Uma visita depois de 17 anos, pode tirar novamente os dias de paz dessa turma.
É aceitar, ou aceitar...
As escolhas são poucas, e a recompensa é excelente.
Eles estão voltando, ainda mais fortes.
Próxima parada: Texas
O carro estava escuro, o único claro era a estrada, iluminada pelos faróis. Eu queria ver Jisoo, ver seu rosto, sorri imaginando que o coração dela deve ter voltado a bater normalmente, depois de ter tipo quase um ataque cardíaco.
— Me desculpe pela recepção na base.
— Suas tias e sua mãe são bem assustadoras quando elas querem, e acho que quando elas não querem também.
Soltei um riso nasal.
— Elas realmente são, e olha que você nem viu a mamãe.
— Ela sabe que você está comigo?
— Bom, ela não sabia, mas já deve ter chegado a seus ouvidos.
— Eu devo voltar e te devolver?
— Não seja boba, está tudo bem.
Jisoo ligou o som do carro, a voz de Billie Eilish cantando lovely foi ouvido. Eu estranhamente me senti em paz naquele carro, com aquela companhia, com aquela voz preenchendo o ambiente, o barulho do carro, sozinhas em uma pista deserta no meio de uma escuridão.
Ela parou o carro no meio de um matagal, apagou os faróis, e baixou o volume do som.
— Está tudo bem? – Talvez aqui, fosse um bom lugar para ela me matar, ou me entregar a Joseph.
— Sim, eu vou te levar em um lugar, só vou me certificar que ninguém nos seguiu.
Soltei uma respiração que nem sabia que estava prendendo com aquela resposta.
— Alguém já te falou que sua companhia é muito boa? – Ela disse tão baixo, quanto a música que tocava no rádio.
— Acho que o tio Krystian gosta da minha companhia.
— Dois nerds provavelmente devem se entender.
Senti uma mão dela na minha coxa, meu coração disparou automaticamente com aquele toque.
— Acho que ninguém nos seguiu, podemos ir. – Ela tirou a mão da minha coxa, eu estranhamente senti falta do toque.
Jisoo ligou o carro, e seguiu um caminho de terra por aquele matagal, parecia uma floresta na verdade, era rodeado de árvores.
— Será que eu deveria ter ouvido minha mãe, e não ter vindo com você?
Ela soltou uma gargalhada alta.
— Calma garota, você vai gostar, eu preciso fazer o seu "acho que confio em você" se tornar um "eu confio em você".
— Por enquanto ainda é um "Acho que confio em você".
— Okay, eu posso lidar com isso por enquanto.
Ela aumentou o som novamente, depois de uns 15 minutos chegamos no local, era uma casinha abandonada no meio da floresta.
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