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Kageyama Tobio
Estava em casa quando recebi a notícia. Tinha apenas 14 anos na época quando soube que meu pai havia morrido em um acidente. Ele não era muito presente, mas sempre tentava me agradar, tanto a mim como a Oikawa.

Oikawa Toru é meu irmão mais velho, mas somos irmãos de pais diferentes. Digamos que eu fui um "acidente" de uma relação entre minha mãe e um homem casado. Eu descobri isso apenas quando completei meus 16 anos, ou seja, não faz muito tempo.

Soube que eu tenho um outro irmão, Kenma Kozume. Esse herdou o sobrenome do meu pai. Eu não o herdei porque eu sou o filho que não queriam que soubessem sobre a existência. Oikawa também possui um sobrenome diferente do meu, já que ele herdou do pai dele, sou o único que carrega o nome da nossa mãe, Kageyama.

Recentemente tive uma conversa com minha mãe na qual ela me explicava sobre direitos, sobre o que eu posso fazer e sobre o que eu não posso, sobre o que me pertence e etc. Não aquelas conversas de criança, mas sim para o meu futuro, pois eu estaria partindo para Tokyo daqui uma semana.

Sra. Kageyama: Escute Tobio. Você e seu irmão Kenma, herdaram uma cobertura em Tokyo. Seu pai não esclareceu no testamento, porém está escrito: "Deixo para os herdeiros uma cobertura no edifício ******* e um carro para quando obtiverem a habilitação."

Sra. Kageyama: Ele não deixou específico filho, mas mesmo assim você tem direito à herança. Seu carro, como você já fez 18 anos, o receberá quando chegar na capital.

(N/A: gente eu pesquisei e parece que a idade mínima para dirigir no Japão é 18 e a maior idade é 20, se estiver errado ignorem e sigam o roteiro.)

Tobio: Ta mãe eu já entendi, eu vou conversar com Kenma não precisa se preocupar. –Por eu ser mais novo minha mãe sempre pensa que vão me maltratar, já que não sabem da minha existência. –Qualquer coisa eu esfrego o DNA na cara de quem não aceitar.

Minha mãe pareceu se tranquilizar um pouco, afagou meus cabelos e me abraçou.

Sra: Kageyama: Eu sinto muito por você passar por isso. Se eu ao menos tivesse sido a esposa dele, você teria tido a atenção de um pai. –lágrimas se formavam nos olhos dela.

Tobio: Se ele não quis me assumir publicamente, o problema é dele, eu sou muito feliz com você e com o idiota do Oikawa. Mesmo que eu o odeie ele nunca me deixou de lado. Muito menos você mãe, eu tenho orgulho de você. –Agora eu estava afagando os cabelos dela enquanto ela me abraçava.

Ficamos em silêncio até ela mostrar um sorriso. Eu realmente não sinto rancor do meu pai e amo minha mãe mais do que tudo, ela me ensinou que nunca devo abaixar minha cabeça para ninguém. Eu vou atrás do que eu tenho direito.

UMA SEMANA DEPOIS

Já estava dentro do avião rumo a Tóquio, não havia passado por turbulências até agora, então tudo indica que seria um voo bem tranquilo.

Meus pais se conheceram em uma cidade pequena e por isso foi mais fácil esconder minha indentidade. Já fui para Tokyo várias vezes com meu pai a passeio então conheço algumas coisas, porém estou um pouco tenso de como será a conversa com Kenma.

Com um voo de 1h e 30 min eu ja estava pousando, foi bem rápido afinal eu não morava tão distante. Desci do avião com minha bagagem de mão e me prontifiquei a tirar uma foto.

 Desci do avião com minha bagagem de mão e me prontifiquei a tirar uma foto

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