa para saber onde seria esse refúgio, mais ao mesmo tempo apreensiva por sair da mansão sem que ninguém percebesse para onde e com quem ela estava saindo, não queria que os outros da mansão achasse que ela estava com yaman por dinheiro uma caça fortuna, além de que não queria deixar yusuf sozinho ainda mais nos cuidados de ikbal, seher sentia que ela não era uma boa pessoa, mais por bem a zyah e pelo yaman confiar na sua cunhada por ela ter estado em todos os momentos ate nos ruins com eles, seher nunca teve coragem de falar nada, não queria arrumar desavenças na família, então sempre fingia que não via os olhares de nojo de ikbal para ela, ou quando ouviu uma conversa dela com a irmã a chamando de camponesa e que deveria voltar para o lixo (chamando o bairro de seher de lixão) se sentindo uma ingênua por ter ter acreditado que ikbal gostava dela e por ter a chamado de irmã, ia ao restaurante do selim para não ter que passar muito tempo do seu dia na presença da cobra, mais parou de frequentar o restaurante pelas desavenças de selim e yaman, então o único jeito era engolir todo o desaforo e esperar o momento certo pra jogar faísca na fogueira.

Seher pesando em tudo isso decide ligar para yaman...

Seher - Bom dia yaman - ainda é estranho para ela chamar ele pelo nome, foram tantas coisas vividas que nem acredita que tudo isso esteja acontecendo - muito obrigada pela rosa e pelo cartão, mais você não acha arriscado viajarmos juntos assim do nada?

Yaman - Bom dia minha delicia. Qual o problema em viajarmos juntos?

Seher - Não há nenhum problema, ee... que e se alguém descobrir? o que poderiam pensar de mim, afinal não somos casados.